Coleção pessoal de Froesingrid

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"e quando a tristeza chegar, faça caretas e comece a cantar"

CHAMA


Poética e intensa é esta chama
Desperta em sensualidade intermitente
Desejo penetrante desta trama
No corpo que hora arde incandescente

Coberta por cristais está a cama
Teus verdes olhos, o deleite mais urgente
Quero teus segredos como quem ama
Fazer da tua vontade, loucura indecente

O enigma em nós é quem agora clama
Arquiteta a imensidão de um amor ardente
Vastidão de paixão, martírio que reclama

Quero teu corpo, profana e eloquente
Viver o perigo de ser a tua dama
E dos teus lábios beber tua saliva quente

Se era amor? Não era. Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o quê?
Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. É uma possibilidade. Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranquila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de um dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento.
Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto.
Se não era amor, Lopes, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem sequelas, sem registro de ocorrência?
Eu nunca amei aquele cara, Lopes. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.

Lua Coração

Hoje me verás vermelha
Sem vergonha e graciosa
Sedutora como uma flor
Intensa como uma rosa
Daquelas,
Quando se quer presentear...
Um grande amor

Meu mundo por alguns instantes
Silenciará vossa visão
Terás-me em seus olhos distantes
A mesma tonalidade que representa a paixão

Passageira serei...
Por momentos mágicos
Confundirás-me com o sol
Porém mais linda, fria e calma
Acalentando vossas almas

Hoje me sentirás
Sempre cheia de emoções
Iluminando vossos corações

O que torna a ingenuidade tão graciosa é que ela não foi feita para durar.

O oportunismo mal direcionado é grotesco, leviano e desprezível.

O tipo mais desprezível que existe é aquele que esconde a própria sujeira por trás de versículos da Bíblia.

A ignorância dócil é desculpável, a presumida e refratária é desprezível e intolerável.

Todos temos por onde sermos desprezíveis. Cada um de nós traz consigo um crime feito ou o crime que a alma lhe pede para fazer.

Sempre chega a hora em que descobrimos que sabíamos muito mais do que antes julgávamos.

É preciso variar, se não tivermos cuidado a vida torna-se rapidamente previsível, monótona, uma seca.

Há coisas que nunca se poderão explicar por palavras.

Para temperamentos nostálgicos, em geral quebradiços, pouco flexíveis, viver sozinho é um duríssimo castigo.

Os deuses, noutros tempos, eram nossos
Porque entre nós amavam. Afrodite
Ao pastor se entregava sob os ramos
Que os ciúmes de Hefesto iludiam.

Da plumagem do cisne as mãos de Leda,
O seu peito imortal, o seu regaço,
A semente de Zeus, dóceis, colhiam.

Entre o céu e a terra, presidindo
Aos amores de humanos e divinos,
O sorriso de Apolo refulgia.

Quando castos os deuses se tornaram,
O grande Pã morreu, e órfão dele,
Os homens não souberam e pecaram.

Quando Afrodite te viu ficou com ciúmes da sua beleza
E lhe jogou um feitiço
Cada homem que lhe olhasse se perderia eu seu sorriso
Vendo que não fazia efeito esta chamou a venos
Que sem acreditar no que via
Lhe jogou uma maldição
Cada homem que te olhasse lhe daria
seu coração
Quando perceberam que nada disso tirava seu sorriso chamaram Isis
Esta quis dar um fim e mandou anubis o brilho de seus olhos retirar
Mas ao lhe ver não conseguiu o serviço decertar
Como todo ser racional
Por seu olhar se apaixonou
Vendo que sozinhas não conseguiam lhe apagar
Se juntaram para uma maldição lançar
Quando os outros deuses o plano descobriram
Apaixonados por você se uniram
E te protegeram para ninguém lhe machucar
A eternizando lhe transformando em uma palavra
Perfeição

MINHA AFRODITE
Tu és a flôr mais linda do campo,
enfeite da majestosa natureza.
Linda e muito meiga de nome,
Ostenta a bandeira da beleza.

Possui o dom do encanto,
a firmeza de uma guerreira.
Queria estar sob o seu manto,
no coração já és a primeira.

encantei-me com o teu carinho,
senti-me feliz como um menininho.
És uma flôr ainda em botão,
feliz quem guardar o teu coração.

Minha loira de olhos azuis,
padrão de beleza universal.
foi feita num momento de luz,
és única , não a beleza igual.

Beleza pura e impar,
feita para encantar o olhar.
Quantos ainda vão te desejar,
mas feliz de quem tu amar.

Ter o teu amor acredite,
é ser agraciado por afrodite.
Tu és deusa também do Amor,
do Amor eterno e sem limite.

A FLOR DA PELE
Você me faz tão bem.
Me faz bem sentir seu cheiro
respirar seu perfume que se espalha no ar
e que esta sempre a minha volta,
Me faz bem imaginar-me em seus braços.
Me faz bem ouvir tua voz,
mesmo que não fale comigo,
me faz bem a música que
seus lábios cantam pra mim.
Me faz bem sentir sua presença
tão perto, e ao mesmo tempo tão distante,
meu corpo sempre me avisa quando
você está por perto.
Me faz bem seu olhar
que me enfeitiça, me seduz e me fascina,
Me faz bem teu jeito que me entorpece
que me faz arrepiar, tremer, suar.
Sinto um turbilhão de emoções
em poucos segundos.
você me faz bem.
Me sinto mulher,
Uma fêmea no cio,
uma loba faminta,
uma menina.
Está na flor da pele,
no toque, no sorriso,
no olhar, no corpo...
Você causa um êxtase intenso
sem ao menos me tocar.
Me provoca, me acalma, me seduz
e depois vai embora.
Consegue me tirar o fôlego,
me provoca arrepios,
me leva ao paraiso,
me faz ser TUDO que eu quiser,
tenho asas, tenho poderes,
tenho VIDA.
Me faz bem desejar você.

‘’”MEU ANJO AFRODISIACO”
De longe tú vens...
Meu anjo afrodisíaco
Abre tuas portas
Amor latente esta em mim
Aprendendo a amar...

Beijos... Beijos...beijos
É pouco!
Quero mais... Quero você!!!
Olhar de prazer e estase
Insaciáveis...

Minha boca na tua boca
Na alcova do prazer
Viajo no teu corpo
Do “Su Real “ para o futuro
Só quero uma noite
Janelas abertas,exposta ao luar
Frenesi ao ti amar

Sob a brisa amorosa
Corpo adentro, Amor tântrico
Sentindo você
Vem!!!
Tome sua posse
“Meu anjo afrodisíaco”

(Cleonice Ap. Iori Rosa)

Quando você diz “Eu te amo”, está fazendo uma promessa com o coração de alguém. Tente honrá-lo.

Negra manta vou tecer e com estrelas vou bordar,
usando fios da cor do luar, para com o céu se parecer.