Coleção pessoal de egila_souza
Éramos
Éramos 3 pérolas forjadas com a força dos ventos
Inseparáveis apesar do tempo e indestrutíveis
Até que negligência nos atingiu..
O que posso falar? do abandono, da perda ou da quebra do elo ?
De fato não sei !
Mas como principal atingida
Me senti perdida
Não sou boa em confiar em pessoas e confiava em vocês
E eu não precisa de mais amigos
Até ver vocês indo..
Um de vocês simplesmente me deu as costas e sem nenhuma palavra fiquei, mesmo após lutar pela reaproximação e as confidências, sem mero interesse uma excedencia.
O outro esteve presente em palavras, e na minha chegada que eu te esperava, nada!
Passaram dias e quando veio, não veio de fato, veio pq ia passando
E eu fiquei,
E estou aqui, não pq me ajudaram
Não pq me deram força
Nem pq me senti amada por quem eu mais amava…
E me pergunto, isso importa?
Em meio ao caos político completo meus 21 anos de idade e neste dia banal aprendi mais que em qualquer outro.
Normalmente na minha cabeça surgem várias questões, das coisas mais simples de responder as mais difíceis de até mesmo pensar...
Uma amostra grátis de pequenas perguntas que respondo para mim.
O que torna um dia banal? (Responda para si)
O que torna um dia importante? (Responda para si )
Um dia insignificante não precisa deixar de ser importante.
Um dia branco pode ter bordas coloridas e ainda sim ser um dia para esquecer.
Um dia de felicidade pode ser um grande dia de tristeza.
Um dia banal pode ser o melhor dia da sua vida.
Optei por não comemorar meu aniversário e foi didático, engraçado que quando você resolve comemorar algo ele passa a ter importância e quando você decide que não quer comemorar ele vale tanto quanto cinzas ao vento.
A muito tempo decidi me fechar de certas amizades, de certas conveniências pois aprendi da pior ou melhor forma possível, que sempre será eu e ninguém estará no meu lugar.
21 anos e 0 a 100.
Pois a constância da importância de quem sou só vale para mim.
Pois minha vida já esteve na beira no abismo e pq as vezes lá é meu lugar de refúgio.
E então a insignificância só me consome quando me sinto e não quando me rotulam.
E então sou Égila, Égila sou pois não há nenhuma outra igual ou parecida, sou pequena, sou forte, sou destemida até que venha uma lágrima e me torne inexpressiva.
perdida no espaço tempo
Meus olhos ardem enquanto durmo para fugir
As lágrimas invadem quando na verdade eu queria sorrir
Olho pela janela e não sei que dia é hoje, não sei que horas são.
Espelho dupla face
Refletir é o reflexo do eco de palavras que feriram
Refletir é renascer de pensamentos destrutivos
Refletir é sinônimo de mudança
Refletindo a imagem do espelho sob distorção.
Buscando a luz no meio da minha escuridão
Não sei o que busco nesse exato momento
E isso é tão confuso
Eu queria me sentir feliz, amada e acolhida
Mas nesse momento só sinto vazio
Uma dor inexplicável
E lágrimas incessaveis.
Queria que alguém suprisse algo que deveria vir de dentro, mas não há ninguém.
Eu queria poder apagar a minha essência pois o que a precede são as mais profundas emoções e uma sensibilidade que não sei até que ponto ela vai me deixar feliz ou me afogar na depressão.
Queria me sentir completa, mas o vazio está tão grande que parece que vai me engolir e então me debulhho em lágrimas.
Ontem eu busquei o ar que sumia dos meus pulmões e céu que não via a tempos
A estrada da tristeza não me permitiu refletir nada, pois a única coisa que me tomava naquela meia hora era o desespero.
Ver a noite vazia e o céu com estrelas me fazia questionar ainda mais quem sou, será que também tenho essa luz sintilante em mim? Ou somente sou vazia e perturbadora para aqueles que estão perdidos assim como eu ?!
.
*escrevendo sobre liberdade dentro da gaiola*
Escrevo sobre as coisas que não concordo
Escrevo sobre coisas repugnantes
Coisas que ferem
Escrevo conselhos
Para eu mesmo...
Sobre coisas que não concordo e não deveria aceitar
Escrevo sobre liberdade, autenticidade e firmeza
Escrevo com clareza a obscuridade
Pois a vaidade me faz acreditar que sou
aquilo já fui um dia....
São dias intensamente estranhos, coberto por todos o tipos de inseguranças, medos, brigas, ansiedade e estresse.
Dias que precisam passar pois não a pior lugar do que lugar nenhum..
O mundo é cheio de oportunidades que faz com que pessoas livres sintam o peso das escolhas.
O mundo não é tão leve quando se leva nas costas. A pior coisa do mundo é não saber decidir o que é melhor pra agora e pro que está por vir.
Existem pessoas que são extremamente certeiros em suas escolhas e existe eu.
Eu não sei fazer qualquer escolha sensata nem mesmo um comentário.
Refletir sobre isso me fez ter menos certeza do que a certeza representa.
Me fez querer busca o inexplicável porque de eu ser assim, que me faz sofrer e filosoficamente está é minha questão hoje "o que ser e quando ser"
Eu sei que sou boa
Sei que sou gentil
Meu coração é bondoso
Minha mente é aberta
No entanto sou desumilde, desumana, ignorante e tanto sacana.
Me pergunto se esses adjetivos a mim proferidos tem um real embasamento? Eu sei que sou ignorante mas o restos ?? O que fiz?? Como fui ?? E eu sou ??
E o que sou na maior parte do tempo não conta, o que conta são minhas explosões. Não peço que ninguém entenda, mas peço a todos que me dêem espaço, pra mim não tá fácil !
"Mas você tem que agradecer"
Eu sinto gratidão pela vida, pela minha família, por tudo que tive e por tudo que ainda tenho.
Mas eu sofro por antecipação pelo que pode me ocorrer, quando meu peito estiver aberto e meu coração nas mãos de um médico.
Sinto que não posso sofrer, e não quero pensar em luto.
Só acho que não sou compreendida, e isso me deixa ainda mais ferida.
Sobre o que sou, não sou nada e pra quando ser .. irei fingir, o mundo dos hipócritas não me deixa sentir.
O peso em minhas costas é meu.
E quando me perguntarem como vai a minha vida? Direi mais bela que os campos floridos no início da aurora, contarei sobre as coisas mais lindas e darei as risadas mais "sinceras".
Ninguém que me ouvir de verdade, para o mundo, nada de verdades!
No fim das contas o que resta sou eu, em pequenos fraguimentos se foram com o vento.
O que resta é eu sentada como se não houvesse mais nada.
A sensibilidade custa caro.
E viver no mundo dos superficiais é pra quem não tem problemas.
No mundo dos superficiais faço questão de me afogar!
Poetisa sob efeito do luar,
Meu sub tom em sensualismo
Como quem pisa em pétalas de rosa
E desfaz sobre a luz do teu sorriso.
Minhas asas que renascem
Enquanto você reflete o sol
O olho de Deus que me faz viajar
No universo que é plural enquanto singular..
Leonard cruza o céu e me traz o pensamento
"A ausência te faz desconhecido enquanto não percebo tudo que foi perdido"
E então ele me ensinou que tudo passa...
Ele passou
E muitas coisas passaram
Nada perdeu a beleza nem mesmo importância
Somente vai passar, como Leonard ...
Te toco com todos os meu sentidos
A tua textura me enlouquece...
Eu te toco e sinto um pequeno choque na ponta dos dedos, minhas sinapses reconhecem cada célula sua...
Te toco quando sinto teu cheiro de perfume importado que se adapta a fragrância natural de homem limpo e charmoso do seu corpo..
Te toco quando ouço sua voz, e até mesmo seu fungado, e imagino cada feição do seu rosto ao falar, vejo até mesmo o movimento da tua boca e sei as palavras que revelam teu sorriso...
Te toco quando lembro do teu sabor.... O gosto do seu beijo, da sua língua que entra discretamente entre meus lábios, e o gosto do teu corpo poderia ser transformado em sabor de sorvete, mas aí eu ficaria com ciúmes e não daria certo kkk.
Meu último sentindo é que mantém nós dois vivos, pois te ver, mesmo que seja pela tela do celular me faz te tocar, consola meu coração e não me faz perder a razão ....
Os meus mil motivos pra te odiar
Eu poderia te odiar pois te amo
E o meu amor é só meu, não poderia ser seu!
Te odiaria se teu jeito não me agrada,
Mas te amo, e isso nunca falha..
Eu poderia te odiar por te ver todo dia
E então te odeio, pois nunca te vejo
Só queria me irritar com suas provocações
E então te odeio por não me perturbar
Eu odiaria passar o domingo jogada no sofá contigo assistindo o jogo do flamengo...
Não suportaria o fato de dormir contigo todas as vezes que eu quisesse e não vou nem falar o quanto seria ruim ter você para beijar.
Fazer aquele amor gostoso depois de uma semana cheia de dias estressantes nunca seria uma boa ideia, e eu te odeio por deixar tudo mais fácil pra te odiar e ainda assim te amar...
Não gosto de pensar no que me faz te amar
Já que nesse texto expresso meu repúdio
A esse teu amor tóxico, que não me deixa te tocar.
Só queria não te amar e ser livre pra te odiar
Mas desses mil motivos somente 1 não me faz eu te largar.
Quando eu peso na balança todo meu sofrimento hoje e toda minha felicidade passada eu me jogo no justo buraco da dúvida, que me faz te amar por ser quem você é e me faz odiar o que você não é, mas eu queria que fosse.
Quando o amor vem sem confiança ou convivência ele não te faz nada além de escravo da idealização de futuro, a ideia de viver sem alguém que você na realidade não tem é o primeiro sinal de loucura e insanidade.
Vivemos milhões de ciclos que criamos dia após dia, sempre presos a nós mesmos...
E por pequenos descuidos acabamos por prender outras pessoas afim de satisfazer nosso ego vaidoso...
Somos aranhas e tecemos teias gigantes
Queremos prender momentos, emoções e quem não nos pertence, pessoas que não tem nada haver conosco, mas ainda sim prendemos!
Somos uma tela, e cada pincelada significa nossas vontades, desejos sombrios, pequenas maldades que só ferem a nós mesmo..
Pintamos a nossa outra face, o eu escondido por trás de todo sorriso falso e toda boa vontade...
E todo dia descobrimos que não somos tão boas aranhas nem mesmo pintor, todo dia caímos na real que nossas fraquezas são o que dominam....
Grandes histórias vividas por pessoas medíocres, que não estão nem um pouco afim de contar seus feitos e sobre sua realidade..
Égila Souza
Sem ti perco minha narrativa, até as cores perdem a vivacidade... .
Meu ponto de equilíbrio começa nas notas de masculinidade que tua barba exala..
Eu sinto teu cheiro a quilômetros de distância, e mesmo de olhos fechados eu saberia quem tu és somente ao tocar tua pele..
O meu fascínio vem da sensação de que te pertenço, nunca me senti de ninguém, nunca quis ser de alguém como quero ser tua...
O tempo passa rápido na sua cruel eternidade chamada rotina, nas minhas concepções de saudade a ardência que sinto é a certeza do sentimento mais genuíno...
Quando digo da maneira mais mascarada que te amo, é porque quero gritar aos quatro cantos da terra que é você quem me faz a mulher mais feliz do mundo, não faz sentindo guardar nada dentro de mim, e então quero explodir!
Quando não digo que te amo, é porque tá doendo esse amor, tá doendo a saudade ou estou morrendo do veneno mais perigoso.
Quando não sinto saudade é porque que te sinto perto, te sinto meu... Por algum motivo eu estou consolada, e já não dói tanto assim...
Mas quando ela bate
Haa, saudade !
Ela me espanca
Me devasta
Me afasta de mim
Por querer estar perto de ti.
E minhas crônicas sem tantas delongas se fazem o fim...
tricotando palavras
Sentada no banquinho que coloquei na beira do abismo.
gosto do silêncio que ele traz.
Gosto da solidão que nele há.
Gosto de estar.
Na fúnebre sensação de ser somente o vazio incondicional
De ser o eco daquilo que quis ser e não consegui
Do meu medo enraizado
Do sorriso disfarçado
Do meu grito silenciado.
Sentada aqui
Não descobri nada de novo
Abismos não trazem respostas
Somente a proposta indecente
perfeitamente atraente
Para um desesperado...
Hesitação.
Mesmo que não haja o novo
A dúvida me corrói
O infinito é tão lindo!
E pertence-lo me parece uma boa opção
A medida que tricoto minha nova personalidade
Percebo que estou aqui só por vaidade.
Entrelaçada como malha... Tricoto minhas falhas...
O sol sorria enquanto a chuva caia
O pé de tangerina no fim a vida
Virava árvore de Natal no término do inverno
Gotas reluzentes citilavam dentre os raios de sol, a vida então resolverá fazer poesia
Acordes criados pelo pinga-pinga da água batendo no chão
música em apresentação!
A fruteira seca hoje molha-se com alegria
Fazia-se arte na linda tarde de terça
Então começava o início de algo bom
Começara o verão
O canto dos pássaros
A terra seca no chão
Tão linda foi essa demonstração de viveza da mãe natureza,
Jamais esquecerei desta linda tarde de terça, em que no meu quintal houve o maior espetáculo
Somente por mim apreciado....
Mas a morte do momento começou
A chuva cessou
O sol baixou
E o lindo acontecimento
Então terminou ....
Mas a bela lembrança será eterna
Guardarei como um tesouro
Aquilo que meus olhos captaram
O que vi ou senti só foi dado a mim
O marco da minha sensibilidade veio como um presente
Ver aquele lindo fenômeno
e me ver tão sorridente
Senti a terra
Senti a vida
E então senti alegria!
Foram dias refletindo sobre mim, minhas escolhas, minha infância, adolescência e sobre minha consciência. Percebi nas minhas reflexões que sempre volto ao mesmo lugar, eu sempre estou querendo nadar. A água é vida. Fui gerada e criada, hoje estou crescida e meu vínculo mais que fortalecido.
Quando eu entro em um rio, açude ou igarapé é como se eu voltasse ao útero de minha mãe, me sinto filha das águas. Me sinto liberta. A felicidade de por o pé na água e senti-la gelada no primeiro instante, logo depois a sensação de pertencimento é o me mantém sã.
A água faz a manutenção do meu espírito, me deixa mais próxima de Deus. Quando mergulho é como se morresse, não há pensamentos ou preocupações. Mergulhar é a morte necessária nessa vida hostil, onde todos sofrem o apocalipse chamado pandemia.
Água que brota da terra e nos mata a sede, água que cai do céu e molha essa terra seca, que banha os animais e dá vida a natureza.
Quando me é dado a oportunidade mergulho o mais fundo que consigo, aproveito cada instante pois ali me sinto plena. Essa força que me leva sempre pra margem dos rios é conexão que tenho com a natureza e comigo mesma. O quanto eu admiro e me encontro é algo na qual não consigo explicar, sempre sou tomada pela maior satisfação terrena, minha visão é deixada de lado e eu só procuro sentir, o vento, a corredeira, a calmaria e a água envolta do meu corpo, sinto a vida e então vivo a poesia da mãe natureza, a arte do mundo real, onde só quem tem sensibilidade é capaz de vivênciar tudo e não trocar por nada nesse mundo.
Rio, açude e igarapé
agradeço pelas mais belas e singelas lembranças, e também pela alegria de sempre voltar a ser criança
Em seus leitos me banho e me conheço
Tu és meu berço !
Por isso volto
Tu me atrai
Minha vida, quando me banho tu refaz
Te agradeço por ser meu ponto de equilíbrio,
Por ser vida
Pelo alimento
E o entendimento que tu me dá
Mergulho pra meu lado ruim matar
Após a submersão sou alegria em profusão
Lavada, nova e feliz.
A natureza e os rios são a extensão de Deus!
A chuva que da boas vindas ao verão
Ocorreu na noite fria de domingo,
E na segunda pela manhã
O sol sorria e vida se abria pra nova estação
Segunda que começa com o cantos dos pássaros que voltaram com o término do inverno
Com fim da migração agora todos encontram seu coração!
O lindo sentimento de voltar pra casa,
A doce alegria de formar uma família ...
A grama ainda molhada refletia os raios do sol da manhã.
O cheiro da terra encharcada era a vida se refazendo!
Enquanto o rios esvaziam
Os ribeirinhos tratam de pescar
O período de desova acabou
E peixes grandes ão de passar
Então um recomeço
Pra ser feliz depois da enchente,
Um acalento pra alma
O mês de maio
Mês que acalma...
A terra não há de ficar tão enxuta
No Acre, verão significa menos chuva
A estiagem duram somente alguns dias
Depois de volta a chuva trás alegria...
E então a piracema, fartura no Rio Juruá
Muitos pescam por diversão
Outros pra fome matar!
Lunática
Não sei ao certo se sou isso mesmo que imagino ou que vejo no reflexo do espelho, nunca encontrei comigo mesmo, não sei quem sou mas sei quem era...
Fugindo de mim e de tudo aquilo que no futuro venha a ser eu mesma, quero evitar conflitos com a mente o coração, não há equilíbrio entre razão e emoção...
Hipotética habitante da Lua, desequilibrada em busca de sua felicidade esqueceu quem é, lunática!
Lembrando das raízes da minha antiga casa, percebo que sempre foi eu e o esquecimento é tempestade da vida.
Habitante da lua desajustada, esquecida, tempestade que invade sua vida..sou selenita!