Coleção pessoal de Filipe_Couto

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Não é da idade, apenas comecei a ver a realidade.

Ao longo da minha vida posso ter sofrido, chorado e perdoado o amor.
Perdoei-me por acreditar nas falsas aparências que me davam, um abraço queimado transformado em cinzas, que negligenciaram as montanhas feitas ao meu tamanho e as fizeram ao seu tamanho, que se sentiram inteiramente perturbados pelo simples fato de eu ser eu.
Mas ainda cá estou, sendo eu próprio, trepando as minhas montanhas e ainda acreditando no amor.

O amor não tem idade, mas a idade, tem controle sobre o amor.

"Nós", somos uma insignificância no espaço, porquê que nós existimos, se não existem objectivos nenhuns?
Porquê que precisamos de viver neste "vazio" quando tudo podia ser diferente?
O que existia antes deste vazio pergunto-me eu?
Por alguma razão têm andado a nos esconder, para nós seguirmos a vida como planeado, como se tudo fosse um jogo.
Realidade ou não, se existe ou não, não pode simplesmente existir o "vazio".

Nós apenas "existimos".

É preciso ser inteligente para poder amar?

Cada estrada, uma memória, sua história.

Sonho que tanto espero, que não tem espera alguma, de que vale sonhar, sem primeiro errar e depois me perdoar.

Não somos diferentes dos animais...
Todos pisamos o mesmo mundo.

Percorre em mim, um surto de emoções, que concedem este espelho quebrado, abale cada ensejo que por mim passa, neste mar sem espera.

Uma folha de uma nova vida, uma cor de um novo mês, uma raiz de um novo futuro.

Acredito eu,
Desejo eu,
Sonho eu,
Quero eu,
Sou eu.

Secalhar um dia serei feliz;
Secalhar um dia, não será por um triz;

Secalhar um dia, o amor haverá;
Secalhar um dia, o amor permanecerá.

Secalhar um dia, não será só um;
Secalhar um dia, vamos ser eu e tu.

Secalhar um dia, o meu coração terá parte do teu;
E secalhar nesse dia, não me vais dizer adeus.

Tirei um curso de como apreciar a vida... Agora já vejo como os outros.

Pareço, mas não sou...
Transpareço, pois sou.

Proibição de ser livre,
Encaminhado para errados caminhos,
Criado para não ser eu,
Olhado por olhos que não vêm,
Julgado por sentimentos que não sentem,
Esquecido para não ser relembrado,
Relembro que fui esquecido,
Sinto que fui julgado,
Observo meu reflexo em seus olhos,
Crio o meu ser,
Procuro um caminho sonhado,
Pelo menos... tento ser livre.

Sou igual à vela,
quando necessário,
sou aceso,
posso aquecer e iluminar,
quando desnecessário,
sou apagado e esquecido até ser necessário.

Pergunto-me se estive nessa posição,
que houve o antes do depois,
que realmente havia possibilidades...
aprendia a rezar para sonhar,
a minha sombra queria desaparecer,
o meu ponto de fuga se escondia,
acordar não era mais necessário,
meus pés não pertenciam neste chão,
meu silêncio se tornou hábito,
o demónio passou a existir,
meu sentimento deixou de evoluir,
minha vontade de fazer era inexistente,
vontade de viver, ainda pior.

Completo-me, desafio-me, procuro o meu bem estar, mas sou tratado por egoísta...
Imagino o verso.

Refiro o exagerado necessariamente no desnecessário com o objectivo exagerado necessário.

Cometi um erro, julgaram-me por tal, tentei resolver, julgaram-me por tal, resolvi o erro, julgaram-me por tal.