Coleção pessoal de Dvero

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Olho para o céu, sinto-me
flutuando em um presente amargo
Converso com o tempo que,
outrora fora meu amigo, e hoje
encontra-se perdido

Sinto o peso das palavras, a intensidade
dos seus anseios e as ilusões cortantes
d’alma.

Diga-me sentimento ordinário, me diga
o que fazes ai?
Por que engana-me neste labirinto enigmático?

Deixe-me ouvir o murmurar do futuro abraçar
o meu interior
Olhar para o meu Amor de primavera
Jurar juras de amor ao meu amor

Cantar ao alvorecer a mais nobre das canções angelicais
olhar para o nosso passado estrelado e viver eternamente
na doçura dos sonhos!

Brindai aos olhos feridos de lágrimas que ontem vibraram de amor
Entorpecidos estão os sentidos daquele que outrora amou
a doce e fulgaz paixão em alusão a uma paixão que jamais existiu