Coleção pessoal de gilcineia
Não adianta apenas ser bom. A gente precisa se esforçar para fazer com que a vida dos outros seja boa também.
O tempo nem sempre cura tudo. Tenho feridas que já cicatrizaram, mas que insistem em latejar quando o dia está nublado.
Procurei palavras bonitas para te escrever. Vasculhei dicionários, gavetas e gramáticas, mas não encontrei nada que pudesse dar uma definição exata do meu sentimento por você.
Um dia desses, eu separo um tempinho e ponho em dia todos os choros que não tenho tido tempo de chorar.
Minha memória é um rio caudaloso
Onde, às vezes, eu me vejo submersa,
Afogada, asfixiada.
É um rio de torrentes que me arrasta
E me joga de um lado para outro,
Contra rostos, mãos, casas, esperanças,
Idéias, planos, ruas, despedidas,
Montes, mares, angústias e caminhos,
Pernas, pés, praias, solidão...
Estendo as mãos, as margens longe...
E vou me debatendo
Até que a voz do tempo
E o correr dos dias
Me salvem de mim mesma
E me coloquem outra vez
Nas margens tranqüilas do esquecer.
Na vida, a gente somente depende de alguém que confie na gente, que não desista da gente. Uma âncora, um apoio, um ferrolho, um colo.
Temos o direito de fazer promessas de amor que nunca serão cumpridas. Não há graça nenhuma em falar somente aquilo que se pode fazer.
Uma relação nem sempre termina porque não é feliz. Às vezes termina para preservar a felicidade da memória.
Perder-se é uma maneira de fazer novos caminhos e quebrar a rotina. Ninguém acha um atalho sem se perder antes