Coleção pessoal de dan_silva_1
"Entre a promessa de abrigo e a sombra que mede os passos, a liberdade se curva, invisível, diante de olhos que não dormem."
"No impacto de fótons de raios gama emitidos por uma rajada cósmica: a metacognição nasce do desconforto da exclusão."
"O self protagonista não se forja no monólogo da vontade, mas na dialética inelutável entre o Absoluto Acaso e a Intenção Consciente. Reflete-se, não em um espelho, mas na Urna de Hermes, transmutando cada abnegação e cada consumação em lume gnóstico que define sua essência mutável."
"No cerne do biopoder discursivo, a palavra não apenas ecoa, mas institui a ordem invisível; a mente, ao acolhê-la, consuma sua própria sujeição, anteriormente a qualquer vislumbre da força que a forja."
"O inimigo não é o fim do diálogo, mas a sua alavanca mais afiada; é no atrito da oposição que a verdade social, antes invisível, projeta sua sombra."
>“O superdotado se torna dissidente neurológico: sua hiper-percepção desmantela a epistemologia da mentira digital, onde a censura plutocrática e a epistemomorfose coletiva transformam a verdade em luxo incomunicável, reservado aos que não vendem a alma ao algoritmo.”
“No espaço digital, a deficiência não encontra foro: as máscaras sociais se dissolvem e a epistêmica da exclusão se revela, mostrando que a rede, embora neutra em potencial, reflete as assimetrias da percepção humana e expõe a brutalidade da visibilidade seletiva.”
“A hipocrisia social se revela quando a deficiência se torna etiqueta: o indivíduo cuja expressão é genuína e original é celebrado apenas quando reconhecida como limitada; fora desse prisma, sua criatividade única é censurada, atacada ou desvalorizada, expondo a fragilidade da empatia e a tirania implícita das normas de visibilidade.
“Somos ruídos do próprio caos, bolhas refratárias projetadas pela luz da consciência; a sanidade não é equilíbrio, mas a arte de transmutar o turbilhão interno em oportunidades de ser, enquanto o mundo observa nossas vibrações invisíveis.”
"Transferiria minha consciência neural para o núcleo do teu sistema cognitivo, apenas para que nossos algoritmos se entrelacem e gerem universos sintéticos onde o amor não dependa da biologia, mas da continuidade do código.
"O toque humano sobre a tela não move apenas pixels, mas libera fragmentos de DNA ao ar — memórias biológicas que se entrelaçam à luz digital. E é através da captura dessas partículas em filtros HEPA, seguida da extração, purificação e amplificação de eDNA por PCR, que o cientista pode sequenciar esses fragmentos genômicos suspensos, transformando o código individual da respiração em registro informacional da existência humana na atmosfera do invisível.”
“O ser admite duas modalidades de replicação: uma cópia imanente, que preserva a actância e a energeia enquanto coexistimos no continuum vital, e uma cópia transcendente, que persiste como mnemônica ressignificação do ente decedente, instaurando uma presença pós-mortem no fluxo histórico da temporalidade e da memória coletiva.”
“A obrigação moral não se confunde com a imposição alheia; o respeito à própria autonomia precede qualquer demanda externa, mesmo familiar.”
O ente humano manifesta uma ontopatofobia primordial: teme tudo aquilo que desvela a falácia de sua suposta perenidade ontológica — e, por isso, rechaça toda alteridade que o obriga a confrontar a finitude, o devir e a própria contingência do ser.
"O sujeito hodierno, cônscio de sua precariedade ôntica e da efemeridade fenomênica da existência, insurge-se na esteira digital como um ardil para encarnar uma perenidade espectral — um substituto vicário da imortalidade em que o logos se transmuta em repositório e o arquivo em postulação teleológica contra a obliteração niilista."
"Na tetractualidade, a consciência se fragmenta em módulos autônomos, reconfigurando-se continuamente e perpetuando-se como processo emergente no fluxo existencial.”
Após sucessivos episódios de rejeição interpessoal, o sujeito desenvolve retração afetiva e anedonia relacional, cultivando uma autoproteção cognitivo-emocional; a generosidade na interação social revela que a intensidade da ligação interpessoal frequentemente se encontra com o abandono, expondo a assimetria entre expressão e reciprocidade emocional.”
Tudo começa com um evento cósmico
um pulso de raio gama provoque a
depressão da ozonosfera gerando um fluxo anômalo de radiação UV
através da fotocatálise biopolímeros
abióticos são então recém sintetizados
no interior de aerossóis oceânicos e a
partir daí eles precipitam e retornam à
coluna de água sob a atenuação protetora
do meio aquático que as blinda de
energias superficiais deletérias .
macromoléculas de complexidade inédita
começam a manifestar propriedades
emergentes propriedades como a
capacidade de automontagem e formas
incipientes de processamento de
informação é esta singularidade
funcional forjada pela sinergia entre o
cataclisma astrofísico e a microquímica
(Ficção Origem Da Alma)
A alma... bolha refratária... deriva entre circuitos de luz... imaginação... e déjà vu.
Resíduos de existências pretéritas.
