Coleção pessoal de gilbertobegiato
Comumente quando não temos coragem e interesse de colocar em prática uma teoria sensata, chamamos isso de utopia.
O exemplo de Jesus nos ensina que bondade é amar as pessoas mais do que elas merecem. Jesus fez isso por nós na cruz.
Assim, da mesma forma que a família como Santuário da Vida se torna uma Igreja Doméstica, também a Igreja como Instituição deve ser mais Família para se tornar mais próxima dos seus filhos.
No matrimônio o ar que respiramos é o amor, o alimento é a compreensão, a sobrevivência é o perdão, a segurança é a confiança pela fidelidade e a motivação maior é fazer o outro feliz.
Matrimônio é uma “via de mão dupla” (reciprocidade) onde o casal deve caminhar como se fosse “via de mão única” (uma só carne), cujo destino é a felicidade do outro.
Precisamos aprender a construir um sonho duradouro com quem amamos! Precisamos aprender a perdoar e respeitar o outro! Precisamos rir e chorar, amar e perdoar com facilidade! Precisamos ser responsáveis e educarmos nossas crianças em um berço familiar sadio onde a fidelidade, honestidade e respeito mútuo estejam presentes.
A honestidade do casal neste caso é fundamental. A separação não é o ideal de Deus. Mas entre o ideal e o real é fundamental que o Cristo real se faça presente na vida daqueles que não conseguiram viver o ideal. A crucificação do seu filho na cruz não era o ideal de Deus, mas diante da real situação da humanidade, Jesus se fez ideal, num sacrifício proposital e consensual. Usar de misericórdia para com todos é viver, a exemplo de Cristo, o ideal de Deus.
É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais. Se a criança for educada para o amor, tornará semente de uma sociedade sadia.
O matrimônio é indissolúvel, como dom de Deus, portanto a indissolubilidade não pode ser vista somente e simplesmente como uma lei. A Fé não busca o conflito, mas sim o domínio da liberdade e da tolerância mútua. Mas não pode deixar-se formatar nas etiquetas estereotipadas da modernidade. Não seria o caso de antes de questionarmos a falência da indissolubilidade do casamento rever os valores e princípios que hoje norteiam esta união?
Somos uma sociedade adultera! Adulteramos o amor ao próximo quando menosprezamos o outro e somos infiéis na forma como buscamos a verdadeira felicidade e o respeito ao outro.
A cobrança de uma consciência pesada é o inferno da alma e deste inferno interior não há como escapar.
Há quem professe a fé, mas não defende a vida! Há quem se diz ateu e é defensor da vida! Há quem não possui religião e defende a vida! Há quem use a fé para se enriquecer. Mas também existem religiosos que morrem por defenderem a vida! É no campo pela luta através da justiça social que hoje encontramos muitos mártires. Geralmente estes mártires não estão cercados de adoradores e bajuladores. Foi assim com Cristo na cruz.
Para saber se sou do bem tenho que ter a coragem de perguntar: Se acaso partisse hoje desta vida o que eu deixei de bom? O quanto me esforcei para que o mundo fosse melhor? Ao invés de achar ou defender minha religião como a melhor, deveria ter a coragem de perguntar: O quanto minha religião tem me feito melhor? Ao invés de eu perder tempo denegrindo a fé, a opção e a religião dos outros, deveria utilizar este tempo para amar.
O chamado de Deus passa por três momentos distintos: Primeiro a vida, bem mais precioso do criador! Segundo a felicidade, razão maior da criação! E terceiro a missão, nossa primeira missão é o amor!
