Coleção pessoal de Fabrizzio

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⁠Cuidado Onde Pisa

Tudo o que te paralisa
Na verdade te controla,
Cuidado onde pisa
Passe reto, sem demora.

Você procura uma boa fé
Mas não consegue encontrar
Ilusão e terror é o que vê
E fica difícil de acreditar.

Não deixe que te imponham
Uma doutrina que não é sua
Não deixe que te condenem
Por uma culpa que não é sua.

Tudo o que te paralisa
Na verdade te controla,
Cuidado onde pisa
Passe reto, sem demora.

Você descobre a luz na razão
Que te ilumina a caminhada,
Sem terror ou ilusão
E a carga fica menos pesada.

Não deixe que te manipulem
Com dogmas e rituais
Não deixe que te excluam
Pelas suas características essências.

Tudo o que te paralisa
Na verdade te controla,
Cuidado onde pisa
Passe reto, sem demora.

⁠Fora da Sombra

Viveu na sombra por muito tempo
Sem questionar o que via ou ouvia
Mas um dia sentiu uma vontade
De explorar o mundo que existia.

Você saiu da sua zona de conforto
E descobriu que havia muito mais
Do que apenas sombra e zunido
Muito mais do que havia aprendido.

Sair da caverna traz consequências
A luz fora de lá é intensa
Ela liberta mas faz exigências,
Já que agora você pensa.

Diante de uma nova realidade
Viu que nem tudo era como imaginava
Se encantou com a beleza e a diversidade
Mas também se deparou com a maldade.

Você aprendeu tudo o que podia
Para enfrentar os desafios apresentados
Ganhou novos inimigos e aliados
E percebeu que as coisas mudavam todo dia.

Sair da caverna traz consequências
A luz fora de lá é intensa
Ela liberta mas faz exigências,
Já que agora você pensa

Às vezes até sente saudade
Da época em que vivia na ignorância
Mas sabe que não pode voltar
Pois agora você tem consciência.

Sair da caverna traz consequências
A luz fora de lá é intensa
Ela liberta, mas faz exigências
Já que agora você pensa.

Agora você tem consciência
E isso faz toda a diferença.

⁠A CARAVANA DOS DESALENTADOS

Pelas estradas sem destino eles andam
Buscando um lugar pra chamar de lar
Mas só encontram nada além de espinhos
E o silêncio que os faz chorar.

É a caravana dos desalentados
Dos que perderam a esperança,
É a caravana dos desalentados
Dos que o sistema trata com indiferença.

Muitas portas fechadas eles já bateram
Muitos nãos e desculpas já ouviram
Como inúteis já se sentiram
De tanta luta já se cansaram.

É a caravana dos desalentados
Dos que enfrentam a tempestade e nada encontram,
É a caravana dos desalentados
Dos que no peito a dor carregam.

As primeiras vítimas da crise
Desse possesso mercado,
Do privilégio da elite
E do seu atraso escancarado.

É a caravana dos desalentados
Dos que buscam apenas um sustento e direção,
É a caravana dos desalentados
Dos que precisam de menos julgamento e mais atenção.

William Contraponto

O véu do esquecimento das ofensas é quase sempre transparente.

Sem falsas bagagens
E mágoas sem perdão
Continue a vida
Esqueça os medos
Abra o caminho do coração

Praça da Paz

Nunca pensei estar
Um dia naquele lugar
Entre os prédios centrais
Fervendo em loucuras
E flutuando nas alturas
Certo de como voar

Cheguei ouvindo promessas
Para quem tem pressa
No aliviar da pressão
Desses dogmas, frases feitas
Que insistem indicar
Qual deve ser minha direção

O mundo alternativo
Na praça se cria
Num instante contemplativo
Restaurando o equilíbrio
Da mente ao coração
A paz de viajar
Sem sair daquele chão

A paz que me faz
Aceitar a realidade
Muito além dos jardins
Pelo menos um pouco mais
... me deixe na paz

⁠O ritmo do outro ou das coisas nem sempre é o nosso. E tudo que não está no nosso ritmo não é pra ser nosso. Então, deixe que passe.

Te permita viver da maneira que és e sobretudo seja amor.

Viver em Sistema Clandestino não representa necessariamente viver num ideal contra as leis, mas provavelmente desamparado pelas mesmas.

Se a felicidade estiver no erro, eu erro consciente.