Coleção pessoal de dominici01
Tudo depende do tipo de Deus em quem se crê. [...] Em vez de censurar automaticamente a pessoa que não acredita em Deus, devíamos primeiro perguntar se a sua noção de Deus é de um Deus no qual se deve crer
Cristãos maduros são aqueles que desenvolveram a capacidade de discernir a verdade do erro, de pensar por si mesmos, de tolerar sentimentos negativos, de manter o domínio próprio e de valorizar a verdade acima da opinião e aprovação dos outros. Essa unidade restaurada com Deus e a íntegra do foco da Bíblia - é o plano divino da salvação.
Considere que salvação se deriva da raiz salve, que significa "sarar". O plano divino da salvação envolve tomar-nos como seres doentios, egoístas, de mente fraca, e sarar o dano em nossa mente, restaurando a capacidade de pensar com clareza, amar livremente, agir com justiça e defender solidamente o que é certo, transformando-nos, desse modo, de inimigos, em amigos de Deus.
A esperança cristã é a Ressurreição dos mortos:
Tudo o que nós somos, o somos na medida
em que acreditamos na Ressurreição.
Mas sois ímpios a tal ponto que procurais a divindade onde não está, que a procurais naqueles que não a possuem.
Mas, quando Adão pecou, a mente dele mudou? Sim! Sua mente deixou de funcionar de maneira saudável! Não mais confiando em Deus ou valorizando Seus métodos e princípios de governo, ele se tornou egoísta.
O que precisava ser endireitado era o coração e a mente do homem. Justificar significa simplesmente restaurar nosso coração e mente, pondo-os em harmonia com o coração e a mente de Deus. Significa sermos conquistados novamente pelo amor e voltarmos à confiança em Deus. Mas isso só pode acontecer mediante a revelação da verdade acerca de Deus, em amor. Então, cada pessoa assume a responsabilidade, individualmente, de ponderar e decidir livremente aceitar ou rejeitar essa verdade.
Por que Deus odeia o pecado
Muitas pessoas entendem que Deus odeia o pecado porque ele envolve a quebra de Suas regras, mostrando desrespeito para com Ele. Mas, imagine-se como o prefeito de sua cidade, sancionando uma lei que proíbe a crueldade para com os animais. No momento em que você sai de casa, alguém pega seu gatinho de estimação, gira-o pela cauda e lhe bate a cabeça no concreto. O que vai enfurecer você? Será que grita: "Você acaba de transgredir minha lei! Como se atreve a quebrar minha lei?" É a violação da lei que o deixa transtornado? Ou é o fato de que seu lindo gatinho foi morto? É por isso que Deus odeia o pecado porque ele destrói Sua criação, e não somente porque quebra Suas regras.
O problema real com o pecado é que ele mesmo danifica e destrói. Destrói o pecador e prejudica os outros. Como o pecado mancha a imagem de Deus no íntimo, a persistência no pecado traz a sua própria punição - a morte. As pessoas que se apegam a uma vida pecaminosa se degradam - de seres criados com dignidade, nobreza e inteligência para nada além de meros animais, criaturas irracionais, movidas pelo instinto. A razão e a consciência, por fim, desaparecem, e as paixões animais assumem pleno controle.
Nossa mente só vai sarar se a colocamos novamente em equilíbrio[...] Os princípios basilares do governo de Deus são o amor, a verdade e a liberdade. O processo de aplicar a verdade à mente e de praticar métodos que estão em harmonia com os métodos divinos é conhecido como guerra espiritual
A razão e a consciência constituem nosso discernimento e devem dirigir a vontade para que faça escolhas saudáveis. Também aprendemos que nossos sentimentos podem nos desencaminhar ou tentar. Agora considere o processo mental daqueles que escolhem cometer o adultério. Será que eles usam a razão e a consciência, pesam as evidências, oram pedindo sabedoria e orientação e, pedindo sabedoria e orientação e, com uma consciência limpa, tomam a decisão de cometer o adultério? Ou experimentam fortes sentimentos de atração e ignoram a razão e a consciência?
Alguns dos meus pacientes se esquecem de que, embora a criação influencie, ela não assegura o resultado. Mesmo quando a criação é absolutamente perfeita -como no caso de Lúcifer e de Adão, criados por Deus - os filhos ainda podem escolher desencaminhar-se.
Os sentimentos são extremamente indignos de confiança e levam a avenidas destrutivas, porque há dois tipos de culpa - a legítima e a ilegítima.
Fé é acreditar naquilo que você sabe que não é assim. [...] H. L. Mencken:"A fé pode ser definida brevemente com uma crença ilógica na ocorrência do Improvável"[...] A fé exige realmente que você se convença de que algo é verdade, mesmo que seu melhor julgamento diga outra coisa [...] A fé e a mão que se estende e segura a mão de Deus. Como tal, a fé é essencial para a cura da mente.
Pense em Cristo no Jardim do Getsêmani. Ele estava para enfrentar a cruz, o maior ato de amor conhecido em toda a história. E quais eram os seus sentimentos? Ele sofria. Estava angustiado e intensamente aflito (Mateus 26:36-44; Marcos 14:32-42; Lucas 22:39-46). Se Cristo fosse agir com base em Seus sentimentos, teria evitado a morte na cruz. O amor não é um sentimento, mas uma ação, a despeito dos sentimentos.
O verdadeiro amor provém do conhecimento de quem é Deus. Quando O conhecemos, como é nosso privilégio, nosso coração se rende em admiração e adoração pelo grande sacrifício que ele fez para nos alcançar. O reconhecimento das imensas medidas que ele tomou produz um coração agradecido ponto quando aprendemos a conhecê-lo, passamos amá-lo, admirá-lo, respeitá-lo e a confiar nele ponto aprendemos seus métodos e princípios e começamos a praticar os na vida. Nosso desejo de defender o que é verdadeiro e saudável ultrapassará, por fim, nossa preocupação conosco mesmo, e começamos a andar no plano mais elevado da existência, livres do medo e da insegurança. Deus nos recria por dentro e nos capacita com poder fora de nós mesmos, o qual possibilita nosso continuo avanço e crescimento.