Coleção pessoal de Dexterth

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Manhã chegando
Luzes morrendo, nesse espelho
Que é nossa cidade
Quem é você, oh oh oh qual o seu nome
Conta pra mim, diz como eu te encontro

Jogue fora as luzes, as definições.
Diga o que você vê na escuridão.

A vida é um caminho de sombras e luzes. O importante é que se saiba vitalizar as sombras e aproveitar a luz.

As religiões, assim como as luzes, necessitam de escuridão para brilhar.

Menos pela cicatriz deixada, uma ferida antiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva.

Estar focado em resultados antigos e em cicatrizes, vingar-se e ficar por cima, sempre fazem de você menos do que você é.

´A sabedoria constitui uma espécie de orvalho a qual, como não ignoramos, nos molha, refresca e desenvolve. O conhecimentoé, em contrapartida, uma espécie de corrente de água que nos lançam em cima. Quando muito, serve para alterar o desenvolvimento das nossas raízes. Os conhecimentos passam, mas a sabedoria fica.

eu quis convencer a mim mesma que você já havia partido. mas eu continuava a assistir os filmes, visitar os mesmos lugares e refazer todas as suas manias; na tentativa infrutífera de te ter novamente aqui.
eu já deveria saber. uma vez que uma flor é apanhada, morre imediatamente, mesmo que ninguém mais perceba.

Cinderela às avessas

Não contam os contos de fada
que o príncipe não quer namorada
nem procura num cavalo branco
o pezinho da sua amada.

Não contam os contos de fada
que à meia-noite o feitiço não se acaba
e que a princesa não precisava ir embora
nem esquecer o sapatinho na escada.

Não contam os contos de fada
que nem toda canção de baile é valsa
e que nem todo reino vai à festa
disputar a atenção da Vossa Alteza.

Não contam os contos de fada
que de madrinha ela não tem nada
pois onde já se viu calcular nas horas
o tempo de encontrar um grande amor?

Nos contos as fadas também não contam
que a abóbora nem sempre é carruagem
que o cetim é só uma camuflagem
apenas beleza exterior.

A porta trancada, a fada não abre
o quanto chorou, a fada não sabe
o que se sujou, a fada não limpa
A canção que tocou, a fada não rima.

Não é tão má a madrasta
Nem tão boa a princesa
Tampouco é florido o caminho da floresta
Por onde passa toda a realeza.

As fadas ainda não contam nos contos
Que o certo é o imperfeito
Que é desencanto o grande encanto
E que não há verdade sem direito.

Com sua licença, senhora fada
Conto neste conto que, de boba, a princesa não tem nada
mas quer, para cada pergunta, uma resposta
Porque é do sapo que ela mais gosta.

Sabe quando você era uma garotinha e acreditava em contos de fadas? Aquela fantasia de como sua vida seria - o vestidinho branco, o Príncipe Encantado que iria te carregar até o castelo. Você se deitava na cama à noite, fechava os olhos e acreditava piamente em tudo. No Papai Noel, na Fada dos Dentes, no Príncipe Encantado - eles estavam tão perto de você que dava para sentir o gostinho deles. Mas aí você cresce e um dia você abre os olhos e o conto de fadas desaparece. A maioria das pessoas acaba então se dedicando às coisas e às pessoas em que confiam. Mas o lance é que é difícil se desprender totalmente de um conto de fadas porque quase todo mundo tem um tiquinho de fé e esperança que um dia eles vão abrir os olhos e tudo aquilo vai se tornar realidade.
Ao final de um dia, a fé se torna uma coisa engraçada. Ela aparece quando você menos espera. É como se, um dia qualquer, você percebesse que o conto de fadas é um pouco diferente do seu sonho. O castelo pode não ser bem um castelo. E que não é tão importante ter um "felizes para sempre" e sim um "felizes nesse exato momento". E, uma vez ou outra, as pessoas podem até lhe deixar sem fôlego.

Nunca e sempre são duas palavras que só deviam existir nos contos de fadas. São palavras que fazem parte de promessas geralmente impossíveis de serem cumpridas. Mas como é bom ouvi-las, não é mesmo? Graças a elas, não sentimos tanto medo e insegurança quando o futuro parece tão incerto.

Sou o silêncio dos inocentes, o barulho dos corruptos e a paciência dos honestos.
Sou um país que inveja o governo do outro, sou a vitoria de uma guerra sem sentido, sou o choro de uma criança amedrontada.
Sou a tempestade de um dia intenso e desespero de perder tudo.
Sou um dia quente de chuva e a intensidade da covardia de um estado sem nação.
Sou o amor, o ódio, o carinho e a frustração procurando a chave da minha liberdade.
Posso ser tudo mais só quero ser apenas um o seu sincero amigo...

Autor: Julio Aukay

As vozes dos vivos
Os gritos dos mortos
O silencio dos inocentes
A dor dos perdidos

A morte dos nos corações
A dor dos vivos
Dos abandonados
Dos perdidos
E o silencio dos encontrados

Mesmo todo o amor possível
Nunca será falado
Apenas o silencio dos perdidos
Nunca será quebrado.

Sou contra o silêncio
O silêncio mata inocentes
O silêncio corrói os traídos
O silêncio humilha quem precisa
O silêncio infarta o coração oprimido
O silêncio guarda segredos da existência
O silêncio anuncia a morte
Eu, prefiro o som de uma bela gargalhada
Ou um grito de liberdade...

até que o próximo devaneio nos separe

Um vício.
Um simulacro
----- um mundo só meu -----

espaço... meramente ilustrativo
conteúdo... puramente irônico, fantasioso
(inclui-se o autor).
O autor?
Ah, uma personalidade tão forte e demente capaz viver a vida na mente.

Se arrancar meus braços te chutarei até a morte,
Se arrancar minhas pernas te morderei até a morte,
Se costurar minha boca te darei cabeçadas até a morte,
Se arrancar minha cabeça renascerei mil vezes se for precisso até matá-lo!
Dessa vez te salvarei.

A grandeza de uma profissão é talvez, antes de tudo, unir os homens: não há senão um verdadeiro luxo e esse é o das relações humanas.

O escravo constrói o seu orgulho em função do ardor do patrão.

Conhecer não é demonstrar nem explicar, é aceder à visão.