Coleção pessoal de cesarjihad

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Se hoje lhe selecionam por categoria, amanhã esqueceram de você por falta dela.

O uniforme não serve, quebre as regras!!!

Pense... pronto fragmentos !!!

"Carteira assinada não significa nada, é uma mera formalidade para me internar em limitações ditando o que devo e não devo fazer e me prender a rotina da obediência" FODA-SE O SISTEMA!!!

César Jihad (Vulto Madhiba)

Uma mente, uma semente, uma força, uma corrente...

O desespero é um prato cheio para o vazio de uma atitude irrefletida.

Vim denegrir toda historia de embranquecimento, por meios de opressão...

Doe... até viver novamente.

[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[Negativa]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]

Se lhe chamam de nega, não podes negas.
Se negar, mesmo sabendo que és negra, preta, sendo assim de nega
ainda iram lhe chamar, porque tem gente que é dono de nada e se
nega a enxergar, a negra, preta beleza que acostumou-se há abstrar.

Eita essa negra, preta que quando passa faz delirar, e o ignorante
que só vê uma nega, a negra, preta jamais ira contemplar.

Mãe da resistência da África, de preto, de negro, de preta, de negra
que no negreiro "desistir jamais" de dar a luz nunca negar.

Nega, neguinha, morena...se hoje há miscigenação, preta, negra é sua
raiz, alma e teu coração.
Nunca negue a mãe África pois ela nunca há de te negar...
mulher, preta, negra, és mulher também em qualquer lugar!!!

Papo cabeça


Na calada da madrugada embriagada
subindo na lastima o morro da Velha Anastácia
apunhalada, envergonhada ela...
Discriminada não pensa em nada está na estafa na prerrogativa
da desenfreada caminhada, bota pra marcha, marcha...que a pegada
vai mais alem quando assim chegar em casa!
Na beira da vala faltam palavras, sobram escadas, escamas...
infiltradas, atrofiadas, doentias.Uma tonelada carregada nas costas de cá pra lá daqui pra cá em um simples cubículo chamada cabeça...consciência.

ELA...

No entardecer a mística secreta
guardada pelas nuvens que cobrem o céu
me fazem viajar através de pensamentos
que eu mesmo não consigo compreender.
Penso em você
penso em mim
penso no que sou
em que preciso melhorar.

As vezes acho que não tenho juízo
para cuidar de mim
quanto mais cuidar de você.

Na velocidade em que as coisas acontecem
me assusta
mas teu mistério me fascina
para mim você sempre será única
somente minha da forma que sempre sonhei.

Muitos há criticam
mas é por não a conhecer
como a conheço.

Se algum dia eu tiver que lhe deixar
onde quer que eu for
sempre falarei de você com orgulho
pois tudo
que sei e sou
é por sua causa
minha amada
FAVELA!!!

Nossos tons...
O tempo se encarrega em reger, o maestro tempo realmente ensina, vai de nós sempre iniciantes músicos da vida querer aprender as partituras da realidade, musicas causam efeitos, musicas marcam momentos, a musica é um tempo...Agora aprender a sentir a musica profundamente, respeitando os limites que nela existe, é compreender o tempo, nosso maestro, é entender a si mesmo ...é passar a ouvir o som da musica que abita dentro de nós, assim aprendendo a observar que sempre fizemos parte de uma orquestra, onde o tempo é o maestro e nós somos os músicos, que de hora em outra erram... apenas não podemos é perder "tempo" para sempre estar em sintonia com a orquestra da vida.

“Pátria Mãe”.
Ecoar o som da visão ao ponto de um surdo ouvir e um cego enxergar, os lamentos de sacramentos me faz na calada calar até a vontade de chorar, de ferido patriotismo pelo pauperismo de seus filhos esquecidos ao mundo obscuro sobrevivemos em diferentes mundos isolados exilados escravos dos números, de números, de inúmeros desencantos sempre aos prantos por falta de algo ao prato, minha pátria mãe camuflaste sua raiz, aqueles que as mãos sangram calejadas pelos trabalhos mal remunerados prestados a ti, nos exclui-se...mas ainda resistimos, sei que não estarei aqui para vivenciar nossa branda e estrondosa vitoria, pois pátria mãe já é me próximo a idade de todas as experiências se findarem, mas sempre

Lutei, resisti, persisti... até os últimos momentos, certamente seguiram o exemplo que assim deixarei em minha amada terra, de ter nascido sim pobre, mas rico em dignidade e respeito ao meu semelhante, e jamais usar de má fé confiança em mim depositada, espero que os meus e os demais sobreviventes dos guetos... tenham imenso e eterno orgulho de ti pátria mãe, assim como eu, com tudo, com tudo, orgulho-me de ser teu filho... um excluído brasileiro.

“ Sem meio não á ambiente.”
Sem meio sem ambiente semeiam a catástrofe camuflada, ouvidos tapados, olhos fechados, então respire fundo...inspire o que resta do resto do mundo, homem muda o mundo, mundo muda o homem instintivo mundo mudo, poluição em movimento, destruição conseqüência da desenfreada evolução, gravidade, pressão, ar, flutuar, sacadas mentes brilhantes, descobertas criações paralelas há dimensões eis o começo do fim, evolução na contra mão e assim estáticos, enquanto em ação também estão as cegas serras elétricas, na instigação prol progresso, sucesso, ao bem estar integralizado, então muda-se, move-se, descongela-se, desmata-se, e mata-se...
MATA...
MORTA
É
MORTE
CERTA !!!

LEI
Pra que serve a lei?
Pra quem serve a lei?
Pra quem é a lei?
Pra quem comanda a lei?
Pra mim não existe lei.
Mas não sou contra a lei.
Sobrevivo em uma terra sem lei.
De uma coisa sei, o dinheiro está acima da lei.
Como dizia o saudoso Sabotagem:
“Respeito é pra quem tem.”
Mas logicamente do seu lado, a problemática e enfática... lei.

“Não me olhe assim sou igual há você.”
Amei antes da aragem arbitraria arrebatado pela ilusão do desconhecido mundo desigual, alcoolizados perdidos mãe e pai, acostumei-me a rotineira sobrevida tornei-me um societário da miséria e fome.Do outro lado da ponte nos faróis onde mendigava muitas das vezes o resto dos restos para alimentar o insaciável vicio de meus pais, as marcas do descontrole intempestivo carreguei comigo durante um longo tempo, aos 15 anos me mudei para um lugar impiedoso, não fui por vontade própria, fui pela vontade de viver, ter, poder, querer, expender, mas aprendi...Aprendi que nem sempre os fortes sobrevivem, que não há regras onde regras são impostas, e que literalmente a esperança não é a ultima que morre, morremos antes de inúmeras formas, bem, sobrevivi...apos 2 anos já aos meus 17 um adolescente com cabeça de homem, trazia comigo o trauma de uma infância conturbada, já sem meus pais, pois se perderam, melhor se acharam, voltaram as cinzas. Descobri também que querer não basta pois rótulo é como uma cicatriz tem que aprender há esconde La se assim te incomodar, varias vezes meu pai chegava embriagado do bar e agredia minha mãe e eu, foi assim que quando adulto passei a encarar meus medos, os agredindo sem pensar, minha historia de vida, talvez seja como de tantos outros filhos do descaso no contexto geral, filho de pais alcoólatras, morador de favela, freqüentador de FEBEM, casa de recuperação e enfim ex – presidiário, trágico não? Não, não, e sim conseqüência da falta de crença, compaixão...que não temos uns com outros assim sempre observando o cisco no olho de nosso semelhante mas não sentindo o pedaço de tijolo em nossos próprios olhos, de nada adianta leis, decretos, projetos mirabolantes se não houver verdade...a violência esta em nós quando nos rendemos há intolerância de nosso eu.
Sempre adorei o canto dos pássaros, mas cresci com o barulho das armas, mesmo assim fui em busca de onde eles faziam seus ninhos!

Do outro lado da ponte
Sou errante perto distante...
Sou sobrevivente do caus e holocausto preconceituoso do sistema. As vezes sinto frio, fome, calafrio de ver as pessoas que se encontram aqui na mesma situação que eu, aqui trabalhamos quando nos dão emprego, para comer, beber, dormir e pagar o que devemos, nas piores fases temos como consolo a frase:
“Amanhã é outro dia, Deus provera.”
Realmente sempre é outro dia mas as vezes nada provem e quando vem é de baixo de humilhações.Quantas vezes não chorei calado para que meus filhos e minha mulher não notassem que a situação me venceu, quando o aluguel é impossível de pagar o barraco é de três por quadro do lado do córrego com ratos que da pra confundir com gatos, não sou acomodado sou excluído por não ser alfabetizado, mesmo assim meus filhos vão há escola exijo isso, dos pés descalço, chinelo ou sapato, tênis gasto velho. Em épocas de eleições aceito a cesta básica que os políticos me oferecem apesar de saber que não é certo, mas o que é certo? Sentir a barriga roncar de fome?Sabe o que eu queria um lar dignidade e respeito... então dormiria tranqüilo sossegado e não precisaria falar a minha família comam de vagar porque é o ultimo pedaço...

A naturalidade tende a sacrificar o que os outros tentam mistificar...

A mídia mede o medo ao modo de mudar o mundo, mais não muda teus próprios metodos e modos.

A politica é torta, tanto na cara, como na desdobra...