Coleção pessoal de gabriel_faillace_thiesen

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⁠O problema da linha é que ela acha o abismo na esquina.

⁠FUI NAS - de séculos atrás!

Passeando por entre montanhas e espaços entre elas
por onde cortam o chão o ar que respiramos
e assim se cria a vida que um dia existirá
na presente cena que conspira
inspira
e ainda por cima, respira.

Que cena!
Imagine você
estar por entre um passo após
e outro retrós,
bem no meio
da trilha que sempre foi feita
a caminho do mar.

Distinguindo que se nada se é além do que aonde se pisa
se nada foi além de onde pisou
e pra quem não tem pé
o espaço entre eles já serve.

Mas enquanto ainda os temos embaixo de nosso coração.
Ainda é, assim como os passos das linhas
e suas palavras
quando percorrem montes de sensações.

Quando percorrem com seus olhos nossos olhares
de vagar entre as estrelas
sentindo o mesmo ar que movemos montanhas.

Só para dizer que pensamos
assim existimos tão ínfimos
quanto qualquer ser que respira,
até mesmo uma pedra.

Até mesmo uma pedra.
até mesmo uma pedra
até mesmo uma pedra
até mesmo uma pedra
até mesmo uma pedra
que já foi montanha
e ecoa
ecoa
ecoa
porque agora não é mais uma pedra
não é mais uma pedra
não é mais uma pedra
não é mais uma pedra
ela reverbera
cai no chão e se parte em pedras
e agora já é mais de uma pedra

mais
de
uma
pedra
que de tão fundo que caiu virou o pé da montanha.
que não fala, não ecoa, não uiva, porque ela está esperando a vida de novo.
para parti-la, faze-la cair rolando like rolling stones
até virar pó
e quando toda a montanha for pó estelar
ou eco disso
à ponto de nem mais luz refletir
varre-se o monte
vê?
é porque não há mais luz
mas escuta..............

Bu´m, é vida de novo.

Hoje abri uma trilha.
No meio da trilha que fazia na praia, tinha poça.
Não era poça de micróbio,
nem joça de carroça.
Mas tinha mato falando sério
que ele não mata ninguem
ele o pó retem
mas o mar retorna-o ao além.
Todo caso, abri alas.
e no meio da nova trilha tinha um rio de sangue.
Caiu uma gota em mim quando olhei para baixo e respinguei uma lagrima,
ainda bem que minha camera estava no bolso e cheguei a tempo de refazer a
maquilagem.

⁠O silêncio é uma música que não sabemos cantar, mas só o que podemos é tentar entendê-la.Poucos tentam. Poucos podem

O poder do estrondo de mil sóis é uma música que não podemos cantar e que só o que sabemos dela é de tentar entendê-la.
Muitos tentam. Poucos podem.

⁠"Tudo o que acontece está inscrito na abóbada celeste; mas nem tudo o que está escrito na abóbada celeste tem forçosamente que acontecer."

⁠“O vício naquilo que temos é a rendição pelo que pretendemos. Quando se quer muito algo só se descobre que a preciosidade em almejar sem utilizar dos sentimentos como alvo, pois sentido é diferente de noção; que rima com disciplina.”

⁠Antes de virmos para Terra, nossos destinos já estão traçados, não como masculino e feminino, mas sim como em Duna, biológico e mental (mecânico), ainda vou além, com sentidos holísticos e sacramentais.
Cair para se resolver em uma sociedade tão difusa, pode criar uma grande confusão.
Zen.

⁠Os animais não pensam, eles cogitam!
E não precisam contar para ninguém.

⁠Quando a matemática era algo novo, devida importância lhe era dada nos dedos, foi vendo a natureza inebriante, foi cogitada a dezena, logo após o negativo, que chamava muita atenção!
Que poder, ser diferente!

⁠Ao fazer as pazes, se refaz os motivos de uma guerra, reconstruindo os fatos (mesmo que todos, alguém ou ninguém saiba), que ainda são guerra e moldam os destinos da paz.

⁠(Projeto Never Again)

vale guardar uma bomba atômica
como se fosse lixo
engavetada
em um país do submundo

⁠O Ilumisnismo nos decretou que as camadas mais polivalentes do Estado nos ensinariam a lidar com máquinas.
O Neo-Iluminismo dá às máquinas o poder de instruir, tanto as camadas mais carentes com sua sapiência, quanto as políticas, com números.

⁠Escreva como se fosse sempre a última vez que você poderá.
Se um dia puder, é lucro!

⁠No registro akáshico só se registra a vida
Os DNAs que estão em conformidade poderão ser lidos
Que respeitam o meio ambiente mais que apenas palavras
Por isso a música deve ser combatida
Para não haver confusão quando se fala de alegria
Por palavras se configura aquilo que é nosso
Mas no breu escuro só o que queremos ver é o dia.

⁠Foi aquela vez sorte, mas consigo de novo. Sou um cara de muita sorte.
Tem coisa sumindo por aqui!!

⁠A Maior Revolta Que o Mundo Deveria Conter É a Música, Não à Guerra!!!!!
Meu General é Comandante, Ele Não Manda! Ordena!!

⁠Servos de Ninguém (2011)

Tal qual formigas
as mais rainhas do que fadas
serviam somente enquanto aladas
sem asas não mais do que lombrigas.

Por tudo, seguro em vós
Nem sempre um sermão de nós
Alegre e irreverente,
nem sempre serpente a sós.

De outro mundo
de repente, planeta oriundo
com outros sóis,
esperando de repente a voz.

Nas profundezas de uma caverna
da America Central
esticado em uma linha de varal
como vertebra de outra raça espiritual.

De guerreiros semigente semianimal
que usam um cometa em vez de nave espacial
Em sua casa a lava arde irracional
onde a dor é um flagelo incondicional.

E as serpentes que aqui rastejam,
servas e prepotentes da água e da seiva
projetam sua calma em caminhos não mais trilhas
caminhos de veredas patrimoniais.

Que pela mente se protegem dos descasos do destino
que se atinam pela falha de seu sexto tino
que embora não recordem o badalar do sino
sabem que é a fuga do trilhar do hino
aquilo que lhe faz como se queira adulterino
não mais que uma sombra, um mero albino.

E onde fostes tu caminhar-se
em um beco escuro
que por cima do muro
se faz negro com relações as forças
que ja se perdem a direção
entre tantos sentidos
nada mais é união

Nada mais é uno, nada mais é ino
nada mais é indo
tudo há, sempre hão verdades de aparecer
lúcidas e sandálias, sândalos da maré
que aconchega as noites frias
na baía de uma praia qualquer.

⁠Se paredes ouvidos
Línguas deportam
Na senzala do armário, olfato
Para por entre cortinas, ver
De nossos livros, puro tato.
Adormecer!

Me aplacenta a escuridão
onde vivem os mais temorosos animais
minha relação com eles é única
muito eles me ensinam

Já matei muita barata no peteleco
fazendo elas girar antes de morrer
giro esse sagrado
e com a perfeição de um zumbi

Já dormi perto de ratoeiras
com os bichos me subindo pelas estribeiras⁠
no meio da noite

Sou sempre hipnotizado pela dança
contingente que eles nos inebriam no ar
há uma matemática sagrada por aí

Não sei se foi o perfume
que me lembrou a infância
e seus fede-fedes mortos por acidente
mas em cima de mim havia uma teia
e a aranha conseguiu me envenenar
com sua gosma me retirou minha asa

Agora já não posso mais voar.

Mas sem problemas,
é só não abrir mais a boca
que não vejo mais uma mosca entrando por ela.
Nada que me impeça de me divertir,
quando elas estiverem atoa
cato-as e lhes faço ninar.

Mentira, não mato nem barata.
Só as espanto com as mãos.

⁠ Vai pela sombra da tua razão
e
volta pela luz da tua sabedoria

⁠As vidas dos mestres convergiram para a linha do Equador
de tal forma que exista uma civilização que lhes abranja
por acaso escolheram uma delas para ficar e explicar
porque fizeram as coisas de tamanho jeito já que
do jeito que tivesse sido estaria bom
O bom filho à casa torna!