Coleção pessoal de cfapr

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Se sou amado,
quanto mais amado
mais correspondo ao amor.

Se sou esquecido,
devo esquecer também,
Pois amor é feito espelho:
tem que ter reflexo.

Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.

Não há ninguém que não se envergonhe de ter amado outro, quando o amor já acabou entre eles.

Amor é quando é concedido participar um pouco mais.
Amor é a grande desilusão de tudo mais.
Amor é finalmente a pobreza.
Amor é não ter.
Inclusive amor é a desilusão do que se pensava que era amor.
E não é prêmio, por isso não envaidece.

Não ser amado é falta de sorte, mas não amar é a própria infelicidade.

O amor é um não sei quê, que surge de não sei donde e acaba não sei como.

O amor começa quando uma pessoa se sente só e termina quando uma pessoa deseja estar só.

Ando de um lado para outro, dentro de mim. (...)
Estou bastante acostumada a estar só, mesmo junto dos outros.

Acordei hoje com tal nostalgia de ser feliz. Eu nunca fui livre na minha vida inteira. Por dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma. Vivo numa dualidade dilacerante. Eu tenho uma aparente liberdade mas estou presa dentro de mim.

Só o ciúme me faz saber se estou apaixonada.

Queres ser feliz? Aprende primeiro a sofrer.

O indivíduo bem equilibrado é insano.

Um intelectual é um homem que diz uma coisa simples de uma maneira difícil; um artista é um homem que diz uma coisa difícil de uma maneira simples.

Bem, todos morrem um dia, é simples matemática. Nada de novo. A espera é que é um problema.

Existem coisas piores que estar sozinho mas geralmente leva décadas para entender isso e quase sempre quando você entende é tarde demais. E não há nada pior que tarde demais.

Literatura é que nem mulher: quando não presta, nem vale a pena perder tempo.

Advogados, médicos, bombeiros mecânicos, eles é que ficavam com a grana toda. Escritores? Os escritores morriam de fome. Os escritores se suicidavam. Os escritores enloqueciam.

Essas palavras que escrevo me protegem da completa loucura.

O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece.

Vive mal quem só vive para si.