Coleção pessoal de Gladstonjunior

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“Não importa a cor de quem canta senão acorde que encanta.” ⁠

“Supremacia branca? Que tal supremacia do esforço à desídia; supremacia do esmero à demagogia; supremacia do ímpeto virtuoso às cantilenas de vitimização; supremacia do trabalho ao ócio; supremacia da raça humana sobre as narrativas. Se a cor da pele for preta, amarela ou branca, em verdade, pouco importa. Quando a disposição que emana do indivíduo impõe-se frente a toda e qualquer adversidade, estas tornam-se conquistas de diversidades.” ⁠

“Dizer-se que o homem sem a sua vaidade é como um tubarão desdentado não é senão um paralogismo retórico. Todos, sem qualquer exceção, somos vaidosos. Até mesmo aqueles que se jactam de não sê-lo estão despudoradamente sendo.” ⁠

“Ver ou ouvir um aluno utilizando um termo que fora ensinado por mim não é outra senão uma catarse que funciona como uma panaceia às minhas agruras diárias. Fico com a nítida sensação de que, às vezes, só há que se apontar o caminho.” ⁠

“As inesquecíveis brincadeiras de cujas lembranças não podemos nos esquecer, servem, em verdade uníssona, como um sucedâneo aos maus agouros aduzidos pelas tecnologias contemporâneas.” ⁠

⁠“Para melhor ou pior, não te incomodes com as asnices alheias; apenas, a título de generosidade, dê-lhes alfafa ou feno e, inadvertidamente, deixe-as galopar pelas savanas da vida.”

“Vez ou outra, busco, claudicante, uma resposta plausível para tamanho descaso com a educação. Não me ocorre nada além daquilo que vejo e percebo pari passo aos responsáveis, isto é: um deserto de boas ideias.” ⁠

“No fim do dia, patentemente, questiono-me? Teria sido exitoso, quando das tentativas de desvendar àqueles olhos? ⁠

⁠“quando me veres passar, onde quer que seja, grite-me! Brande seus braços para que lhe veja. Torne-me presente para que o passado não me esqueça...”

“É preciso muito cuidado com a obesidade mental, às vezes, uma boa leitura promove o fim do sedentarismo intelectual” ⁠

“Pois claro... A vida assim continua com suas peculiaridades a me surpreender, aqui e ali. A se julgar pela sorte de acontecimentos que, diga-se, simplesmente, se rastejam em minha direção, não há porque reclamar de nada tampouco almejar qualquer futuro que não seja alvissareiro a não mais poder.” ⁠

“Se era amor? De fato, ainda não sei! todavia, para todos os efeitos, agira como tal na forma e no conteúdo... Se deixaste saudades? Penso que não! Saudade é, na maioria dos casos, algo positivo e agradável de se sentir... pois muito bem... e quando não se senti nada?” ⁠

“O futuro auspicioso que tanto projeto para mim e todos ao meu redor, certamente, formar-se-á lutando o bom combate contra os que deliberadamente tisnam o ordenamento jurídico”. ⁠

“Vez ou outra, a despeito de impingir-lhes um ponto de vista que a mim me parece tão claro quanto a luz do Sol ao meio do dia, temo ter de ser aquele a constatar a inépcia e inaptidão justamente daqueles que deveriam ser os primeiros a esmerar as leis vigentes”. ⁠

“Cabe a nós, soturnamente, viver à espera desmedida de uma sublevação dos justos e, com efeito, não sucumbir à súcia togada que aí está.” ⁠

“Há um determinado momento em que se tem de decidir... Deixar de tergiversações cotidianas... Esquecer dos subterfúgios como válvulas de escape... Flertar diuturnamente com a coragem... Engolfar-se aos solenes desafios da vida... Crescer realmente dói; mas continuar na perene infância, dói mais ainda.” ⁠

“Oxalá os oximoros metafóricos e as dialéticas paradoxais não precisem ser explicadas para pessoas que usam corriqueiramente suas respectivas massas cinzentas.” ⁠

“A preguiça e a malimolência invadem meu corpo quando tenho de explicar diuturnamente o óbvio, que justamente por sê-lo, não caberia qualquer explanação.” ⁠

“A coerência é indefectivelmente a homenagem que a honra presta à verdade. Esta, por sua vez, é o antídoto infalível contra os medíocres.” ⁠

“A defenestração de valores morais e o desiderato de se fazer justiça sob o pretexto de estar se interpretando a norma jurídica de maneira literal é algo que, definitivamente, jamais condescenderei.” ⁠