Coleção pessoal de EdineuraiSaMarSi

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O amor...


Na vida, precisamos nos encontrar primeiro, para que, quando surgir o amor verdadeiro, não nos percamos no outro. O amor deve vir como complemento, porque você, por si só, já é uma pessoa inteira.

Festa da Caneta!


Para o meu querido e amado Ian!


O tempo passa…
Mas não precisa correr…
Ainda temos muito para aproveitar e aprender!


Hoje é dia de comemorar a tão sonhada Festa da Caneta!


Meu amado filho, Ian,
há coisas que só os pais conseguem entender…
O quanto é emocionante ver seu baby crescer.


Faça da caneta a sua aliada, a sua espada e, principalmente, o seu escudo…
Pois ela estará presente nos seus melhores e mais importantes momentos:
na sua identidade, na carteira de motorista, no passaporte… e até no visto.


Treinamos a vida toda para ter uma letra bem bonita,
mas a caneta sente a nossa alma e, dependendo da situação,
sai tortinha, pequenininha ou bem grandona…


E, quando a emoção aperta, a letra fica bem “tremida”…


Mas é assim a nossa vida:
enganamos a todos…
mas a caneta, não.
Ela deve estar ligada diretamente ao coração.


Por isso, vá com calma, dê sempre o seu melhor e,
quando chegar a hora
de assinar os resultados,
a Dona Caneta estará ao seu lado.


Acreditamos em você
e desejamos que seja imensamente feliz
em todos os momentos da sua vida!

Saudade x Saudade


Acabei de vê-lo,
mas uma saudade
invade o meu peito…
como se algo fosse
sugado de dentro para fora,
se quebrando em mil pedaços.


Me pergunto
se ele sente o mesmo.
Nem sei se é isso que desejo,
pois não lhe quero mal algum.


E o que sinto agora
é quase inexplicável
de tão dolorido.


Quando estamos por perto,
nos completamos.
A falta dá lugar ao desejo,
e dele nasce o desespero.

É preciso ser feliz!

Olho para o passado
e vejo tristeza, desprezo e tormento.
E, mais uma vez,
isso me faz sofrer.

É preciso esquecer o passado,
olhar para frente
e viver, simplesmente,
o meu presente.

Esse presente
que não sei ao certo
quanto tempo vai durar,
pois também, um dia, passado se tornará.

Não sei se sonhar é possível.
Não sei que futuro me espera.
Mas sei que, antes de tudo,
é preciso ser feliz!

Flor Azul

Com a sinfonia da vida
vou seguindo delirante,
entre o barulho das cidades
e o perfume das plantas.

Vou triste pela estrada,
vou sonhando com o meu destino.
Vai na minha mão a flor azul,
que parece estar murchando...

Eu a quero tão bem
quanto quero quem me deu.
Essa flor guarda uma história
que, infelizmente, se perdeu.

A vida é assim,
nada é como se quer.
A minha Flor Azul está secando,
e eu, com ela.

Adeus, Flor Azul.
Adeus, meu amor.

Eu vi… Racismo reverso

Eu vi…
um branco ficar de pé no ônibus,
como se sentar ao lado de outro branco
fosse um erro.

Eu vi a polícia correr atrás de um branco,
como se a cor dele dissesse alguma coisa.

Eu vi famílias proibirem amores,
só porque o amor tinha pele branca.

Vi barrigas rejeitadas
antes mesmo de serem vida,
por medo de nascerem claras demais.

Vi brancos confundidos com funcionários,
babás, serviçais, sombras…
como se a cor definisse o destino.

Vi gente que jurava
que nunca teria filhos brancos.

E vi…
vi tantas vezes
que perdi a conta.

Vi brancos reduzidos a leite,
a anjos,
a piadas que doem
onde ninguém vê.

Vi quem dizia:
“até tenho um amigo branco”,
“até tenho um parente branco”,
“até já namorei um”.

Vi um homem branco
ser chamado de empregado
na própria casa,
enquanto pediam para ver o “patrão”.

Eu vi…
e a cada vez,
doía perceber
que nada disso existe.
Que o que chamam de “racismo reverso”
é só a prova mais triste
de que não entenderam nada
sobre o que realmente dói.

O segredo de Uma Alma


"...E de quem eu deveria esquecer…
lembrei ainda mais.
A solidão me leva por outros caminhos,
onde só me faz sentir errada.
Não entendo o que o destino está fazendo…
e isso me assusta."

A peça que faltava...


Vivia por aí...
Todo dia,
A noite toda...
Tudo igual.


As pessoas eram as mesmas...
Quem se importa se acabei de conhecê-las?


Eram iguais a todos do convívio...
Só mais alguém na multidão...


Nada me tocava...
Nada me pertencia...
Não importava onde eu estava,
Era sempre o mesmo vazio.


Faltava algo...
Uma parte em mim...
Uma peça que eu nem conhecia.


Mas faltava...
Eu sentia...
Andava por aí,
Só por andar...


Vivia por aí,
Só por viver...
Dizem que isso é errado,
E quem quer saber?


Não fui eu quem perdeu a peça,
E nem sei se alguém a perdeu...


Ela só não estava aqui,
E não fui eu...


Um dia, eu a encontrei,
E, por distração, nem notei.


Comecei a ficar diferente,
A ver as cores,
Os dias estavam mais bonitos...


As pessoas começaram a ter mais valor...
E a noite, finalmente,
Me conquistou.


E um misto de alegria
E ternura preenchia tudo
Quando você aparecia.
Era uma completude.


Eu não estava errada,
Era mesmo quebrada...
Faltava um pedaço,
Eu já sabia.


Você era a peça que faltava
Desse meu quebra-cabeça
Chamado vida.

A arte que não se cala
- Biografia


Sou pedagoga e encontro nas crianças o encanto que renova o meu olhar sobre o mundo.
Acredito que o aprendizado floresce quando é regado com afeto, imaginação e brincadeira. Por isso, faço da ludicidade a minha forma de ensinar — e de tocar corações.


Nas palavras, encontro um abrigo.
Escrevo sobre o amor, a vida, os relacionamentos e a superação — temas que me atravessam e me inspiram.
Minhas frases são pequenos espelhos da alma: falam da intensidade dos sentimentos, da beleza que existe na simplicidade e da importância de enxergar além das aparências.


O amor, em suas múltiplas formas, é presença constante.
A vida, vejo como um ciclo de aprendizado e recomeço.
Nos relacionamentos, busco a delicadeza da conexão e o valor do respeito.
Na superação, encontro a força de seguir mesmo quando a alma se cansa.
E nos olhos, descubro portais — janelas que revelam o que as palavras, às vezes, não conseguem dizer.


Escrevo para quem sente.
Para quem busca sentido.
E para quem, assim como eu, acredita que há beleza em recomeçar — e poesia em cada olhar que se abre para o mundo.

Aceitar a sua cor


...E me diz um cidadão,
que nunca passou por tal situação:
“Cada um tem que aceitar a sua cor...”


Como assim, aceitar?


A minha cor não é um câncer,
não é uma síndrome,
não é uma deficiência.


A minha cor não é uma doença
para ser aceita, superada, removida ou esquecida.


Posso ser uma mulher negra e doente,
mas não sou doente por ser negra.


É esse surto silencioso,
disfarçado, maquiado, hipócrita,
que enfrentamos todos os dias —
nos olhares, nas atitudes,
nas perguntas retóricas que ferem mais que o silêncio.


Eu sou livre.


Posso ser o que eu quiser,
e como eu quiser.
A minha cor não me define.
Não define o meu caráter,
os meus valores,
a minha competência.
Pelo menos...
não deveria.


Racismo não é doença a ser curada.
Racismo é burrice.
É ignorância.
É maldade.


Mais de cento e trinta anos
lutando contra o que nunca deveria ter existido.


Centos e trinta anos lutando
por uma liberdade que humilha,
que sufoca,
que prende,
que mata.

Amar foi inevitável...


Embalando um sentimento que cresceu sem fazer alarde.
Essa pessoa não é de se declarar à toa, mas aos poucos foi percebendo que você se tornou parte da rotina — um apoio emocional muito importante.
Existem pequenos gestos que vêm anunciando esse amor muito antes das palavras.
As palavras são apenas um sacramento, selando tudo isso.


E mesmo sem perceber, você também foi se entregando a essa construção. Há algo sendo edificado...
Já era amor há tempos.
O silêncio entre vocês não era desconfortável — era cumplicidade.
Está nascendo uma certeza dentro dessa pessoa, uma certeza tranquila, madura, sem pressa.


Não se trata de uma paixão avassaladora, mas de uma presença que faz sentido.
E amar, nesse caso, virou consequência do dia a dia.
Já fazem alguns meses que vocês compartilham uma troca, uma intimidade... algo juntos.


O amor é uma energia, uma essência que transcende.
E isso vem sendo construído, tijolo por tijolo.
O tempo que vocês passam juntos vem fortalecendo algo sólido, silencioso, mas totalmente real.


Essa pessoa já percebeu: o jeito como você olha, a paciência que demonstra, a presença constante — tudo isso tem um peso emocional que ultrapassa qualquer amizade ou envolvimento casual.
Ela sente que te amar é inevitável, porque é ao seu lado que ela se torna melhor: mais calma, mais segura, mais confiante.


Você virou o lar emocional antes mesmo de qualquer rótulo, entende?
E mesmo que ainda não tenha expressado em palavras, ela já te ama.
O que falta é apenas a coragem de dizer.


O “eu te amo” vai sair — e você vai saber que é sincero.
Vai marcar um antes e depois.
Porque, uma vez ditas essas palavras, vocês vão sentir que algo se consolidou.
Algo que o tempo preparou e que agora se revela, dando início a algo muito mais forte.


Essa pessoa já te salvou.
E quando digo que te salvou, é porque foi muito importante em um momento de tempestade emocional na sua vida.
Foi assim que essa convivência foi crescendo.
Ela já te ama — e já te viu nos momentos mais complicados.


Isso é prova de amor: quem não pula do barco na primeira tempestade é o tipo que não explode — ele floresce a cada dia, no gesto mais banal, no toque mais simples, no olhar mais presente.


Você vai perceber que era exatamente o que procurava.
Porque há maturidade, equilíbrio, entendimento...
Vocês vão construir algo grandioso juntos, sentimentalmente falando.


O amor, quando é verdadeiro, vem sem aviso — e transforma tudo ao seu redor.


Tarot, Clarividência on-line

Essa sou eu!


Alguém me disse que eu mimava demais uma aluna de 8 anos, autista.
Respondi: “Você não sabe o quanto é bom mimar e ser mimada!”


Duas semanas depois, lembrei que essa pessoa havia perdido a mãe aos 10 anos e foi viver com parentes.
Pronto. Perdi o chão. Até hoje peço a Deus que me perdoe, caso a tenha feito sofrer…
E pretendo me desculpar com ela pelo que falei.


Entendo que, às vezes, quem critica algo bom é justamente quem nunca pôde vivenciar isso.
E sei que não somos culpados pelo passado,
mas somos responsáveis pelo futuro —
e o futuro é construído agora, no presente,
com boas e novas atitudes.


Não é porque alguém sofreu no passado
que precisa viver eternamente frio, egoísta,
espalhando dor e destruindo sonhos,
preso num ciclo que só se autoflagela.

Amor!


Amor não é algo que se dá, é
algo que se exala.
Já existe dentro de você — e não se limita a um relacionamento amoroso.
Cabe em qualquer situação.


Existem momentos na vida em que ninguém deveria se sentir só,
e nessas horas, não importa de quem venha o abraço de conforto.


Mas depois, você reflete e percebe:
talvez esteja no lugar errado, com a pessoa errada.
Porque, se quem deveria te abraçar, enxugar as lágrimas
e tentar te fazer sorrir não teve essa sensibilidade —
aquela que muitos teriam até com um estranho —
então algo precisa ser revisto.

Mágoa de Irene


A raiva te dominou...
por muito tempo.
E a culpa —
nele colocou...


Mas...
você é responsável
pelo que entregou,
não pelo que retornou.


Suas lágrimas molharam a areia,
se misturaram à água do mar,
e seus soluços...
ao barulho da maré cheia.


O sofrimento foi grande.
Foi intenso.
Mas — não foi sua culpa.
Você escolheu o amor,
não a dor.


Mas veja, por outro lado...
o amor dele era real.
E tudo o que você penou,
ele sofreu — em dobro.


Pela sua ausência...
deve ter morrido um pouquinho por dia,
pelo amor,
pela saudade — tão intensa.


Sabendo que ele mesmo se sacrificou,
um tiro no próprio pé...
um morto-vivo.
E assim ficou.


Mas você também errou.
Desistiu da vida...
e tudo aceitou.
Já não vivia,
quando de novo — se casou.


Era jovem.
Linda.
Poderia ter escolhido um marido maravilhoso...
Mas sem forças,
pegou o que a família ofertou.


Quem sabe, se não tivesse morta por dentro,
teria virado uma Chica da Silva,
fazendo seus bailes lá...
na Corte.


Com o tempo —
vieram dois finais infelizes.
Mas quem sou eu...
para julgar?


Eu sou você —
agora, no presente.
Tentando esse passado consertar,
com dúvidas...
e medo de errar.


Pois me conheço —
e por amor...
faria a mesma coisa.
Não vemos nada
quando bate o desespero.


Mas pensando bem...
o Universo me conhece mais que eu.
E no seu lugar —
teria ido atrás dele
mil vezes.


E enquanto não lembrasse de mim,
de vez...
não desistiria.


Que lembrasse
do nosso contrato,
das nossas vidas passadas,
do nosso amor...
sobrenatural.


Por isso — nesta vida...
dele, nada sei.
Sou orgulhosa...
mas ainda não aprendi
a perder.

Escrito nos astros


Estava escrito nos astros que eu nasci com a missão de te amar.
O meu silêncio é a prova de que posso ter você sempre comigo.
Ele pode ser grande, mas não é maior que o amor que sinto por você,
nem mais longo que o caminho que o destino traçou para nós.


Eu e você somos como o vento: vamos, mas sempre voltamos.
Se existo na sua vida é porque sou mais você do que eu mesma.
Sei que, muitas vezes, pareço egoísta;
é apenas medo de que esse amor por você tome conta de tudo em mim.


Quero queimar-me nos seus braços, deliciar-me com os seus beijos
e, quando amar você, deixar de ser eu para sermos nós.

A minha verdade


Enquanto houver verdade,
haverá em mim
um grito que não se cala.


Pois aqui habita
uma sabedoria única,
um sentimento inigualável.


Onde a destreza
provoca incertezas
e busca, no íntimo, a soberba.


O que se quer
é o que se vê,
não se inventa.


Apenas se compreende,
de certa maneira,
e não se explica.


A vida insiste
e, por ora,
é o que chega.


Nem há busca,
nem desespero;
por vezes, apenas exagero.


Ou talvez, esperança,
o que causa anseio.
E, no momento, é o que vejo.


Busco prazer
na simplicidade do acaso,
no milagre do amanhecer.


Em cada história
eu me encontro,
mas no amor, eu me perco.


Novamente,
como matemática básica,
não tem erro.


Essa sou eu:
não guardo segredos,
sou sempre do mesmo jeito.

Prefiro sentir saudade


Prefiro sentir saudade
Do que ver você
Me ignorar.


Fingindo que sou
Apenas mais uma
Na multidão.


Que não sente
O mesmo que eu...
Esse amor tão intenso.


A saudade é
Imensa,
Eu sei...


Mas prefiro
A distância
Do que a certeza


De que prefere
Não lutar
E me esquecer.


Talvez, usando
Alguma
Mágica,


Que apague
Um amor verdadeiro.


Prefiro sentir saudade,
Mesmo que doa
E destrua os meus desejos.


Prefiro sentir saudade
A ter que vê-lo
Me dando as costas
Mais uma vez.

Nada é suficiente


Posso enfrentar
Uma ou outra situação.
Não me importo
Com a poeira da montanha,
Nem com o vento
Congelante,
Que finjo ser neve aqui no DF.


Só quero te encontrar...


Quem liga se os ônibus não param?
E que depois
Venha um bem lotado?
E daí se tenho que correr?
O que importa é o resultado final:
Você!


E daí se fico horas
Na parada,
Esperando os olhos secarem,
Até me acalmar
Da dor de vê-lo partir
Sem se despedir...


Se tenho que procurá-lo no infinito,
No passado ou no futuro,
Se fui até as dobras do tempo...
O que importa é que o encontrei
Aqui, no presente.


Só quero te ver...


Se a saudade me mata
E lateja no peito,
Se meu coração e minha alma
Entram em conflito
E não entendem a razão...


Quem se importa
Se as dores de outras vidas
Ainda me atormentam?
Se é só em você
Que eu penso.


Pode ser um estranho amor
Que chegou na noite escura da alma,
Pode ser uma dualidade
Lutando de igual para igual...


Só quero estar com você.


E daí se minha mente se confunde
Com dúvidas que não me pertencem?
Se nem tudo é matemática,
Nem tudo está na ponta do lápis...


Se tive que te amar duas vezes,
Nesta vida e em outra espiritual,
Só quero sonhar
E estar com você no final.


E nada mais importa.
Você é o ouro
Que eu preciso
No fim do arco-íris,
É a luz no fim do dia.


E sem vê-lo
Nada mais faz sentido.
É como perder a alma,
É deixar de existir...
Porque nada é suficiente.

Pacto eterno de Amor


Te vejo...
E o meu coração
Acelera no peito.


Me perco em teus olhos
E, mais uma vez,
Insisto em te conquistar.


Esqueço quem sou
E o que significamos
Um para o outro.


Por centelhas de segundos,
Esqueço
Que você nasceu para me amar.


Nesse instante,
Somos apenas eu e você,
Aqui, agora.


Não me lembro
Das outras vidas,
Através do tempo.


Das noites quentes de amor,
Dos nossos casamentos,
Das vezes que me deixou.


Não me lembro
Do pacto que fizemos
De nos encontrarmos em todas as vidas.


Sou só eu e você,
Aqui, não em outros tempos.
Não por maldade —
Apenas não me lembro.


Que existe algo mágico,
Que nosso vínculo é infinito,
Que o nosso amor
É eterno e espiritual.


Esqueço
Que sinto o que você sente:
As lágrimas caindo
Do seu rosto,


O coração acelerado
— não é só o meu —
A raiva e a alegria
Que não são minhas.


Essa telepatia
Que não se explica,
Mas que está presente
No nosso dia a dia.


Mas por horas
Sou só eu,
Tentando ser vista,
Mostrando que existo.


Fico tentando chamar
Sua atenção.
Quero que me veja,
E que me ame de uma vez.


Esquecendo que você
Não vai se apaixonar por mim —
Vai se lembrar.
Lembrar quem eu sou.


Lembrar do contrato
Que fizemos:
De nos encontrarmos
E sermos felizes no final
Do nosso pacto eterno de amor.

O meu Cerrado!


Não tinha concreto,
não tinha aço,
era só caminho,
era só espaço.


Corria livre
pelo cerrado,
buscando o céu,
o sonho alado.


Não tinha o aço,
não tinha a grade,
só céu infinito,
só liberdade.


Tudo era lindo,
era encantado,
o mundo inteiro
me foi dado.


Corria feliz,
sem ter direção,
seguia a trilha
do coração.


Não tinha preço,
não precisava,
porque a vida
era de graça.