Coleção pessoal de bettyrodriguez

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No desalento do meu dia
escrevo palavras ao vento
as arvores abrem seu manto
para calar meu tormento
As mãos que meus desabafos escrevem
se encontram agora vazias
das amizades variadas
de traições tão deslavadas
e infinita hipocrisia
Foi nesse falso encanto
que me vestiu de ilusão
Como um verso que sangra
dentro do meu coração
Pois alguns pertensos amigos
oportunistas , desleais
nas costas
me cravaram seus punhais

Despe-me das roupas

Que me aprisionam o corpo

Despe-me das palavras

Que me asfixiam a mente

Despe-me de cada instante

Que me traz o teu sorriso

Despe-me de cada gesto

Onde o pensamento te inventa.

Despe-me das amarràs

Que me prendem a ti

Onde por momentos

encontrei paz no teu abraço

Nesse porto ,onde ancorei

a minha alma

Mas hoje liberto-me ,

Deste sentimento que me fez desejar

que o céu fosse azul

Onde tu não soubeste ser pintor,

na tela que te ofereci

Hoje tudo não passa de um quadro

de cores debotadas

num silêncio que fala ….

autor : Nanda Hansen

Se te sentes 'feio' e sozinho, adopta um animal.
Até te podes continuar a sentir 'feio' (duvido), mas nunca mais te vais sentir sozinho!

A mente é como uma grande sanita.
Convêm puxar o autoclismo de vez em quando para não encher de merda

Para o triunfo do mal só é preciso que os bons homens não façam nada.

Que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância, já que viver é ser livre.

Acho que devemos fazer coisa proibida – senão sufocamos. Mas sem sentimento de culpa e sim como
aviso de que somos livres.

Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre.

- Ao 'inimigo eu não dou a outra face. Dou-lhe um Boomerang

O mundo está cheio de SALIERIS, aqueles que nos ajudam a ficarmos mais fortes com a famosa frase 'o que não te mata torna-te mais forte... ' mas eu além de não concordar com esta frase, não suporto Salieris. Não são eles que me tornam mais forte pois o mau nunca me tornará mais forte e sim MOZART, um génio louco, criança preso num corpo de adulto, obrigado a suportar o insuportável! Vivam os loucos, mas loucos a sério e não os armados em 'maluquinhos'. Esses sim, são uma fonte de inspiração para mim. São normalmente pessoas, puras, loucas que até acabam 'mal'perante a sociedade mas viveram uma vida de paixão e nada na vida paga isso. Viver com paixão e com tudo o que isso implica. Muita felicidade e também muito sofrimento. Muito tudo que não é para todos. Ser. Hoje, Mozart, mais uma vez inspiraste-me e deste-me também muita força com essa loucura que poucos conhecem ou sequer se atrevem a experimentar. Boa noite

Lavoisier

"Nada se perde, tudo muda de dono" - tardia reflexão de Lavoisier ao descobrir que lhe haviam roubado a carteira.

❤✿ Aqui & Agora ❤✿
Dois grandes problemas no mundo:
- A guerra provocada pela ambição dos homens.
- A inveja e falta de união entre as mulheres.

As palavras verdadeiras não são agradáveis e as agradáveis não são verdadeiras.

A preguiça anda tão devagar que a pobreza facilmente a alcança.

Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mesmo.

Devagar ele começa a aprender...a princípio, pouco a pouco, e depois em porções grandes. E logo seus pensamentos entram em choque. O que aprende nunca é o que ele imaginava, de modo que começa a ter medo. Aprender nunca é o que se espera. Cada passo da aprendizagem é uma nova tarefa, e o medo que o homem sente começa a crescer impiedosamente, sem ceder. Seu propósito torna-se um campo de batalha.

E assim se depara com o primeiro de seus inimigos naturais: o medo! Um inimigo terrível, traiçoeiro, e difícil de vencer. Permanece oculto em todas as voltas do caminho, rondando à espreita. E se o homem, apavorado com sua presença, foge, seu inimigo terá posto fim à sua busca.

- O que acontece com o homem se ele fugir com medo?

- Nada lhe acontece, a não ser que nunca aprenderá. Nunca se tornará um homem de conhecimento,talvez se torne um tirano, ou um pobre homem apavorado e inofensivo, de qualquer forma, será um homem vencido. Seu primeiro inimigo terá posto um fim aos seus desejos.

- E o que ele pode fazer para vencer o medo?

- A resposta é muito simples. Não deve fugir. Deve desafiar o medo e, a despeito dele, deve dar o passo seguinte, e o seguinte. Deve ter medo, plenamente, e no entanto não deve parar. É esta a regra! E o momento chegará em que seu primeiro inimigo recua. O homem começa a se sentir seguro de si. Seu propósito se torna mais forte. Aprender não é mais uma tarefa aterradora. Quando chega esse momento feliz, o homem pode dizer sem hesitar que derrotou seu primeiro inimigo natural.

- Isso acontece de uma vez, Don Juan, ou aos poucos?

- Acontece aos poucos, e no entanto o medo é vencido de repente e depressa.

- Mas o homem não terá medo outra vez se lhe acontecer alguma coisa nova?

- Não. Uma vez que o homem venceu o medo, fica livre dele o resto da vida, porque em vez do medo, ele adquire a clareza... uma clareza de espírito que apaga o medo. Então o homem já conhece seus desejos; sabe como satisfazê-los. Pode antecipar os novos passos na aprendizagem e uma clareza viva cerca tudo. O homem sente que nada se lhe oculta.

E assim ele encontra seu segundo inimigo natural :A clareza .Essa clareza de espírito, que é tão difícil de obter, elimina o medo, mas também cega. Obriga o homem a nunca duvidar de si. Dá-lhe a segurança que ele pode fazer o que bem entender, pois ele vê tudo claramente. E ele é corajoso, porque é claro; não pára diante de nada, porque é claro. Mas tudo isso é um engano; é como uma coisa incompleta. Se o homem sucumbir a esse poder de faz de conta, terá sucumbido ao seu segundo inimigo e tateará com a aprendizagem. Vai precipitar-se quando devia ser paciente, ou vai ser paciente quando deveria precipitar-se. E tateará com a aprendizagem até acabar incapaz de aprender qualquer coisa a mais.

- O que acontece com um homem que é derrotado assim, Dom Juan? Ele morre por isso?

- Não morre. Seu inimigo acaba de impedi-lo de se tornar um homem de conhecimento; em vez disto, o homem pode se tornar um guerreiro valente, ou um palhaço. No entanto, a clareza, pela qual ele pagou tão caro, nunca mais se transformará de novo em trevas ou medo. Será claro enquanto viver, mas não aprenderá nem desejará nada.

- Mas o que tem de fazer para não ser vencido ?

- Tem de fazer o que fez com o medo: tem de desafiar sua clareza e usá-la só para ver, e esperar com paciência e medir com cuidado antes de dar novos passos; deve pensar acima de tudo, que sua clareza é quase um erro. E virá um momento em que ele compreenderá que sua clareza era apenas um ponto diante de sua vista. E assim ele terá vencido seu segundo inimigo, e estará numa posição em que nada mais poderá prejudicá-lo. Isto não será um engano. Não será um ponto diante de sua vista. Será o verdadeiro poder.

Ele saberá a esta altura que o poder que vem buscando há tanto tempo é seu, por fim. Pode fazer o que quiser com ele. Seu aliado está às suas ordens. Seu desejo é ordem. Vê tudo que está em volta. Mas também encontra seu terceiro inimigo; o poder.

O poder é o mais forte de todos os inimigos. E, naturalmente, a coisa mais fácil é ceder; afinal de contas, o homem é realmente invencível. Ele comanda; começa correndo riscos calculados e termina ditando regras, porque é um senhor. Um homem neste estágio quase nem nota que seu terceiro inimigo se aproxima. E de repente, sem saber, certamente terá perdido a batalha. Seu inimigo o terá transformado num homem cruel e caprichoso.

- E ele perderá o poder?

- Não ele nunca perderá sua clareza nem seu poder.

- Então o que o distinguirá de um homem de conhecimento?

- Um homem que é derrotado pelo poder, morre sem realmente saber manejá-lo. O poder é apenas uma carga em seu destino. Um homem desse não tem domínio sobre si, e não sabe quando ou como utilizar se poder.

- A derrota por algum desse inimigos é uma derrota final?

- Claro que é final. Uma vez que esses inimigos dominem o homem não há nada que ele possa fazer.

- Será possível que o homem derrotado pelo poder veja seu erro e se emende?

- Não. Uma vez que o homem cede está liquidado.

- Mas e se ele estiver temporariamente cego pelo poder, e depois o recusar?

- Isto significa que a batalha continua. Isto significa que ele ainda está tentando ser um homem de conhecimento. O indivíduo é derrotado quando não tenta mais e se abandona.

- Mas então, Dom Juan, é possível a um homem se entregar ao medo durante anos, mas no fim vencê-lo.

- Não, isso não é verdade, se ele ceder ao medo, nunca o vencerá, porque se desviará do conhecimento e nunca mais tentará. Mas se procurar aprender durante anos no meio de seu medo, acabará dominando-o, porque nunca se entregou realmente a ele.

- E como um homem poderá vencer seu terceiro inimigo, Don Juan ?

- Também tem de desafiá-lo, propositadamente. Tem de vir a compreender que o poder que parece ter adquirido na verdade nunca é seu. Deve controlar-se em todas as ocasiões, tratando com cuidado e lealdade tudo o que aprendeu. Se conseguir ver que a clareza e o poder, sem controle, são piores do que os erros, ele chegará a um ponto em que tudo estará controlado. Então saberá quando e como usar seu poder. E assim terá derrotado seu terceiro inimigo. O homem estará então, no fim de sua jornada do saber, e quase sem perceber encontrará seu último inimigo; a velhice! Este inimigo é o mais cruel de todos, o único que ele não conseguirá derrotá-lo completamente, mas apenas afastar. É o momento em que o homem não tem mais receios, não tem mais impaciência de clareza de espírito... um momento em que todo o seu poder está controlado, mas também o momento em que ele sente um desejo irresistível de descansar, se ele ceder completamente a seu desejo de se deitar e esquecer, se ele afundar na fadiga, terá perdido a última batalha, e seu inimigo o reduzirá a uma criatura velha e débil, seu desejo de se retirar dominará toda sua clareza, seu poder e sabedoria. Mas o homem sacode sua fadiga e vive seu destino completamente, então poderá ser chamado de um homem de conhecimento, nem que seja no breve momento em que ele consegue lutar contra seu último inimigo invencível. Esse momento de clareza, poder e conhecimento é o suficiente.

(Juan Matus)

"Até aqui metade que eu vivi. Metade da minha sorte. Metade da minha morte. Metade dos meus sorrisos. Metade do que não presta. Metade do que me resta. Pra conseguir mais um tanto. Metade de todo pranto. Já escorreu por aí. Já inundou muito sertão. E metade da minha seca. Já rachou. E já partiu meu coração. Metade ainda não. Falta metade de esperança. Metade de alegria. Metade inda é criança. Metade eu nem diria. Não interessa onde é o fim. Mas que a metade que falta seja inteira pra mim."

A humanidade não se divide em heróis e tiranos. As suas paixões, boas e más, foram-lhe dadas pela sociedade, não pela natureza.

Tudo aquilo que o homem ignora, não existe para ele. Por isso o universo de cada um, se resume no tamanho de seu saber.

"Não sei por que tô tão feliz
Não há motivo algum pra ter tanta felicidade
Não sei o que que foi que eu fiz
Se eu fui perdendo o senso de realidade
Um sentimento indefinido foi me tomando ao cair da tarde
Infelizmente era felicidade
Claro que é muito gostoso, claro
Mas claro que eu não acredito
Felicidade assim sem mais nem menos é muito esquizito
Não sei por que to tão feliz
Preciso refletir um pouco e sair do barato
Não posso continuar assim como se fosse um sentimento inato
Sem ter o menor motivo
Sem ter uma razão de fato
Ser feliz assim é meio chato
E as coisas nem vão muito bem
Eu perdi um dinheiro que eu tinha guardado
E pra completar depois disso
Eu fui despedido e to desempregado
Amor que sempre foi meu forte
Não tenho tido muita sorte
Estou sozinho e sem saída
Sem dinheiro e sem comida e feliz da vida
Não sei por que tô tão feliz
Vai ver que é pra esconder no fundo uma infelicidade
Pensei que fosse por aí
Fiz todas as terapias que teem na cidade
A compulsão veio depressa
E sem nenhuma novidade
O meu problema era felicidade
Não fiquei desesperado não
Fui até bem razoável
Felicidade quando é no começo ainda é controlável
Não sei o que é que foi que eu fiz
Pra merecer estar radiante de felicidade
Mais fácil ver o que eu não fiz
Fiz muito pouca coisa aqui pra minha idade
Não me dediquei a nada
Tudo eu fiz pela metade
Por que então eu ter felicidade?
E dizem que eu só penso em mim
Que sou muito centrado, que sou egoísta
Tem gente que põe meus defeitos em ordem alfabética e faz uma lista
Por isso não se justifica tanto privilégio de felicidade
Independente dos deslizes, dentre todos os felizes sou o mais feliz
Não sei por que eu tô tão feliz
E já nem sei se é necessário ter um bom motivo
A busca por uma razão me deu dor de cabeça acabou comigo
Enfim eu já tentei de tudo
Enfim eu quis ser conseqüente
Mas desisti vou ser feliz pra sempre
Peço a todos com licença
Vamos liberar o pedaço
Felicidade assim desse tamanho só com muito espaço
Peço a todos com licença
Vamos liberar o pedaço
Felicidade assim desse tamanho só com muito espaço"