Coleção pessoal de DanielaLacerda

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Composição genuína da felicidade,mistura adulterada de humor,resultado de um sorriso sempre cordial com a igualdade do meu viver.

Chega de padecer,para quer,se não dá mais.As visões trocaram de horizonte,a vereda já não é a mesma,os sonhos já constituem outro espaço,o qual não cabemos juntos.Para quer sofrer,repugnar os sentimentos,absorver a dor,viver da patranha,não adiantará nada,pois não resta mais nada.De nada vizemos,de nada adiantou,nunca navegamos no mesmo mar.

A vida que leva agente.Nada.A morte é que nos leva.

Nada de flor.Prefiro ser uma erva-daninha,que mesmo sem a beleza e o cheiro das flores é capaz de nascer do seco,crescer no assolar,reproduzir do depravar e não murcham.Neste mundo é mais preciso.

Houve um tempo em que tudo era negrume, o brilho do sol era regido por lágrimas, as gotas da chuva eram feitas de sangue, o azul do céu confundia-se com o preto das lamas, o cheiro da terra já não podia chamar-se de cheiro, repugna.
Da repugna fizeram o perfume, das lamas tiraram seus alimentos, do sangue fizeram os escudos e o brilho continuou sendo as lágrimas. Portanto, não chore, não use escudo, não alimente-se nem use perfume. Seja a essência.

Tempo não cura,tempo não apaga,tempo não esquece,tempo se vive.

Preocupação, meus pêsames, ando muito pré-ocupado com as minhas alegrias.

Aqueles que não me conhecem, o cepticismo,aos que acham que me conhece ,a incredubilidade,aos que realmente sabem quem sou, a convicção de um alguem ditoso.

Eu aprendi muito,ensinei muito,sei muito,não sei muito,vivi muito,morrir muito,curti muito,chorei muito,sorrir muito,dancei muito,cantei muito,falei muito,calei muito,desvalorizei muito,valorizei muito,perdi muito,ganhei muito,e o que é muito?Exagero seu.

Já não sei o que vale apena,e se apena iria valer,mais se de pena eu morrer,já sei que não valeu.

Para quer falar tanto,se os olhos madam as mensagens mais garbosas e verdadeiras,um olhar,somente o meu olhar vai denuciar o que meus lábios não te disseram.

Sou como as nuvens,vivo no céu,acompanho as estrelas,o sol,a lua,o azul,mais também carrego as chuvas e tempestades,cada um verá o que de meu clima e tempo prover.

Que louco esses pensamentos,mais o que seria dos pensamentos loucos se loucas como eu não existisse?

e se nada fosse,de nada adiantaria.

Cansei de tudo,agora eu quero o que me basta,e se o que
me basta ainda for pouco,para mim bastará,quero apenas o que for basto dessa vida que tão pouco bastou.

Eu sou o verso de um poema
Inefável, indizível, interpretável, mas não
impossível de se entender.
Alguns por fado compreenderam, outros
por disparate julgaram, infortúnio dos que julgam,
afinal, não sabem apreciar a beleza de uma epopeia.