Coleção pessoal de deniserosa

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Depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música.

Não quero perder a esperança de que a tal tampa, aquela que encaixa certinho, existe na minha vida. O duro é olhar a panela, olhar a tampa e pensar: "Putz... parecia que ia caber perfeitamente!" E não coube..."

Odeio gente covarde, sabe?! Ou talvez não goste que não gostem de mim... é carência. Precisava acreditar que eu tava certo. Mas não tava. Ou tava. Não sei... Isso é o pior.Nunca vou saber."

A coisa mais inquietante que conheço é um amor que espera para acontecer..."

Difícil fotografar o silêncio.
Entretanto tentei. Eu conto:
Madrugada, a minha aldeia estava morta. Não se via ou ouvia um barulho, ninguém passava entre as casas. Eu estava saindo de uma festa,.
Eram quase quatro da manhã. Ia o silêncio pela rua carregando um bêbado. Preparei minha máquina.
O silêncio era um carregador?
Estava carregando o bêbado.
Fotografei esse carregador.
Tive outras visões naquela madrugada. Preparei minha máquina de novo. Tinha um perfume de jasmim no beiral do sobrado. Fotografei o perfume. Vi uma lesma pregada na existência mais do que na pedra.
Fotografei a existência dela.
Vi ainda um azul-perdão no olho de um mendigo. Fotografei o perdão. Olhei uma paisagem velha a desabar sobre uma casa. Fotografei o sobre.
Foi difícil fotografar o sobre. Por fim eu enxerguei a nuvem de calça.
Representou pra mim que ela andava na aldeia de braços com maiakoviski – seu criador. Fotografei a nuvem de calça e o poeta. Ninguém outro poeta no mundo faria uma roupa
Mais justa para cobrir sua noiva.
A foto saiu legal.