Coleção pessoal de elizabeti_felix

Encontrados 19 pensamentos na coleção de elizabeti_felix

⁠Amigo
Se um dia se sentir sozinho no meio da multidão,
Lembre-se que sempre haverá um amigo para falar, basta procurar.
Se no meio da brincadeira, perder o seu sorriso,
Lembre-se que seu riso já alegrou muita gente, faça alguém feliz.
Se um dia frustrado, se sentir impotente diante de alguma situação,
Lembre-se que existe alguém sincero disposto a lhe ajudar, basta pedir.
E se um dia a falta de tempo, lhe privar de bons momentos,
Lembre-se daqueles encontros no passado, lembre-se que bons amigos não se traduz..

⁠Fantasia
Do sorriso da criança,
Brotou uma fantasia
Que muitos desconhecem,
Pois crescem.
Na alegria do momento,
Acreditou-se nos sonhos,
Elaborados num instante
Que se perdem.

⁠Eu penso
Quando o sol nasce,
Transbordando sua luz,
Nunca sendo o mesmo dia.
Eu penso.
Quando a lua brilha,
Iluminando a noite,
Nunca a mesma noite.
Eu penso.
Quando a chuva cai,
Infiltrando na terra seca,
Nunca molhando o mesmo broto.
Eu penso.
Quando o dia encerra,
Nunca será o mesmo dia,
A mesma noite,
A mesma existência.
Eu penso.

⁠Você
Faz parte do dia,
Faz de conta que é normal
Fingir a noite.
Não corra de nada,
Não espere que aconteça,
Enquanto manter essa calma,
Não morra por dentro,
Não sofra por nada.
Grite bem alto,
O grito velado no fundo da alma,
Corra, mergulhe nessa vida.
O mundo é seu!
Esse espaço é seu,
Pequeno?
Não se sufoque,
Todos têm os espaços que criam.
E você?
Foi esse o que conseguiu preencher.

⁠Versões
Somos uma vida...
Da qual não se associa a nada.
Acasos,
Sem casos.
Manchetes sem compreensão.
E assim somos...
De cada passo, marcados.
De cada frase, perdidos.
De cada tempo, passado.
Somos...
Emoções sem razões,
Sem rumos,
Nocauteados pelas indefinições.
Não aceitamos ....
As falhas,
Não acreditamos...
Na falas.
Tanto...
Quanto queríamos,
Quanto planejamos,
Quanto sonhamos.
O tudo, o nada,
Da ilusão, os sentidos.
Da ignorância, os sábios.
Perdendo e arrependendo,
Achando e aceitando as versões,
Versões que a vida nos dá.

⁠SEJA HUMANO
Bastava um sonho,
Um sorriso largo,
Um olhar simpático,
Uma frase amiga,
Um pouco de calor humano,
Um convite para escutar.
Palavras de carinho.
Não somos tão amáveis,
Não queremos o mesmo sonho,
Não temos o mesmo sorriso,
Temos mãos crispadas,
Perdemos a simpatia do olhar,
Negamos novos amigos,
Temos medo das pessoas,
Negamos a felicidade,
Simplicidade simplesmente,
A compreensão, amizade,
Talvez lhe neguei,
Você negou.
Somos tão poucos sozinhos,
A essência nessa via pequena,
Minuta,
Seriamos um inteiro no infinito,
Pedaços para sermos completos.
Nem precisa estender a mão...
Eu entendo, é preciso.
Mas seja solidário,
Seja gentil,
Seja consciente.
Seja humano.

⁠Se vivi, não sei
Nas manhãs plácidas da vida,
Plantei uma vida,
Se brotou,
Não sei.
Na aurora brilhante dos anos da juventude,
Busquei sentir alegria,
Se senti,
Não sei.
Nos dias chuvosos, recolhi minhas lágrimas,
E senti alegria,
Se sorri,
Não sei.
Nos meses escuros, iluminei com o brilhos dos meus olhos,
Para ver o que não via,
Se eu vi,
Não sei.
Nos anos ardentes e frios,
outonos e primaveras, passaram.
E eu passei também,
Mas se vivi, não sei.

⁠Desejo
A sua boca suspira, incita.
Os olhos se fecham de prazer.
A paz declara guerra, agarra!
Toda agonia do desejo se distribui,
Por todo corpo, que latejante, Inflama.
Suplica para se entregar de vez.
Compreensível, dominador,
Parecendo um poço sem fim.
Em um momento de encantamento,
Desapareço de mim, encontro-me em você.

⁠Até qualquer dia!
Os olhos se fecham, os lábios se unem.
Mãos se tocam, peles que queimam.
Mistura frêmita, ânsia e prazer.
Na loucura do momento,
a razão no silêncio.
Uma lágrima cai,
O vazio preenche o calor,
O que foram momentos?
Terminado num bater de porta,
Num até qualquer dia,
Em momentos de solidão.

⁠Face interior
Cada pessoa tem um rosto,
Sua intimidade escondida,
Os sonhos mais secretos,
Os anseios ocultos,
Aturdidos pelo momento.
O desconhecido, o medo.
A façanha de cada um,
Os mais remotos sentimentos,
A mais forte angústia,
Revelando a face interior.

⁠Natureza
A folha brotou,
Cresceu,
Amarelou,
Caiu.
Num canto encostou,
Virou terra de esterco.
A semente caiu,
A pequena folha brotou,
Cresceu,
Amarelou,
Caiu,
O vento levou,
Num canto encostou...

Encontro

A vida é um lugar de caminhos sinuosos,
Curvos,
Incoerentes os passos,
Sem voltas ou retorno.
No meio desses caminhos,
Por coincidência,
Incertos,
Usamos a mesma esquina.

⁠Paz
Busquei a paz perdida,
Em tantos anos de busca.
Não tive paz.
Não criei paz,
Não participei da paz,
Não lutei pela paz!
Paz na terra,
que se acaba na guerra.
Paz fundida no tempo,
Perdida.
O que é paz?
Se há muito não é vivida.

⁠Contraste
Há dias negros,
escuros sem razão.
Há claridade,
ofuscada pela profundidade do ser.
Há tanto desejo consciente,
recriado na alma.
Há um hábito emocionalizado,
extremo...
Oh Deus!
a criatura insana!
Envenena sua existência e inconsequente,
Deleita-se sobre o pecado, permanecendo impura.

⁠Lua
Sou como a lua,
Misteriosa de longe,
Pareço deserta de perto.
Ao olhar estarei distante,
Perto sou tão real.
Se quiser me tocar,
Nunca sonhe em explorar,
Sempre haverá um segredo escondido.
Como a lua,
Mudo de fases,
Não conseguirá acompanhar,
Muitas nuances,
Tantas mudanças.
Mas, como a lua,
Posso influir na sua vida,
Fazer parte de você.
Se sonhar com a lua,
E quiser o céu.
Pode não ter nada,
Apenas queira uma mulher,
E serei essa mulher.

Arte
Somente quando a arte intervêm é que entendemos o improvável,
o excepcional, o intolerável, a inquisição do ser.
A insuficiência de traços, a própria anatomia incorreta.
Em cada reta, curva ou traço podem estar registrados diversos tipos de emoções.
A ilustração dedutiva e inteligente do profundo ser, a fantasia da alma impróprias à realidade.
O vento da ocasião afasta os pensamentos, determina a incompatibilidade do inevitável, emoções pisoteadas, encaminhadas desordenadamente num rabisco.
Acrescentando unicamente as profundezas temperamentais humanas, transformando, demonstrando, desenvolvendo o raciocínio natural.
Compreendendo as tênues significações, incompreensíveis numa causa.
O farfalhar dos pensamentos flutuantes alcançando um voo, absolutamente perdidos num turbilhão de comoção, são tantos...
Um gênio natural empolgado com suas próprias criações.
Incompreensíveis, uma espécie dissonante corrompida com o tempo, permanecendo inquieto, influenciado com uma lembrança para o dia seguinte.

Vencer
Faz parte do dia, faz de conta que é normal fingir a noite.
Não corra de nada, não espere que aconteça.
Enquanto existir essa calma, não morra por dentro e não sofra por nada, pois jamais vai encontrar o que quer.
Seja rápido,o mundo não espera.
Grite bem alto, os gritos velados no fundo da alma.
Mergulhe nesta vida, ela é sua, o mundo é seu!
Venha, preencha esse espaço, pequeno?
Não se sufoque, todos têm os espaço que criam...
E você? Foi apenas o que conseguiu preencher?

Existência

Existem horas que não entendemos nada do nosso real ser, acontecendo a dúvida de nós mesmos, transbordando na rotina do dia-a-dia.
Existem momentos que sorrimos do nada, não achando graça na realidade do tudo, escondendo consciente o nosso lado carente, emotivo, sonhador.
Querendo sorrir de verdade, conhecendo um “verdadeiro” sentimento, mantendo um sorriso completo.
Eloquente essa situação, de sentirmos a necessidade da liberdade explodindo por dentro, mas completamente presos por fora.
Existimos para viver plenamente, porquê não?
Porquê fingir um sorriso enquanto sentimos dor, ter medo de falar tendo receio das interpretações?
Medo de ser humano.
Medo das fraquezas.
medo de ter medo.
Liberte-se!

Término do outono, já imagino a primavera,
Quero novidades, quem me dera.
O chão fica colorido, as flores sensíveis caem,
No meu coração, uma lenta comoção, os sonhos se esvaem.
Olho para o ipê, há pouco estava com seus galhos lisos, secos.
Agora tudo são flores, vida, meus pensamentos expostos.
Flores de cerrado, sempre surpreendendo pela beleza,
Assim tudo na vida passa, adeus a tristeza.