Coleção pessoal de GiusepeBertoli

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Te amo sem saber como, nem quando, nem onde, te amo diretamente sem problemas nem orgulho: assim te amo porque não sei amar de outra maneira.

Amo-te como se amam certas coisas obscuras, secretamente, entre a sombra e a alma.

Amo-te tanto.
E nunca te beijei...
E nesse beijo, amor, que eu não te dei, guardo os versos mais lindos que te fiz.

A gente tem muito pudor de parecer ridículos, melosos, piegas, bregas, românticos, pueris banais.

Queríamos ser épicos, heroicos, românticos, descabelados, suicidas, porque era duro lá fora fingir que éramos pessoas como as outras.

Homens românticos são raros,
porque são raras as mulheres que sabem valorizá-los.

Vale muito ter lutado e cantado, vale muito ter vivido se o amor me acompanha.

Quero fazer contigo
o que a primavera faz com as cerejas.

Ainda que chova, ainda que doa. Ainda que a distância corroa as horas do dia e caia a noite sem estrelas, o mundo brilha um pouquinho mais a cada vez que você sorri.

A poesia tem comunicação secreta com os sofrimentos do homem.

Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo.

É difícil me iludir, porque não costumo esperar muito de ninguém. Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra e quem não sabe mentir direito. Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça, não atendo o telefone se não estou com vontade de conversar.

Faz um bom tempo que a vontade de escrever e de poetizar se resume a você.

Fim de tarde. Dia banal, terça, quarta-feira. Eu estava me sentindo muito triste. Você pode dizer que isso tem sido frequente demais, até mesmo um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste? Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura. Projeções: e amanhã, e depois? E trabalho, amor, moradia? O que vai acontecer? Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará. Essas coisas meio piegas, meio burras, eu vinha pensando naquele dia. Resolvi andar.

Endureci um pouco, desacreditei muito das coisas, sobretudo das pessoas e suas boas intenções.

Eu quero beijos intermináveis, carinho na nuca, abraço aconchegante, sorrisos sem porquês, eu te amo inesperado, beijos na testa, mãos dadas, dedos entrelaçados, corpos colados, suspiros sem perceber… Eu quero apenas um amor para ser feliz, sorrir de verdade com um motivo.

Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Uma solidão de artista e um ar sensato de cientista… tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.

⁠Eu começo hoje sem ao certo saber onde decorrer minhas lamúrias, preciso de apenas 1 minuto sem pensar em nada que me faça não dormir, me sinto estranho e impotente, e para min sempre é problemático o fato de eu não conseguir controlar o mundo.
O mais estranho, porem, é o fato de eu ter o entendimento de que as pessoas são responsáveis pelas próprias decisões, mesmo tendo essa noção ainda tem a sensação de que poderia ajudar em algo, mas minha pouca empatia ou sei lá o que eu tenho de errado me impede disso, acho que meu medo de ser inconveniente.
Penso eu que ser um eco na mente de alguém, é o mesmo que colocar uma maldição nesse alguém, enfim, é algo que eu não quero que aconteça.

Amar é ter um pássaro pousado no dedo.
Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que,
a qualquer momento, ele pode voar.

Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar em vão, para trazer a linha de volta. É aceitar doer inteiro até florir de novo.