Coleção pessoal de ElizamarLanoa

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A sina de ser poetisa está impulsivamente mais viva em mim.

As pessoas se perguntam: Porque não consigo fazer ninguém feliz? Mas, não experimentam serem felizes primeiro, o resto se torna consequência da felicidade ou tristeza!

Sou bordadas de flores
Costurada com fios de ouro
Minha pele coberta com lã.

Meu rosto macio como seda
Minhas mãos aveludadas
Como algodão colhido
No campo cheio de jasmim.

Sou filha do Cordeiro Santo
Sou a menina dos olhos de
Deus.

A chuva
O frio
Um lençol
Um abraço
Apertado
Um carinho
Uma vontade
de dormir.

Não deixe a desconfiança dos outros
Abalar a sua confiança.

Hoje, quebrei minhas
Promessas
Deitei no chão molhado,
No meio do jardim
Vi cair do céu uma linda
Chuva, chuva
De pétalas
Feitas só pra mim.

Hoje, vou dormir nas nuvens
Viajar nos meus sonhos
No meu universo,
Minha utopia, meu
Espaço secreto.

Hoje, meu corpo
Está sereno
Meu rosto risonho
Minha alma tranquila
Minha vida inspirada
Ainda, incompleta.

Mas hoje, é meu dia
Meu todo, como todos
Os dias.

Descubra a vida,
Reviva bons momentos
Aproveite as amizades
Ame, ame os amigos
Ame, teu inimigo
Ame, o teu próximo.

Descubra que o valor
Está naquilo
Que você dar valor
verdadeiramente.

Saber a verdade as vezes não ajuda, olhar nos olhos da mentira e não poder rebatê-la é um sacrilégio contra os princípios sagrados que regem sua vida. Odeio a mentira e amo a verdade, mas por razões ou motivos que nos submetem a vida, acabamos omitindo fatos para não ferir ou machucar aquele que não conhece a verdade.

Queria voltar a brincar
Como nos meus tempos
De criança, enfiar os pés
Na terra e correr atrás de
Diversão.

Queria voltar a pular
Sentir as dores
Dos machucados no
Joelho. Correr pros braços
Da mamãe e pedir-lhe
Colo e um beijo curativo.

Queria poder voltar
A fugir pelo quintal
Correndo dos castigos
Que me fizeram crescer.

Queria poder voltar
A mergulhar como
Na primeira vez em
Que aprendi a nadar.

Queria poder voltar
A brigar e cinco minutos
Depois esquecer e voltar
A construir castelos na areia.

Queria poder voltar a chorar
Apenas de “birra”, depois
Levar umas palmadas
E me conformar.

Ah, como eu queria poder dizer:
Como era bom ser criança!
Mas lembro-me, tive que crescer.

UM SELF

Fiz um self de mim
Um encontro do
Reflexo com o espelho
Minha alma tomada
Pela imagem perfeita.

Não vi rugas, não vi marcas
Vi um retrato de parede.
Não vi o sorriso sincero,
Vi um rosto estagnado
Que não representava
O meu eu verdadeiro.

A autoimagem
No self, mostrara
Uma figura de imitação
Uma fantasia pintada
Na tela do aparelho.


Mas tal como mostrou a imagem
O self não revelou a consciência de
Mim mesma.

O self que eu tirara
Apenas mostrara
Um autorretrato
Cheias de maquilagem
E autocorreção.

As imperfeições
Que foram retiradas
Da imagem
São os autênticos
Vestígios de mim,
O legítimo self
Pedaços da minha
Essência verdadeira.

Tu cultivas as amizades enquanto elas derem bons frutos, se chegares a encontrar uma estragada no meio de muitas, tu abandona e a joga fora do do cesto, do ciclo de amizade.Lembre-se o bom fruto dá das árvores bem cuidadas e bem cultivadas, se colheres frutos estragados é porque não está zelando da suas árvores.

Por um momento de estupidez a tua mente vaga no arrependimento, enquanto não houver um pedido de desculpa sincero, o momento se torna uma eternidade de tormentos.

Escolha ser feliz sem depender da opinião dos outros, ou sinta pena de si mesmo e morra infeliz.

Continuação... (Música)


Um toque na alma
Um arrepio na pele
Um sussurro no ouvido
Um coração completo.

Uma chave em posse
Uma porta aberta
Uma liberdade visível
Um sonho mais perto.

Um cheirinho doce
Uma flor no jardim
Uma estrela no céu
Um pedaço de mim.

Um deserto vazio
Um oásis perfeito
Um consolo vagante
Que alivia a sede.

Um trem no caminho
Um desvio nos trilhos
Uma rota esquecida
Uma memória perdida.

Um toque
Um sentido
Uma rara calma
Um despertar
Um chamado
Que vem da alma.

Aprendi que nem tudo que agrada os olhos,
encanta o coração.

Adoro conhecer coisas novas,
Sou caçadora destinos inventados
Encanta-me um novo sotaque,
Uma frase inesperada, um sorriso rasgado.

Adoro observar as mesmas passagens,
Mas cada vereda que vejo nunca é como
Se fosse o mesmo caminho galgado.
Acho-me perdida nos fascínios diários.

Adoro o som harmonioso das músicas antigas,
Mas cativa-me celebrar uma nova canção, ou dar
Um novo sentido as cifras de uma letra
Acompanhada dos acordes de um violão.

Adoro acordar e pensar que sou aprendiz
Da vida, pelo menos enquanto a essência da
Vida durar.

Por vezes sentir olhares de acusações, por vezes me apontaram o dedo mostrando um destino que não era meu. Por vezes pensei em desistir por medo de errar, por vezes pensei que a minha luta não valeria a pena. A minha luta ainda não acabou, mas sei que cada batalha, cada erro e cada acerto me fizeram esquecer os olhares alheios e prosseguir na minha jornada.

A arte não nasceu comigo,
Eu nasci com pedacinho da arte.
A expressão dos meus singelos traços,
Rabiscos, linhas imperfeitas,
São a mais pura representação da minha
Percepção visual extrínseca de mundo.

A beleza está naquilo que vejo internamente,
Mas fico maravilhada ao tentar descrever
A imitável realidade.
Não me empenho em transpor
Além daquilo que os meus olhos contemplam.

Os meus esboços revelam
Apenas o esmero que tenho
Ao buscar ilustrar em papéis
O pouquinho daquilo que a arte
Deixou escapar em mim.

A PEQUENA CAPITÃ DE SONHOS

A menina sonhadora
Acordava todas as manhãs
Antes do despertar do sol.
Descalça, descia do seu quarto
Correndo e ia direto para beira
Da praia.
Sentada de joelhos dobrados,
Olhava para o horizonte
A espera dos raios do sol.

A pequena parecia ter nascido das
Águas. Passava o dia navegando
Nos seus devaneios inocentes.

Maravilhada com mar,
Imaginava um dia navegar
Por pélagos distantes do seu pedaço
Inventado, do qual só fazia parte
Quando entrava num profundo sono
De fantasia. Nele, sua frágil vida se transformava
Numa aventura, num passeio
Ao seu universo idealizado.
A imensidão dos oceanos se tornara aos olhos da pequena
Um rio, onde seu navio antigo velejava
Tranquilamente, quando queria
Um pouco de adrenalina pedia ao vento
Sopros que a levassem para longe
Que levantasse as maiores crista de ondas.

Visitava lugares maravilhosos, transfigurava-se na capitã dos piratas
Caçava tesouros nas águas escuras das voragens desconhecidas.
Não pertencia ao medo, às tempestades não a assustavam.
Comandava seu navio com bravura, e muita coragem.

A pequena transforma-se na capitã dos seus sonhos,
Vivia todas as fantasias que no mundo tangível, jamais realizara
Quando espertava nas manhãs seguintes, tinha no seu risonho rosto
Um estado de graça, uma felicidade que a preenchia até a próxima
Visita ao seu espaço particular, onde seus sonhos se realizavam.

O seu talismã, os seus sonhos, eram mais preciosos que todos os tesouros
Achados, pois a levava ao seu destino, ao seu mundo encantado.


Uma vela, um livro,
Um pedaço de chão.
Uma folha marcada,
Mil histórias na mão.

Uma estante vazia,
Na sala, no porão
É um sonho perdido
Na escuridão.