Coleção pessoal de elienegomes2012
Sem mais... Queria saber se você gosta de mim, como eu gosto de você. Não que eu duvide do que você sente por mim, só acho que às vezes poderia demonstrar mais. Nunca gostei de homens melosos demais, que ficam o tempo todo dizendo o quanto amam, e blá blá blá. Gosto de ações, e não só de palavras. Palavras se vão, as ações sempre permanecem. E às vezes, quando estou insegura sobre nós, você sempre encontra uma forma de me mostrar e de me provar, mesmo sem palavras, que meu lugar é com você. Sempre ao seu lado. Aí sim, eu tenho a certeza de que é recíproco nosso sentimento. Sem mais... Amo-te.
Que eu queria que ficássemos juntos pra sempre, é fato. Mas isso não depende só de mim, ou só de você. Depende de nós dois. Que a gente se dá bem, também é fato. Mas não é por causa disso que a gente pode vir a ficar junto pra sempre. Afinal, me relaciono bem com todo mundo. Que a gente briga, e logo faz as pazes como se nada tivesse acontecido, essa arte a gente domina. Mas isso também não quer dizer nada. Brigo com minha irmã e sempre faço as pazes bem rápido. Que eu te amo, também é fato. Mas esse fato não tem explicação, já que eu não sei como fui gostar tanto de você, tão rápido. E é por essa razão que eu quero ficar junto de você, pra sempre! Tem que ser você.
Estava pensando em te falar tudo o que sinto. Mas, ao mesmo tempo tenho um medo, sei lá. Sou sua amiga há tantos anos, e não queria que nossa amizade acabasse. Não suportaria não te ter mais perto de mim. Sou uma menina, que espera você. Espera você, olhar pra mim.
A gente precisa deixar que as coisas aconteçam. Mas a gente também precisa acontecer para que as coisas aconteçam na gente. Deixar que a felicidade abrace. Que o sorriso adoce. Que o abraço contagie.
Quando eu era uma menina que beirava os seis, sete anos, gostava de reunir as poucas bonecas que eu tinha, colocar uma ao lado da outra, fechar os olhos e sonhar. Ah! Como eu sonhava em ser mãe. Em crescer logo e ser uma mulher de verdade. Uma mãe igual a minha mãe. Igual a minha avó. Minha tia. Agora, mulher me fiz. Mas e agora? Hoje, incessantemente hoje, eu pensei. Voltei naquele tempo em que a única responsabilidade que eu tinha era de ser feliz. E me deu uma saudade. Uma vontade danada de que aquele tempo voltasse. Nem que fosse por algumas horas. Eu queria sentir em mim, mais uma vez, aquela menina sapeca e risonha em cima da bicicleta. Com as bonecas. Hoje, eu quis tanto ser ela. E de tanto lembrar eu fui. Eu voltei a sonhar. Eu voltei a ter aquela responsabilidade de ser feliz de novo.
Devia haver um Decreto, que todo mundo tivesse que dar, no mínimo, um sorriso por dia. E oferecer algumas gentilezas, também.
Não é birra, teimosia ou autossuficiência. É que eu apenas não te quero mais. Eu não quero mais você esparramado nos meus discos. No meu quarto. Entre os meus livros. Na minha vida.
Bem que eu queria que tivesse sido só uma brincadeira. Assim a gente se poupava de sofrer tanto no fim. Mas não. Foi mais. Foi amor.
Caio Fernando Abreu nos diria: 'Desapegue. Pessoas gostam do que não tem!'.
Em outras palavras: Se você estiver sempre disponível, ele não vai te querer. É isso.
Sou feita de sorrisos e de cores. De amores que deixei e que me deixaram. De levezas e de algumas dores também.
Se quer vir que seja para transbordar, colorir, perfumar. Mas nem chegue se for pra deixar o gosto ácido de saudade na boca depois.
Agonia de gente que vive cobrando coerência... Se sou "x", depois "y", o que tem?! Se você é parede, problema seu. Eu sou pessoa. Pessoas mudam.