Coleção pessoal de EstevamIbanhez

41 - 60 do total de 120 pensamentos na coleção de EstevamIbanhez

O que conduz o mundo é o espírito e não a inteligência.

O primeiro dever da inteligência é desconfiar dela mesma.

Não existe verdadeira inteligência sem bondade.

O topo da inteligência é alcançar a humildade.

Devo ter uma enorme quantidade de inteligência; às vezes até levo uma semana para a colocar em movimento.

Conhecer os outros é inteligência, conhecer-se a si próprio é verdadeira sabedoria. Controlar os outros é força, controlar-se a si próprio é verdadeiro poder.

A inteligência é a insolência educada.

O que mexe com a libido das mulheres não é a beleza física, é a inteligência. Tanto que revista de homem nu só vende para gays.

Devem-se escolher os amigos pela beleza, os conhecidos pelo caráter e os inimigos pela inteligência.

Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!. Nada mais justo!

Na alma da maioria dos homens grunhe ainda, baixo e voraz, o focinho do porco.

Não existe um caminho para a paz. A paz é o caminho.

É possível descobrir mais sobre uma pessoa numa hora de brincadeira do que num ano de conversa.

Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.

O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz.

Deus de vez em quando me tira a poesia e eu olho pedras e vejo pedras mesmo...

A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada.

Que ingenuidade, que pobreza de espírito, dizer que os animais são máquinas privadas de conhecimento e sentimento, que procedem sempre da mesma maneira, que nada aprendem, nada aperfeiçoam! Será porque falo que julgas que tenho sentimento, memória, idéias? Pois bem, calo-me. Vês-me entrar em casa aflito, procurar um papel com inquietude, abrir a escrivaninha, onde me lembra tê-lo guardado, encontrá-lo, lê-lo com alegria. Percebes que experimentei os sentimentos de aflição e prazer, que tenho memória e conhecimento. Vê com os mesmos olhos esse cão que perdeu o amo e procura-o por toda parte com ganidos dolorosos, entra em casa agitado, inquieto, desce e sobe e vai de aposento em aposento e enfim encontra no gabinete o ente amado, a quem manifesta sua alegria pela ternura dos ladridos, com saltos e carícias. Bárbaros agarram esse cão, que tão prodigiosamente vence o homem em amizade, pregam-no em cima de uma mesa e dissecam-no vivo para mostrarem-te suas veias mesentéricas. Descobres nele todos os mesmos órgãos de sentimentos de que te gabas. Responde-me maquinista, teria a natureza entrosado nesse animal todos os órgãos do sentimento sem objectivo algum? Terá nervos para ser insensível? Não inquines à natureza tão impertinente contradição.

Ter um pensamento pode não ser porque concordo com ele, mas justamente pelo contrário.

O objetivo da guerra não é dar a vida por seu país, mas fazer com que o inimigo dê a vida pelo seu.