Coleção pessoal de Brasileiro_Geziely

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Todas as pessoas podem ser grandes porque todas podem servir. Não é preciso ter um diploma universitário para servir. Não é preciso fazer concordar o sujeito e o verbo para servir. Basta um coração cheio de graça. Uma alma gerada pelo amor.

Só tem dois dias no meu diário: Hoje e aquele Grande Dia.

Eu não vou colocar minha a base de minha fé em bugigangas e invenções. Com um jovem com grande parte de minha vida ainda pela frente, eu decidi bem cedo dar minha vida por algo absoluto e eterno. Não para estes pequenos deuses que estão por aí hoje, e amanhã se vão, mas para Deus que é o mesmo ontem, hoje e para sempre.

Eu Tenho Um Sonho

Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação.

Cem anos atrás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham murchados nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros.

Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre.

Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação.

Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria terra. Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição.

De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com “fundos insuficientes”.

Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça.

Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranquilizante do gradualismo.

Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia.

Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial.

Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus.

Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este verão sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre.

Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa liberdade. Nós não podemos caminhar só.

E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, “Quando vocês estarão satisfeitos?”

Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar. Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza.

Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de você vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Você são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor.

Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixe caiar no vale de desespero.

Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença – nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.

Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.

“Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.

Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,

De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!”

E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.

E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.

Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.

Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.

Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.

Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.

Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.

Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.

Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.

Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.

E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho espiritual negro:

Livre afinal, livre afinal.

Em busca de ESPERANÇA!

⁠CERTO ANCIÃO de uma tribo indígena, no interior do amazonas... Muito indignado com a atitude de alguns dos chefes da tribo; decidiu marcar uma reunião, e deixou bem claro que queria que todos os habitantes daquela comunidade se reunissem na beira do riacho ao pôr-do-sol.
E assim foi, todos se reunirão no local e na hora estipulada; sem entender do que se tratava, foi um turista observar tal situação. Ao chegar no local ele percebeu que todos estavam no mais tênue e profundo silêncio, a princípio ele não reclamou e não disse nada só observou tal situação com um olhar de desconfiança.
Uma hora depois o Ansião quebra o silêncio, e com a voz suave e com a paz de espírito já instaurada, ele fala: Meus queridos! Já vi de quase tudo neste mundo, vi o amor nascer nos mais puros corações, também vi o ódio tomar conta destes corações, vivenciei muitos amanheceres e entardeceres, presenciei o nascer de muitas pessoas, bem como também vi pessoas próximas a mim morrerem, assim é a vida cheia de altos e baixos, lutas e derrotas, ganhos e perdas, alegria e dor; sempre por de traz da felicidade há uma pitadinha de tristeza. Ele parou um pouco para observar aquelas pessoas que os ouvia e assim continuou... Como eu disse: Já passei por quase tudo, mas é a primeira vez de minha vida que vejo uma geração de pessoas tão incrédulas e frias, pela primeira vez vejo homens querendo o poder; a ganância e o egoísmo têm tomado conta dos corações, e o AMOR? Aaaah o amor para onde ele foi? Olho ao redor e não o encontro, grito por ele e só vejo guerra, fome e poluição; vejo corações sendo devorados; vejo almas inocentes sendo corrompidas pelo mal. E o que estamos fazendo para melhorar isso? NADA gritou uma menina aos prantos atrás de uma arvore, esta palavra foi tão pesada que continuou a ecoar pelo ambiente por poucos e logos minutos; Isso mesmo respondeu o Ancião quebrando aquele silêncio, não estamos fazendo nada além de alimentar este mal que está nos assolando. Sabe o que dói? Não né? Dói saber que por mais que ainda exista o amor nos corações, por mais que ainda tenha algumas luzes acesas no mundo, a escuridão está tão grande que é capaz de corromper todas estas almas e apagar estas luzes. O que faremos? Perguntou certo menino. O ancião pensou e pensou até chegar a um veredito, plantaremos o amor nos corações novamente e fortaleceremos nossas raízes para que quando o mal vier estivermos fortes e só assim não seremos corrompidos; uma outra voz ecoou no meio da multidão, como acabar com o mal que já está instaurado em nosso meio? O ancião mais uma vez pensativo respondeu a melhor solução é disseminar a luz, pois não há noite que resiste ao brilho e a majestosidade de um sol. Então meus queridos que venhamos se luz, enquanto o que existe é trevas, venhamos ser a diferença que o mundo tanto precisa, venhamos ser paz enquanto no mundo só exista guerra, pois é com a luz que conseguimos vencer o mal.
Ao terminar o discurso o ancião agradeceu a todos pela atenção e se retirou. O jovem turista indignado seguiu o ancião e o questionou, “-Mas Ancião, se você tinha só isso a falar por que não disse logo ao invés de fazer todas estas pessoas esperarem tanto? “O ancião calmo e com um profundo e amistoso olhar lhe respondeu; “-A resposta é simples meu filho; É no silêncio de um ser que surgem as mais relevantes e significativas ideias. Foi então que, naquele momento de profundo silêncio no início da reunião, eu estava preparando meus seguidores a domar o leão que há dentro do ser. Pois só a partir do momentos que domamos a nós mesmos, saberemos melhor viver entre pessoas.

Moral da história: Enquanto houver luz, há esperança, seja a diferença, seja luz, seja amor, pois enquanto houver corações dispostos a plantar esta plantinha chamada AMOR o mundo nunca estará realmente perdido.
O mundo precisa desta luz que há dentro de você, então não esconda, enquanto mais luz tiver, menos a escuridão tomará lugar nos corações.