Coleção pessoal de emiliaboto
O autoconhecimento vai proporcionar que você rejeite tratamentos que não são compatíveis com a sua ordem moral interna.
É sempre acolhedor oferecer palavras singelas a uma pessoa que pareça estar apresentando comportamento angustiante.
Sempre vou dizer que éramos tão inocentes. Achávamos que podíamos mudar o rumo da psicologia em Sergipe. Que a vontade de fazer era tudo. Um dia estive lá e vi que o quanto o sistema é forte e bruto. A nossa boa vontade não foi nada. É como a vida, te humilha e te deixa de joelhos. Mesmo assim, lateja em mim o desejo pela mudança, pela transformação.
(Lembranças do facebook)
(Chapa 12 - 2016 - CRP 19)
Muitas vezes deixamos de viver e até ir a certos lugares por se importar com o que as pessoas pensam ou dizem a nosso respeito. Na verdade só Deus nos conhece completamente e nós nos conhecemos parcialmente. Então as outras pessoas não conhecem nada.
As fases transitórias são sofríveis, difíceis e insuportáveis porque temos, apesar de tudo, vivenciar um ciclo rompido que ainda insiste em estar presente em nossas vidas.
Às vezes você só precisa de uma desculpa para não fazer as coisas que deve ou ir atrás dos seus objetivos, e assim, permanecer no mesmo lugar se sentindo infeliz.
Eu tive momentos de me sentir morta, desorientada, sem saída, sem saber o que fazer. Naquela momento o silêncio era minha única companhia. Percorri ruas sem saber para onde ir. Até que me lembrei da casa do SENHOR e me refugiei lá, nem que fosse por uma hora.
A maturidade é um processo do universo interno onde se valoriza o respeito e o apoio, nunca a competição.
Gostaria que as coisas para mim acontecessem de forma mais fácil, mais tranquila. Mas sempre foi uma batalha, uma luta, uma guerra com muitas dificuldades para conquistar e manter qualquer coisa.
É difícil quando as circunstâncias não nos permite resistir a algo, tendo que abrir mão do que não queremos.
Sorriso no rosto e coração dilacerado. Quantas vezes o rosto não mostra como está o coração.
(lembranças do facebook de 2020)
Eu comecei a pensar em liberdade quando tinha oito anos de idade. Me fixei nos 18 anos quando eu poderia sair de casa legalmente. Saí aos vinte através de um casamento. Depois fiz tudo para me livrar desse casamento para ser livre. A liberdade chegou trazendo um gosto amargo. Não há como ser livre sem perdas, sem renúncias.
Gosto nos filmes americanos daquela parte em que cada um tem seu apartamento bem mobiliado e moram sozinhos. Essa liberdade não tem preço!
Tenho um grave defeito. Quando alguém me decepciona profundamente, eu tendo a matar essa pessoa dentro de mim. E isso será demonstrado com meu total afastamento e desprezo por tudo que lembra, remete ou vem dela. Embora eu a perdoe imediatamente. Como dizem: Perdão dado, acesso negado!
Desfazer um trato quando já havia fechado, roubar clientes dos outros, desfazer da pessoa como profissional para obter ganhos, não honrar a própria palavra... há quem diga que são ossos do ofício, estratégias de negócio. Que faz parte, é assim mesmo. Eu já chamo isso de imoralidade social e mau caratismo.
Ainda que sejam breves os momentos de decepções, eles servem para eu me lembrar de que nunca devo baixar a guarda com o ser humano. A vigilância deve ser constante. E pensar sempre que não devo esperar nada de ninguém, a não ser de Deus.
Quando me sinto preterida em qualquer situação, sinto uma decepção profunda, porém reajo de forma quieta, silenciosa, muda. Escondo meus sentimentos e sinto vergonha de que as pessoas saibam que o que elas fizeram ou causaram me doeu tanto que não sei lidar.
