Coleção pessoal de edineimeuamor

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Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença.

Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro.

Vós, que sofreis, porque amais, amai ainda mais. Morrer de amor é viver dele.

Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.

O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.

Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.

Quem foi que disse que é impossível ser feliz sozinho
Vivo tranquilo, a liberdade é quem me faz carinho

Há certo gosto em pensar sozinho. É ato individual, como nascer e morrer.

Comecei uma dieta, cortei a bebida e comidas pesadas e, em catorze dias, perdi duas semanas.

Quem tem mil e um amigos não encontra um disponível; quem tem um inimigo encontra-o em todo o lado.

Faço com os meus amigos o que faço com os meus livros. Guardo-os onde os posso encontrar, mas raramente os utilizo.

Escolho os meus amigos pela sua boa apresentação, os meus conhecidos pelo seu bom caráter e os meus inimigos pela sua boa inteligência. Um homem não pode ser muito exigente na escolha dos seus inimigos.

Ter muitos amigos é não ter nenhum.

Que Deus me defenda dos amigos, que dos inimigos me defendo eu.

Meu conselho é que se case. Se você arrumar uma boa esposa, será feliz; se arrumar uma esposa ruim, se tornará um filósofo.

Depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro.

Desistir não é nobre. E arduamente, não desistimos.

Mas só muito mais tarde, como um estranho flash-back premonitório, no meio duma noite de possessões incompreensíveis, procurando sem achar uma peça de Charlie Parker pela casa repleta de feitiços ineficientes, recomporia passo a passo aquela véspera de São João em que tinha sido permitido tê-lo inteiramente entre um blues amargo e um poema de vanguarda. Ou um doce blues iluminado e um soneto antigo. De qualquer forma, poderia tê-lo amado muito. E amar muito, quando é permitido, deveria modificar uma vida – reconheceu, compenetrado. Como uma ideologia, como uma geografia: palmilhar cada vez mais fundo todos os milímetros de outro corpo, e no território conquistado hastear uma bandeira. Como quando, olhando para baixo, a deusa se compadece e verte uma fugidia gota do néctar de sua ânfora sobre nossas cabeças. Mesmo que depois venha o tempo do sal, não do mel.

Não choro mais. Na verdade, nem sequer entendo porque digo mais, se não estpu certo se alguma vez chorei. Acho que sim, um dia. Quando havia dor. Agora só resta uma coisa seca. Dentro, fora.

Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo...