Coleção pessoal de glaucia_oliveira

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Eu estou evoluído.
Não sou mais a mesma pessoa que um dia se perdeu em meio a dores, ilusões e pequenas batalhas. Eu aprendi que crescer não é apenas viver, é transformar. Não sou refém do que me feriu, nem prisioneiro do que ficou para trás. Hoje, caminho leve, mas com passos firmes. Minha mente é mais lúcida, meu coração mais forte e minha alma mais livre. Evoluir é reconhecer que nada externo me define, é compreender que a verdadeira vitória é me tornar maior do que tudo que tentou me diminuir.
Glaucia Araújo

A lei do retorno é como um eco invisível da vida: tudo aquilo que oferecemos ao mundo encontra um caminho para voltar até nós. Muitos a chamam de justiça divina, outros de energia universal, mas no fundo, trata-se de uma verdade simples — nossas atitudes carregam consequências.
Quando espalhamos amor, respeito e bondade, abrimos espaço para que esses mesmos sentimentos floresçam em nosso caminho. O inverso também é inevitável: quem semeia dor, injustiça e ingratidão cedo ou tarde se depara com o reflexo do que causou. A vida pode até parecer demorar a ajustar as contas, mas ela nunca esquece.
A lei do retorno nos ensina que nada fica impune e nada é desperdiçado. É um convite à consciência: pensar antes de agir, falar antes de ferir, escolher antes de se arrepender. Pois cada gesto, por menor que pareça, é como uma semente lançada ao solo da existência. Mais cedo ou mais tarde, ela germina e volta para o coração de quem a plantou.
Assim, viver de forma íntegra e justa não é apenas uma questão de ética, mas de sabedoria. Afinal, tudo o que damos à vida, a vida nos devolve — às vezes em dobro.


Glaucia Araújo

Espero que, em algum silêncio da sua rotina, você finalmente se encontre com a verdade das suas escolhas. A ruindade não é um detalhe; é uma construção diária que cobra em retorno solidão, reputação destruída e oportunidades perdidas. Talvez você já esteja pagando caro — relacionamentos quebrados, palavras que não voltam, portas que não se abrem mais. Pergunte a si mesmo: o que ficou? O que somei na minha vida? Se a resposta for nada, então resta uma escolha: continuar pagando ou aprender e mudar.
Glaucia Araújo

Espero que você tenha tempo para olhar para si e perceber a ruindade que carregou. Tudo tem preço, e você está pagando caro — não em dinheiro, mas em vazio, em solidão, em fracasso. No fim, o que você somou na sua vida? Nada além de restos de escolhas podres.
Glaucia Araújo

Espero que, em algum momento, você se permita refletir sobre o peso das suas ações. A maldade nunca passa ilesa: ela retorna em forma de perdas, de ausências, de silêncios que ecoam. O tempo cobra, e cobra alto. E quando você olhar para trás, a pergunta será inevitável: o que realmente somei à minha vida? Valores ou apenas ruínas?
Glaucia Araujo

O tempo é implacável, ele não perdoa. Cada gesto, cada palavra carregada de veneno, cada escolha egoísta deixou marcas não só nos outros, mas em você mesmo. E agora, diante desse vazio que insiste em te rodear, só resta a pergunta que não pode ser silenciada: o que você somou de verdade na sua vida? Respeito? Amor? Gratidão? Ou apenas fragmentos de relacionamentos quebrados, arrependimentos guardados e lembranças que não trazem orgulho?
Glaucia Araújo

A tristeza de uma mulher é uma ferida aberta que o tempo não cicatriza, é um silêncio que grita dentro do peito, sufocando cada suspiro. É acordar todos os dias com um vazio que não se preenche, mesmo rodeada de pessoas. É estar em um lugar cheio de vozes e ainda assim sentir-se invisível.
Ela carrega nos olhos um mar de lágrimas que raramente deixa transbordar, porque o mundo não tem paciência para sua dor. Aprende a sorrir quando tudo dentro dela está em pedaços, aprende a dizer “está tudo bem” quando, na verdade, tudo está desmoronando. A tristeza de uma mulher é uma prisão sem grades, mas com correntes pesadas que a arrastam, tornando seus passos lentos e sua alma cansada.
Não é apenas a dor de um momento, mas a soma de várias decepções, de amores não correspondidos, de promessas quebradas, de sonhos arrancados sem piedade. É o coração se doando inteiro e recebendo migalhas. É acreditar nas palavras e ser ferida pelas ações. É esperar o abraço e receber apenas distância.
O mais cruel é que, mesmo dilacerada, ela continua a ser pilar. Segura os outros, enquanto dentro de si tudo desmorona. Cuida, mesmo quando não é cuidada. Ama, mesmo quando não é amada. E sua tristeza cresce justamente porque se doa além da medida, até perder de vista a si mesma.
Mas há uma verdade que poucos percebem: a tristeza de uma mulher pode afundá-la, mas também a ensina a voar. Do fundo da dor, nasce a força que ninguém imaginava. Do cansaço, nasce a coragem de recomeçar. E quando ela decide renascer, não há dor que a detenha, não há corrente que a prenda, não há tristeza que consiga vencê-la.
Porque a tristeza de uma mulher, por mais profunda e cruel que seja, também é a chama que a transforma. É o caminho da queda que a leva ao auge de si mesma. Ela sofre, sim. Ela chora, sim. Mas um dia, essa mesma tristeza se tornará apenas lembrança, e dela surgirá uma mulher ainda mais forte, mais consciente e impossível de ser ignorada.
Gláucia Araújo

Uma mulher triste não chora apenas pelos olhos, mas pelo coração. Ela carrega no peito um silêncio pesado, como se cada batida fosse um lembrete daquilo que não deu certo. Sua dor não está só nas lágrimas que caem, mas também no sorriso que já não consegue sustentar.


Ela olha para o espelho e enxerga alguém que já acreditou em promessas, que já sonhou com finais felizes, mas que agora sente que a vida roubou um pouco da sua essência. A tristeza dela não é passageira, é profunda, é como um nó preso na garganta que não se desfaz.


Mesmo assim, dentro dessa mulher existe uma força escondida. Porque só quem sente a tristeza de verdade sabe o quanto é necessário ser forte para acordar todos os dias, vestir a própria dor e seguir em frente.


Gláucia Araújo

Ninguém vive para semente. A vida é um sopro, um instante passageiro, e por mais que lutemos para deixar raízes firmes, o tempo sempre mostra que nada é eterno. Muitas vezes, somos obrigados a pagar por dores que não nos pertencem, por culpas que não são nossas e por escolhas que nunca fizemos. A injustiça caminha ao lado da existência, e, ainda assim, precisamos seguir, como se fôssemos responsáveis por fardos alheios.
A verdade é que a vida não pergunta se estamos prontos, ela simplesmente cobra. E, nesse caminho de cobranças silenciosas e contas que nunca abrimos, aprendemos que nem sempre a justiça vem de fora — às vezes, só nasce dentro de nós, no momento em que decidimos não carregar mais aquilo que não nos cabe.
Gláucia Araújo

O amor e o ódio não estão em lados opostos, estão na mesma cama. Dormem juntos, acordam juntos, se confundem. Quem ama com intensidade, quando se decepciona, odeia com a mesma fúria. É no excesso que mora o perigo: o mesmo olhar que já foi desejo, vira veneno; o mesmo toque que já foi abrigo, se torna repulsa. Amor e ódio andam de mãos dadas, e quando um cai, arrasta o outro para o abismo.


Gláucia Araújo

Eu pensei que você era diferente. Acreditei nas suas palavras, nos gestos que pareciam sinceros, nos detalhes que me fizeram enxergar em você algo raro em meio a tanta falsidade que existe no mundo. Mas, no fim, você mostrou ser apenas mais um disfarçado, mais um personagem que se sustenta em promessas vazias e em uma máscara que cai quando já não lhe serve mais.
O meu erro foi esperar grandeza de alguém pequeno, acreditar em verdade onde só existia conveniência, enxergar luz em quem sempre foi sombra. Eu pensei que você era diferente, mas a diferença estava apenas na ilusão que criei. Você nunca foi especial, nunca foi único, nunca foi aquilo que eu imaginei.
Hoje entendo: a decepção não é sobre quem você é, mas sobre quem eu quis acreditar que você fosse. E agora, olhando de frente, percebo que não perdi nada. Pelo contrário, me libertei de mais um fardo, de mais um vazio disfarçado de amor.
Porque, no fundo, você não era diferente. Era só mais um.
Glaucia Araújo

O ser humano se autoproclama racional, mas é justamente a sua razão que o conduz à crueldade. Nenhum animal constrói abatedouros em massa, nenhuma espécie além da nossa mata por prazer, ostentação ou vaidade. O lobo mata para sobreviver, o leão para alimentar a sua prole. O homem, porém, mata para afirmar um poder que não possui, para preencher um vazio que nunca será saciado.
Enquanto o animal carrega a pureza do instinto, o humano carrega a corrupção da consciência. Ele se orgulha de sua inteligência, mas a usa para torturar, explorar e subjugar os mais frágeis. É o único ser capaz de transformar a Terra em cemitério e chamar isso de progresso.
Chama os animais de irracionais, mas quem é mais irracional: o que segue sua natureza ou o que destrói a própria casa onde vive? O homem constrói religiões e fala de alma, mas não enxerga o sagrado que pulsa em cada vida que ele despreza. Ele se coloca no trono da criação, quando na verdade não passa de um predador travestido de civilizado.
O animal não conhece o ódio, o rancor ou a vingança. Já o homem se alimenta disso, como se fosse parte de sua essência. Talvez por isso tema tanto os animais: porque neles há uma pureza que escancara a podridão que o humano insiste em chamar de “evolução”.


Glaucia Araújo

O ser humano é a única criatura capaz de transformar o planeta em um vasto cemitério e chamar isso de civilização. Enquanto os animais seguem o ciclo da vida com equilíbrio, o homem rasga a terra, envenena as águas, sufoca o ar e ergue impérios sobre os ossos daquilo que destrói. É a praga consciente, a doença que caminha de pé, vestida de orgulho e vaidade.
Os animais nunca conheceram a palavra “domínio”. Eles coexistem. Caçam apenas o necessário, dormem em paz com a própria natureza. Já o homem inventou a ganância, multiplicou a dor e declarou guerra contra tudo que respira. Chama isso de progresso, mas é apenas ruína adiada.
Na sua arrogância, acredita ser o dono da criação, mas na verdade é o carrasco do mundo. Nenhum predador foi tão cruel, nenhum vírus tão persistente quanto o ser humano. Se a Terra pudesse falar, gritaria em desespero contra seu hóspede mais nocivo.
E enquanto os animais guardam silêncio, inocência e equilíbrio, o homem cava sua própria extinção com as próprias mãos. O fim não virá como um castigo divino, mas como consequência inevitável da loucura humana. O apocalipse já não é uma ameaça distante: ele habita cada floresta derrubada, cada rio poluído, cada animal silenciado pelo grito insaciável do homem.
No dia em que os humanos desaparecerem, o planeta respirará alívio. Os animais, livres do carrasco, voltarão a reger o ciclo sagrado da vida. E então ficará claro: a verdadeira praga nunca foram eles — sempre fomos nós.


Glaucia Araújo

Existem pessoas que simplesmente não merecem a sua atenção. Gente que só aparece quando precisa sugar algo de você, mas que nunca está quando é a sua vez de precisar. Pessoas que diminuem suas conquistas, que zombam dos seus sentimentos, que te cercam de inveja e negatividade. Dar atenção para esse tipo de gente é como desperdiçar energia preciosa em algo que não retorna nada de bom.
Atenção é valor, é cuidado, é escolha. Quem não te respeita, não te apoia e não sabe reconhecer quem você é, não tem direito a ocupar espaço na sua vida. Não se culpe por fechar as portas. Você não deve nada a quem não sabe somar.

Tudo mudou.
Um dia eu era a mulher que você dizia admirar, aquela que te despertava desejo, carinho e respeito. Hoje, diante dos seus olhos, pareço ter perdido essa essência — como se o tempo tivesse apagado o brilho que antes você enxergava em mim.
Você já não me olha mais como mulher, não me enxerga como alguém que pulsa, que sente, que precisa ser vista. É como se eu tivesse virado apenas presença, rotina, um corpo que existe ao seu lado, mas não desperta nada dentro de você.
E isso dói. Dói porque eu continuo sendo mulher, com minhas forças, minhas fragilidades, minhas vontades e a necessidade de ser reconhecida. O que mudou não foi em mim, mas em como você escolheu me ver — ou melhor, deixou de ver.
Agora carrego em silêncio a ausência do seu olhar, e percebo: pior do que perder o amor, é ser esquecida como mulher.


Glaucia Araújo

Meus sentimentos já não são os mesmos.
Tudo aquilo que um dia existiu em mim por você simplesmente se perdeu no tempo e nas suas atitudes. O que eu sentia morreu aos poucos, até sobrar só indiferença. Não tenho mais a mesma entrega, não tenho mais o mesmo olhar, não tenho mais o mesmo coração voltado pra você.
Hoje eu vejo claro: o que restou não é amor, é apenas lembrança. E lembrança não sustenta nada.

Glaucia Araújo

Ainda lembro de você, mas não como antes.
A lembrança existe, mas já não me pesa. Você faz parte da minha história, não do meu presente. O que um dia foi forte, hoje é apenas rastro, eco distante que não me afeta mais. Lembro porque vivi, mas não porque ainda sinto. Você ficou no passado, e é lá que vai continuar morto e enterrado.

Você morreu para mim.
Não fisicamente, mas dentro do meu coração, onde já não existe espaço para você. O que um dia foi amor virou pó, e o que restou foi apenas o vazio de alguém que já não me diz nada.
Morreu quando deixou de me enxergar, quando deixou de me respeitar, quando me fez sentir sozinha mesmo ao seu lado. Morreu quando suas atitudes falaram mais alto que qualquer palavra.
Hoje, falar de você é como falar de alguém distante, apagado, inexistente. Alguém que invadiu minha vida suavemente de forma ardilosa e não valorizou e me perdeu para sempre, se eu disser sinto muito vou está mentindo quero que você suma da minha vida e nunca mais pense que um dia tu me terás novamente.

“Nunca fui segunda opção e nunca serei submissa a quem não me valoriza. Não nasci para ser opção de ninguém, nem para me curvar aos caprichos de quem se acha superior. Meu respeito se conquista, minha presença se merece, e minha força não admite submissão. Quem tenta me diminuir ou me colocar no lugar de segundo plano logo descobre que está lidando com alguém que não se dobra, que não implora e que não aceita migalhas. Eu sou inteira, intensa e imparável — quem não me enxerga assim, não merece nem meu tempo, nem meu olhar. Aqui, ou você reconhece meu valor, ou desaparece da minha vida.”


Gláucia Araújo

⁠Nada dura para sempre — e talvez seja justamente aí que esteja a beleza e a dor da vida. As coisas mudam, pessoas vêm e vão, sentimentos se transformam. O que hoje parece eterno, amanhã pode ser só lembrança. A impermanência nos obriga a valorizar o agora, porque ele é tudo o que realmente temos. E, ao mesmo tempo, nos ensina a desapegar, a compreender que perder faz parte de viver. Nada dura para sempre, mas é nesse ciclo de começo, auge e fim que a vida encontra sentido.


Glaucia Araújo