Coleção pessoal de cortezolli

Encontrados 20 pensamentos na coleção de cortezolli

Se fosse personificado o título seria o cara. Assim como as pessoas, também há títulos ruins.

Quando bate aquela vontade de mudar o visual, se algo internamente não vai bem é uma ótima forma de ver a vida por outro ângulo, aquele que seja novo até para você mesmo.

Já desejei tanto e tudo que nem me pertenceu, me foi tirado. Agora o que vier é lucro.

Não basta gerar polêmica se os subsídios utilizados para embasar o tema abordado não forem sólidos o suficiente para que as premissas não caiam por terra, no primeiro tom de voz alterado.

Na mochila levava ansiedade em doses cavalares, na chegada havia um pouco mais que uma porção de novidades.

Porque viajar não se resume ao ato de partir de um ponto a outro, é mais que o percurso efetuado.

Às vezes o esboço traz em sua essência alto grau de sentimentos. Podados, contornados e alterados para que o autor não seja facilmente compreendido. Porque confusão faz parte do romantismo.

Estar só, a sós consigo...

Por detrás da parede
Derrube paredes para construir amizades.
Recorte paredes para ter novos acessos.
Levante paredes para reorganizar sua privacidade, ou quem sabe apenas pare de...

Nem flores, nem frutos

Minha mente me faz pensar que na primavera não irei florescer, não darei frutos.
Meus pensamentos não congelaram no inverno, mas sinto que sequei como as folhas no outono.
Quanto mais reflito, vejo o mesmo da janela da alma e envelheço.
Tem algo lá, muito parecido com cinzas ou apenas pó.

Não rejeito o amor romântico, apenas o evito.
Me assemelho a um redemoinho, sem vento.

Nem flores, nem frutos

Minha mente me faz pensar que na primavera não irei florescer, não darei frutos.
Meus pensamentos não congelaram no inverno, mas sinto que sequei como as folhas no outono.

Quanto mais reflito, vejo o mesmo da janela da alma e envelheço.
Tem algo lá, muito parecido com cinzas ou apenas pó.

Não rejeito o amor romântico, apenas o evito.
Me assemelho a um redemoinho, sem vento.

As histórias breves de amores efêmeros não dão errado, não ficam mal resolvidas. Apenas levam mais tempo para serem assimiladas.

O texto simplifica meu eu complexo, ora é aliado, ora me faz refém.

Luzes Imagéticas
Num estalar de dedos…
Pupila dilatada.
Tudo muito natural, fotos apagadas, luzes barulhentas e versos perdidos.
Perfeito!
Sonhos realizados…
Uma música que fala de alma.
E, as fotos apagadas... Queria publicar em outdoor, quem sabe para eternizar sensações que amanhã se tornarão lembranças somente, como as que já transformei em contos numa outra oportunidade. Mas não faz mal, porque entorpecida, conheço minha abstinência dos devaneios, e como boa dependente que sou, vou viver um dia de cada vez, acompanhados de neblinas que minha íris roubou para si, num exercício puramente visual. De tangível apenas o que as luzes dos holofotes, agora apagadas, me permitiram tatear. Sem falar da minha audição... Os ruídos assimilados... É nesse contexto que se revelam as várias de uma. Porque fotos são apagadas e presas no olhar… Vi o que os olhos viram, senti o que alma quis me falar.

Olhos sem brilho, garganta sem nó...
Língua que fala, que cala, que lambe,
Só por um instante, não estava mais só.

Lágrimas de Adeus
Deixo para tráz os desejos contidos, não ligo
Não quero mais...
Vou me entregar à segurança que em teus passos nunca encontrei, quero paz...
Deixo contigo teu riso sem graça, levo comigo a pirraça de saber que ofereci e você não quis.
Agora me deixa aqui, por mais um tempo, imaginando como teria sido...
Só pensa em mim mergulhado em puro vício...
Agora não lembrarás mais...
Tracei um novo caminho que devo seguir, me pergunto porque tantos sinais?
O que me dizem?
Ando confusa, mal sinto meus passos, mas me deixe ir...
Adeus!

Hoje, depois daquele beijo...
Onde esperei por tocar de leve teus lábios,
E,você fechou os olhos...
Hoje, penso o que significa?
Qual será a minha senha?

Salve, mestre das ilusões,
das construções lapidadas pela sede do saber...
Dos passos acanhados que mentes em evolução encenam,
Ainda que cabisbaixas, atentam para o medo de errar,
Como se do erro não surgissem conquistas muito além da instantaneidade...
Numa era onde o agora já passou e o amanhã nunca chega!

Queria não ser de lugar nenhum
E pertencer a todos os lugares,
Ser várias pessoas ao mesmo tempo, e todas com histórias diferentes, vivendo de maneiras diferentes
De repente, até o oposto...

Queria explodir de emoção, porque um só corpo não suportaria tanta confusão

Viver e morrer todas as manhãs, como faz o dia, todos os dias

Queria dizer mais do que falo e, ser compreendida, sem que ninguém me entendesse

Queria que os sonhos durassem mais, porque sempre no momento mais excitante o corpo resolver acordar, e nunca se sabe o que poderia ter acontecido...

Queria que quando algo incrível acontecesse, uma notícia ruim não viesse estragar tudo...

Queria que as palavras significassem mais, já que os sentimentos não aprenderam a falar...

Queria que o eu e você não fossem eu e você, mas nós e, que nós respeitássemos o eu e você...

Queria tanto...
E, quero ainda mais...
E mesmo que os obstáculos separassem, que a experiência de haver obstáculos fossem traduzidas em boas lembranças, ao invés de fugir de medo

Queria mais, quero tanto...
Então, deito e durmo para não lembrar
De esquecer que nem sempre podemos o que queremos ter...

Sem você, o dia fica cinza, a terra emudece e o céu é testemunha da falta que você me faz.