Coleção pessoal de FRabello

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⁠Tempo ao Tempo.
Fim do mundo.


Revendo minha coletânea de shows gravados em DVDs, deparei-me com "Eduardo Dussek é o Show", gravado no Rio de Janeiro em julho de 2011.

Chamou-me atenção, mais especialmente, a canção Nostradamus, interpetrada por ele ao som único de seu piano, com seu característico bom humor e ironia refinada.

Referido show, em sua íntegra, é facilmente encontrado no YouTube.
Eis a letra de Nostradamus:

"Naquela manhã eu acordei tarde de bode.
Com tudo que sei, acendi uma vela abri a janela e pasmei.
Alguns edifícios explodiam, pessoas corriam
Eu disse bom dia e ignorei.

Telefonei pra um toque tenha qualquer e não tinha
Ninguém respondeu, eu disse: Deus, Nostradamus
Forças do bem e da maldade
Vudu, calamidade, juízo final, então és tu?

De repente na minha frente a esquadria de alumínio caiu jnto com vidro fumê, o que fazer? Tudo ruiu
Começou tudo a carcomer, gritei, ninguém ouviu
E olha que eu ainda fiz psiu.

O dia ficou noite, o sol foi pro além
Eu preciso de alguém, vou até à cozinha
Encontro Carlota, a cozinheira, morta
Diante do meu pé, Zé
Eu falei, eu gritei, eu implorei

Levanta... e serve um café... que o mundo acabou..."

Inspirado nessa canção de Dussek ouso dar uma outra conotação ao seu final, evidentemente sem a harmonia da melodia:

acorde!...levante!... e beba um café...que o mundo não acabou...

⁠Tempo ao Tempo.
Simples assim.


Nada do que foi será...simples assim.

⁠Tempo ao Tempo.
Pensar e refletir.


Pensar demanda tempo...
refletir um pouco mais.

⁠Tempo ao Tempo.
Sintonia.


Com seu rápido olhar ela lê meus pensamentos.
Com suas breves palavras eu escrevo um livro.

⁠Tempo ao Tempo.
Sinceridade.


Os olhos não conseguem enganar a sinceridade.

⁠⁠Tempo ao Tempo.
O substituto.


Os cemitérios estão cheios de insubstituíveis...todos sabemos.

No entanto, o cerne da questão é encontrarmos o substituto certo. Em muitos casos não há.

⁠Tempo ao Tempo.
Prafrentemente.


Como diria Odorico Paraguaçu: pondo de lado os entretantos e indo direto aos finalmentes, deixemos o pratrasmente e vamos ao prafrentemente.

⁠Tempo ao Tempo.
O destino.


O destino é uma estrada sem sinalização.

⁠Tempo ao Tempo.
O combate.


O combate que travamos conosco dificilmente termina em empate.

⁠Tempo ao Tempo.
Labirintos.


Quantos labirintos a percorrer?
Quantas portas a abrir?
Quantas chaves a escolher?
Quantas vidas a viver?

Ao que se sabe... somente uma.

⁠Tempo ao Tempo.
Atenção!


Atenção!: a arrogância, a prepotência e a truculência costumam andar juntas. Ao vê-las convém manter distância.

⁠Tempo ao Tempo.
O vencedor.

Hei de vencer!...de mim mesmo.

⁠Tempo ao Tempo.
Donos da verdade.


Os donos da verdade se dividem em dois grupos: aqueles que têm convicção plena e os demais que têm plena convicção.

⁠Tempo ao Tempo.
Dono da verdade.


Com o dono da verdade não há negócio.
Ele não a vende e não a aluga; empréstimo e doação nem pensar.
Deixa-a para seus herdeiros.

⁠Tempo ao Tempo.
Bem passado.


Como desejamos passar o tempo: ao ponto, mal passado ou bem passado?

⁠Tempo ao Tempo.
O teste.


Misture uma porção de realidade, outra igual de ilusão e, por fim, uma de utopia.
Agite bastante.
Veja o resultado...as três não se misturam.

⁠Tempo ao Tempo.
Bem escrito.


Se o fim é inevitável , se é que existe fim, ele deve ser bem escrito...e assim foi.

⁠Tempo ao Tempo.
Vida que segue.


Vida que segue...segue-se a vida.

⁠Tempo ao Tempo.
Medos.


Não ter medo do mar é essencial... para os peixes.

⁠Tempo ao Tempo.
O silêncio.


O som do silêncio, às vezes, é ensurdecedor.