Coleção pessoal de elisasallesflor

241 - 260 do total de 504 pensamentos na coleção de elisasallesflor

À você mulher,
Mulher menina
Mulher traquina
Mulher que chora, que ri
Que vai à luta sem ou com medo
Mulher que é segredo
Mistério, sonhos, fantasias...
Mas que também é ousadia,
força, raça e poesia...

Deus não exige muito de nós.
O maior desejo do Seu coração
é que sejamos felizes.

Há na amizade uma ternura tão grande
que cura todas as feridas da alma.

Há anjos de Deus cuidando de nós
Portanto, ainda que nos sentirmos sós,
nunca estamos verdadeiramente sozinhos.

O importante não é o que possuímos,
e sim, como nos sentimos com o que
possuímos.

Não há pessoas feias ou bonitas,
há pessoas que se amam do jeito que são.

Aceitar as pessoas como elas são
talvez seja a forma mais simples
e certa de ama-las.

Ninguém pode amar quem não se ama.
Então comece por ser você o amor da sua vida!

Há momentos na vida
em que tudo parece perdido.
Mas lembre-se:
São só momentos!

AMOR AZUL DA COR DO MAR

Nas ondas que o mar me trás
quando o céu é tão azul que doem a retina dos meus olhos,
na maresia que fadiga a narina pela pureza
do odor da natureza que me rouba a razão,
eu penso em ti.
Estás impregnado em cada sopro de vento
Em cada lacuna do meu pensamento
Em cada paladar que sinto,
no café amargo, na cereja do doce,
do azedo do limão.
És a maior certeza
Este amor que prevalece sem alucinar
Silencioso e insistente
Belo e clemente
Um amor de querer tanto bem
que todo bem do mundo não poderia suportar.
Amo-te como amo o mar,
profundo, misterioso e azul.
Amor azul da cor do mar.

Elisa Salles
(31/10/2017)

AMOR ETERNO AMOR

À todo este amor sofrido serei devota
Mesmo que minhálma doa eternamente
Mesmo que não torne a ver a gaivota
A beijar as ondas do mar azul novamente.

Em teu favor escreverei todas as poesias
Que um dia sonharam os grandes bardos
Por ti meu amor, minha vida não será vazia
Faço de minha dor meu poema mais sagrado...

As primaveras virão e irão placidamente
Bordando rugas no meu rosto de margarida
Mas te amarei sempre. Incansavelmente!

E não direi nunca que por te amar fui triste
Antes guardarei o riso que um dia trouxe
Nada saudade do beijo que sempre existe!

Elisa Salles
( Direitos autorais reservados)

DEUS ESTÁ LÁ!

Muitas tragédias e atitudes desesperadoras poderiam ser evitadas se apenas se aguardassemos o dia seguinte. Suícidios, homicídios, traições, brigas e outras ações irreparáveis.
O " Amanhã" é poderoso!
No amanhã está a solução.
Muitos dizem que o amanhã não existe, que ainda é sonho bordado dentro de outro sonho. Mas ele existe sim, o amanhã é a esperançã de sol, de mar em calmaria com gaivotas revoando sobre as ondas, de riso, de amores, de novas amizades, de palavras amenas e brancas de paz e alegria.
Quando a depressão ofuscar a poesia e ofuscar a beleza, quando nosso barquinho parecer ir à fundo em oceanos profundos de melancolia dentro de nós, bom é acalmar, silenciar e ficarmos quietos, esperando o amanhã.
Escrevo isso hoje porque ontem foi o que eu fiz, esperar o amanhã.
E ele chegou. Hoje não há carnaval de confetes ainda, mas já posso enxergar a luz e conceber o riso e mais leveza para minha alma.
Talvez amanhã seja ainda mais belo e floresçam margaridas por lá,porque Deus está em todos os tempos: Ontem, hoje e se nós suportarmos as dores do agora e chegarmos no porvir, por certo Ele também estará por lá, com suas mãos poderosas estendidas para nos amparar, independente de como estaremos nos sentindo.

Elisa Salles
(02/11/2017)

SEM PRIMAVERA PARA ISABEL

E quando chegará a primavera para Isabel
Se os céus para ela baixaram as cortinas?
Se a flor que conheceu foi de cetim e papel
Buquês murchos; festivais sem serpentinas...?

Pedem sorrisos à moça triste e espectral?
Não veem os seus olhos marejados de dor?
Isabem descansa senão sobre o velho umbral
Primavera para ela?_ Apenas a morta de flor.

Pois o corvo volta mais uma vez do inferno
De onde não se ouve senão voz de agonia
Qual solstício para ela, além do inverno?

Pois para Isabel o amor não sorriu jamais...
A orquídea negra pauta o verso da sua poesia
E pelos seus sonhos grasna o corvo: "Nunca mais".

Anna Corvo
(pseudônimo de Elisa Salles)
(19´/10/2017)

POESIA NÃO ESCRITA

Anunciação da primavera
Vivacidade.
A brisa despencou sobre meus cabelos
tocou meu vestido, ornando minha pele,
criando uma segunda derme composta
de sublimação,
euforia,
inocência e sensualidade.
Paradoxo,
não inverdade!
Leveza
e um êxtase calmo.
Brando, sem urgência...

Uma vontade imensa de voar
O cheiro de alfazema
Cor de margaridas
Ausência de dor
De medo
Sentimento de eternidade
Desejos de beijos
De braços envolventes
De pertencer à alguém
Quem?
Não sei
Só uma vontade...
Uma loucura deliciosa
Uma satisfação gloriosa
Plenitude de consciência de ser
Ser gente
que ama gente,
que cheira flor,
que exala amor.

E a tarde desce,
primaveril num céu de anil
Leva toda a saudade
Toda a incerteza.
Trazendo um quê maior de paz,
de satisfação,
de alegria,
de poesia...
... Botão de açafrão.
Só restando Vida.
Momento de poesia não escrita.
Exaltação.

Elisa Salles
@Direitos autorais reservados

DESATINO

Meus sonhos de querer-te andam perdidos
Meus dedos doem ao ansiar o seu ardor
Sou porém, querida, o poeta mais desvalido
Que se encanta, por ti meiga, meu doce amor.

Meus versos se ocupam pelas noites adentro
No ensejo de ter de ti, querida, toda a adoração
És todo o passear dos meus loucos pensamentos
Amo-te, surreal, no brilho da lua_ Contemplação.

Espanco-te a porta, buscando tua presença
Nesse vício de querer-te a face ver_ Desatino
Por ti, amada, entrego à Deus a inocência...

Sou réu confesso até do teu mínimo suspiro
Quando osgasmicamente confessas me querer
Eis a razão do meu viver no ar que respiro.

Elisa Salles
@Direitos autorais

AO INFERNO

O que eu farei com estes dias escorregadios?
Desfalecem pelas falanges dos meus dedos
Calejados pelas lutas, socos. Pelos medos!
Tempos de dores. Traições. Amores vadios...

Os que comiam meu pão hoje são meus algozes
Devoraram minha carne e chuparam meus ossos
De mim sobrará?_ Não sei. Deles?_ Destroços!
Suas palavras são doces; seus atos tão ferozes...

Tempos traiçoeiros, vis, maus e inclementes
Cheios de fel, intentam envenenar à mim
Mas tenho o olho do corvo e da serpente...

E das horas de agora, pois, o que ei de fazer?
Nada farei. O que faria eu, inocente enfim?
Ao inferno com o hoje. É o que tenho à dizer!

Anna Corvo
Pseudônimo de Elisa Salles
@Direitos autorais reservados

A TRISTEZA DAS SUAS PALAVRAS

Nunca foi uma mulher de alma leve e alegre
Corria atrás da graça, mas não sorvia a leveza
Seus caminhos cobertos por uma frieza de neve
Trazia nos ombros a dor do mundo. Tristeza...

Ninguém nunca ofertou-lhe rosas ou lírios...
Pedras e espinhos, foi tudo o que sempre colheu
Erou em sonhar os feitiços do amor onírico
No seu mundo, toda a carícia, aos poucos fenesceu.

Eis o porque dos seus versos negros e infelizes
Onde a poesia não questiona seu lamento. aceita.
Não se fez filha das sombras. É fruto das raízes...

Por isso, não se atentem pela dureça da sua poesia
Perdoem-a se derrama sua amargura no papel
Ela é a poetisa do Corvo. Mas sua alma é vazia.

Anna Corvo
(Pseudônimo de Elisa Salles)

VIDA INDESEJADA

Ahh, vida terrível, ingrata, feia e lamuriante...
Porque se recusa a ceder-lhe o fim piedoso
Obriga-te à ostentar este amargo semblante
Porque te recusas à navalha?Mais honroso!

Rezaste pedindo este peso nos ombros?
Quando foi que apelaste ainda por sol e lua?
Não pediste nada. E ganhaste escombros!
Á ti, a tão desejada morte, apenas se insinua...

Aguardas com ânsias o seu derradeiro versejar
O eterno silenciar do teu choro. Alheamento...
...O não mais dor. O poema último a bradar!

Mas o tempo é lento, arrasta-te nas loucuras
Nem gritas mais, calaste teus gritos de ventos
Pois sobre ti voeja o pássaro da alma escura!

Anna Corvo
(Pseudônimo de Elisa Salles

AINDA O CORVO

Eis, agora, talvez seja todo o pior momento
Da poetisa cujo corvo vive nos umbrais...
Não por ter um quinhão à mais de lamento
Mas por estar sabedora de todo o "Jamais".

Outrora fora ainda o poema negro e belo
A noite inocente e a lua de prata no céu...
Hoje o amor não mais aguarda o anelo
Tudo não passa de barquinhos de papel.

Talvez agora sua ida seja mais fácil. Penso...
Não há o que a retenha nas sendas do vento.
Nem a dor . Apenas um ar morto de denso!

Há sim uma calmaria fria. Só um mau amorfo.
O medo ainda há aqui. Paira na renda do tempo
Tão real... Mas não amedrontador. O Corvo!

Anna Corvo
Pseudônimo de Elisa Salles

O ENCONTRO

Lá vem ela
a primavera
Como ela vem?
Feliz,
com flores até o nariz!
... E lá vou eu
Como vou?
Com esperança de ao menos uma dança no jardim do meu amor.

Elisa Salles