Coleção pessoal de G15

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E quando somos "imortais",
E quando somos "intransponíveis",
Ou até mesmo quando somos "imbatíveis"
E quando a verdade não é mais verdade?!
Ou quando as grades das prisões se revertem em labirintos, E os "teus instintos mais sacanas", resolvem prevalecer!
É nesse momento que o mundo desaba e notamos que nada somos nesse mundo a não ser figurantes num grande "teatro", como já disse um certo pensador ... é quando a soberba cai por terra e a pessoa percebe que a posteridade - sua - foi minunciosamente sorrateira!
Aaaah, meus planos - como me perco em meus planos - e 'a casa de um povo' que por terra se deita a uma certeza não contemplada, frustrada.

Tudo é efêmero? .......................
Planos, para que?
Sabes tu acerca do amanhã?
Porventura lês o futuro?
O passado, passou ....
O presenta, está ....
E o futuro, o amanhã ou amanhãs, meses ...
Em verdade, de concreto há o ontem e hoje
O amanhã nada mais é que uma projeção,
Filtro de possibilidades e anseios, e só!
Tudo é efêmero²?

Ignomínia manifesta e executada, verme, opróbrio dos homens. Sorrateiro, vil consciência que abduz o sentido ao estreito vale da dispersão. Escrupulosa mente que mente, puramente para satisfação!
O homem é um abismo em si mesmo. E a cada vacilo, os sonoros ecos desbravam as lacunas produzidas pelas ações tempestuosas e avulsas da "sagas sapiência humana".

A força do seu braço o conduz a caminhos espinhosos!

Viveremos a vida e contemplaremos todos os dias de nossas vidas, e ainda assim nunca conheceremos a nós, somos seres estranhos, personalidade avulsa.

Sobre o tempo¿
Continua confuso
Uma aridez estática
Tênue aroma da doce amargura
Pulsante a face do abalo
Vil labirinto sitiado no altar
Largado no centro da esperança
Deixado só, simplesmente
Só!

Aplainar a estrada não é uma tarefa fácil, mesmo quando o episódio se demonstra em época de "sútil paz". Tônica muito intensa, desencontros e desencadeio de movimentos atípicos. O lado humano do ser humano em concorrente disputa árdua com sua velha máxima do: "com o tempo tudo se encaixa", mas e se ....

Terrível mundo que engole tudo
Sobre ti valores se perdem, e
Desconfiança nasce e cresce.
Onde está a tua credibilidade,
Onde repousa sua crença em tempos bons?
Como a força de um tufão,
Que devasta e destrói,
Passa carregando e esmiuçando demasiadamente,
Há em ti uma compulsividade sem limites.
Teu ego te alimenta e a nudez te faz notório.

E hoje não há nada a ser mais deixado,
Esse tem sido nosso legado!

Sentido voltado ao acaso
Frias veredas de solidão
Busca-se certo entendimento aplicado
Ainda que em vão!

Aplica-se expectativa em demasia
Contraria o desejo.
A paciência se espira
Como leve brisa de um beijo.

Pulsa o soneto firme de outrora
Sutis, sublimes batidas apavoram!
Vibra em intensidade sussurrante,
As marcas de um amor errante.

O orgulho nos divide, em contra-partida, a humildade nos uni. Mas, poucos são aqueles que têm a sensibilidade para perceber o vão que se cria, quando esses não estão em sintonia.

Uma lua branca

De sorriso doce, jeito moleque
De alma pura e coração alegre
De voz suave e jeitinho esperto
Ela se forjou assim.

O brilho lhe apossou o sorriso
A natureza doce se tomou conta
O pulso forte, mais forte se tornou
E ela seguiu-se assim!

Dos puros risos, cortados
Aos longos apelos “chorados”
De extensas vozes aos,
Textos transcritos via-net,
Ela é assim!

Como a lua possui fases
E como fases possuem distinção
Ela em cada uma se faz “uma”
Mas em todas as “umas” só se encontra “ela”.

"Rodeada de mimos, sensível que só,
Mas não, pera! Sensibilidade distinta da palavra sensível; (ela não gosta)
Meiga, doce, carismática, direta, nada de dramática
Riso solto só que envolto a “contextos”
De pulso firme, brado e retumbante,
Não adula com palavras, mas seus gestos promovem tudo isso,
Cercados de carinho e sublime anseio.
Mas ela é assim ...
“Um pouco de braço forte, mas também de fino toque”
Conquista pela sinceridade e simplicidade
Ostenta obra sutil marcada sobre teu sorriso
E que sorriso!
A tua verdade não foge a tua pessoa, antes, a promove!
Texto confuso, mas não! Não pode ser às claras,
Pois o claro não é raro, e o que não é raro, é comum!
O incomum é cobiçado, e assim se vai!

Árvore seca, tempo confuso
Sombras de sombra
Sonoras, pulsantes, ecoantes
Sistema corrente trazendo o “outono”.

Mente que desprende
A lúcida e passageira arte!
Soberano em sua lástima
Astuta e polvorosa mácula do tempo.

Estações a mil
Loucas perspectivas de um instante louco
Insano, profano e largo universo.

A sua verdade se esconde em ti
Traços marcados no acaso.
Puro descaso do descontento
O zig-zag de uma vida no passar do tempo.

As sensações não se explicam,
Vêem e vão sem deixar vestígios.
Aquele breve suspiro se perde,
E assim, o torna manifesto em memória,
O calor: forte presença!
Tocante na alva do tempo.
Brisa leve, suave,
Passageira.
Inquieto de suas tensões,
Provoca tênue desejo e
Puro sublime anseio, de:
Estar.

Caráter é uma dádiva, algo determinante, almejado, o que não quer dizer que é intrínseco aos seres humanos.

Duvida, Certeza, Felicidade, Tristeza. Uma nova história dentre muitas já passadas, eu sou assim nas entrelinhas das palavras.

O coração contrito fecha-se em sua lápide e busca desprender-se dos desajustes que o cercam.

O desejo de viver, e de conquistar, se agiganta mediante às dificuldades que a vida nos proporciona.

Palavras mal articuladas são como morteiros lançados em alvos impotentes.

Na sombra do acaso, busco palavras certas, que justifiquem atitudes frívolas do imaginário inocente.

O ladrão quando vem e te leva algo, vem senão para te restituir, por que assim que ele o leva, vem o senhor Deus e te restitui com grandes porções e bençãos.