Coleção pessoal de gilbertobegiato

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A fé é um avanço para além da razão.

Enquanto a razão remói, o coração sonha. O equilíbrio entre a razão e o coração é o que torna o homem transcendente. A transcendência é a capacidade e o desejo de romper limites, de ir além, superar e violar os interditos. A fé é aquela que ilumina a dúvida entre ouvir a voz da razão e o apelo do coração.

Enquanto que a razão se contenta com a lógica, o coração experimenta o extraordinário do que parecia impossível.

A coragem admite a possibilidade de enfrentar o desafio, mesmo que a razão diga que é impossível.

Enquanto a razão não compreende e tenta entender, o coração enfrenta o desconhecido.

O medo fecha todas as portas e só o covarde tem medo de avançar naquilo que só o coração entende.

Corajoso é aquele que age e vive pelo coração.

A luz que mais brilha é aquela que mantemos acesa dentro de nós: a fé!

O extraordinário não é a cura de um cego, mas a conquista dos direitos de todos. Esta luta tem muito mais haver com Cristo.

No Reino de Deus, a lei é o amor e o poder é o servir. O amor gera a esperança e o serviço gera a realização.

O cristão é aquele que vive a utopia do Reino como realidade de vida.

Vivemos a ilusão tratando-a como realidade e deixamos de viver a realidade tratando-a como utopia.

Comumente quando não temos coragem e interesse de colocar em prática uma teoria sensata, chamamos isso de utopia.

O exemplo de Jesus nos ensina que bondade é amar as pessoas mais do que elas merecem. Jesus fez isso por nós na cruz.

Assim, da mesma forma que a família como Santuário da Vida se torna uma Igreja Doméstica, também a Igreja como Instituição deve ser mais Família para se tornar mais próxima dos seus filhos.

No matrimônio o ar que respiramos é o amor, o alimento é a compreensão, a sobrevivência é o perdão, a segurança é a confiança pela fidelidade e a motivação maior é fazer o outro feliz.

Matrimônio é uma “via de mão dupla” (reciprocidade) onde o casal deve caminhar como se fosse “via de mão única” (uma só carne), cujo destino é a felicidade do outro.

Precisamos aprender a construir um sonho duradouro com quem amamos! Precisamos aprender a perdoar e respeitar o outro! Precisamos rir e chorar, amar e perdoar com facilidade! Precisamos ser responsáveis e educarmos nossas crianças em um berço familiar sadio onde a fidelidade, honestidade e respeito mútuo estejam presentes.

A honestidade do casal neste caso é fundamental. A separação não é o ideal de Deus. Mas entre o ideal e o real é fundamental que o Cristo real se faça presente na vida daqueles que não conseguiram viver o ideal. A crucificação do seu filho na cruz não era o ideal de Deus, mas diante da real situação da humanidade, Jesus se fez ideal, num sacrifício proposital e consensual. Usar de misericórdia para com todos é viver, a exemplo de Cristo, o ideal de Deus.

Não pode haver vida onde a Lei sobressai à Graça.