Coleção pessoal de beautyobsene

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Mesmo que a noite seja inquieta, e a gente brigue pelas cobertas, o jeito de se tratar ainda é o mesmo.. O relógio fica do teu lado, a perna fica enroscada, e o abraço é colado..
Dividimos o mesmo espaço, e não me importo com o tamanho de teu pedaço. O aconchego é o mesmo, e sempre acabamos dormindo juntos, no mesmo travesseiro.

Na verdade, não havia muito pra se falar, por isso eu não disse nenhuma palavra. O silêncio que pairava sobre o ambiante também não disse nada, mas eu conversei com os olhos dele.

Cancelei minha procura depois de algumas leituras frustradas. O ponto é que não existe nenhum amontoado de palavras por aí que descreva exatamente como me sinto sobre você, coisa boba! Coisa minha. E o ponto, também, é que você me roubou tudo o que já podia: palavras, beijos, o coração...
O bom disso tudo é que sempre haverá mais um dia. Mais beijos.
O coração é permanente seu.

Eu só queria te dizer, meu bem, que você é uma das coisas mais importantes que já aconteceram na minha vida. E que se não fossem todos esses sorrisos, certamente eu não teria a exata noção do que é felicidade. Pensaria ser feliz, mas não o seria plenamente. Só queria dizer — e não repare, você sabe que sou meio prolixo às vezes — que eu só descobri o verdadeiro gosto de amar e ser amado depois que passei a amar e ser amado por você.

Na verdade, eu tenho inúmeras coisas para te dizer. E fico tentando resumir em poucas palavras, mas você sempre me lembra que falar em alguns momentos é desnecessário. Agir é mil vezes melhor, mas ainda assim seria uma tentativa de tradução de todo bem que me causa. Fico numa sinuca. Te mando um beijo numa mensagem, te mandaria outro num outdoor da avenida ou colocaria alguns dizeres naquelas faixas que os aviões levam fazendo propaganda pela praia:

Amor igual não há.

No fundo, eu só queria dizer que te amo. Ok, sempre torci o nariz para frases que começavam com “no fundo”, mas, se for pra deixar sucinto, deixa assim. É que você sabe melhor que ninguém o tanto de coisas acontecidas entre nós e, se enumerássemos aqui, ficaria difícil chegar no “por fim”. Passaria tempo demais explicando o bem que fez ao meu Mundo. E meu rosto estamparia num sorriso a confirmação.

Então, acho que só queria te dizer que é muito fácil falar da gente e muito difícil ao mesmo tempo. Fácil porque só de pensar em tudo que passou, no que acontece hoje e no que a gente ainda pode viver, nada me tira a certeza de que é você. Pessoa da minha vida. E difícil porque tudo me chega como uma onda de sentimentos e mal consigo me expressar. Volto ao que você disse: falar pra quê?

Deixo que um beijo te diga o quanto ainda te quero. Deixo que um abraço apertado te mostre que te quero bem perto. Deixo que o tempo faça a sua mágica de nos fazer viver e depois nos deixar pensando “como passou rápido”. Deixo que aquela coisa que eu queria te dizer para resumir o que sinto se torne um carinho, aquele seu preferido. Aquele que só quer te dizer, no fundo, que te ama muito.

Cadê o Charlie?
- Ele foi embora, disse que tinha que estudar.
- Ouh.
- Estava certa, eu gostei muito dele, listou dez regras para seguir nosso relacionamento. Achei estranho, mas generoso.
-Quais são elas?
-Vamos ver:
Primeiro não a deixe beber, se beber use a saída de emergência.
Prepare-se para ser preso.
Não espere muita ajuda do pai dela.
Tudo que você pensa que vai acontecer em seguida, você ta errado.
Se o sapato dela machucar troque com ela.
Aprenda a dizer a seguinte frase várias e várias vezes, ISSO É PARTE DO CHARME
No seu 33º dia com ela leve uma única rosa vermelha, e dê pra ela bem no meio da sala de aula.
Se ela falar que vai te matar, não ache que é uma metáfora.
Ela gosta de escrever, dê força pra ela.
E finalmente o tempo com ela será o mais feliz que você teve na sua vida.
Aproveite cada segundo!

Que chova
Que lave a alma
Que leve as tristezas
Que traga a calma.

Uma parte de mim é todo mundo: outra parte é ninguém: fundo sem fundo. Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão. Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira. Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente. Uma parte de mim é só vertigem: outra parte, linguagem. Traduzir-se uma parte na outra parte - que é uma questão de vida ou morte - Será arte?

Usando seu corpo como prosa e minha boca poesia, em nossas noites de amor era quando eu melhor escrevia!
Sergio Fornasari

Procuro nos búzios e no horóscopo o resto da minha dignidade. Tento ser mais cética, mais durona, mas sou totalmente tendenciosa quando alguma coisa diz que eu posso ser feliz. É sempre mais fácil culpar o autosabotamento com signos do zodíaco ou algo que se preze, do que entender que você, independente de onde marte esteja neste exato momento, gosta de arrancar as próprias penas apenas para ver aonde dói.
Gosta de se cutucar para ver aonde sangra, aonde incomoda, que parte do seu corpo sente mais falta dele, em que momento do dia você perde a razão, fica sem ar, o porquê grita tanto internamente ao ponto que se deita exausta de tanta coisa que é sua, mas que você não sabe lidar, e por isso é fácil apelar para o impalpável e para todas as superstições existentes para que tirem a culpa que você carrega de querer tanto ser como os outros, mas não é.
O amor que tanto se proclama, dessa busca e espera infindável, "que chegue e será bem vindo, que será esperado" que some em alguns meses, que se sobrepõe na esquina por um outro qualquer, por essa falta, esse buraco no estômago, essa fome de se sentir amado, de se sentir querido, de se sentir seguro, quando amor é nada além da sensação de estar caindo e não saber onde se segurar.
E por isso eu culpo toda e qualquer manifestação esotérica, pelo meu amor volúvel que vai para qualquer pessoa que me desperte algo que valha terminar o dia, e sendo assim é mais fácil despejar em alguma coisa impalpável a minha incapacibilidade de ser como o resto das pessoas.
Porque eu nunca tive motivos para acreditar em nada que dure para sempre. Porque eu sempre fui tocada pelas mais diferentes formas de vida e por qualquer frase um pouco mais inteligente, porque dói entender que a posição da lua não interfere no quanto eu morro um pouco todos os dias. Porque eu acredito em tudo e isso de não descartar nada, me faz voltar para casa depois de me apaixonar a cada esquina, e querer uma cama só.
Eu me machuco pra saber onde dói, mas hoje sei exatamente que parte de mim sente mais falta dele. Tudo.

O que acontece é que, quando estou com você, eu me perdoo por todas as lutas que a vida venceu por pontos, e me esqueço completamente que gente como eu, no fim, acaba saindo mais cedo de bares, de brigas e de amores para não pagar a conta.

Não vemos as coisas como são: vemos as coisas como somos.

Eu só quero celebrar as minhas flores de dentro da forma mais adequada. Eu não tenho mais tempo para ser aquela pessoa certa na tua hora errada."

Já vi borboletas voarem faltando um pedaço da asa e rosas incríveis desabrocharem num copo com água. E é disso que me nutro pra acreditar que a meteorologia nem sempre está certa e que dias cinzentos podem ser prefácios de noites com Sol.

E o seu abraço será a moldura do meu corpo. E a minha boca o pretexto para o seu mais demorado beijo…

E, no meio de tantas mudanças, muitas rupturas. Algumas coisas foram encaminhadas pro novo destino, outras se perderam irremediavelmente. O que sobrou posso contar nos dedos, antes eu mal conseguia fechar as gavetas_ tão abarrotadas de coisas, pessoas, lembranças. Mas o que houve afinal, além de um processo íntimo, pessoal, intransferível? Uma mudança externa também, porque há sempre um desconforto em quem se acostuma com o nosso comportamento mais antigo. E além de lidar com o luto da morte do que éramos, ainda o estranhamento dos que não aceitam o que nos tornamos. Porque mudam os gostos, a disposição e os planos. E alguns reagem como se você os tivesse abandonado no meio de uma viagem a dois por outro continente, quando só você sabia falar a língua local mesmo que os impedisse de aprender o idioma .

E, no meio de tantas mudanças, algumas desavenças. Só porque aqueles mesmos não entendem, não entendem, não entendem, porque não querem aceitar, que tudo é tão dinâmico e que nem deve ter sido tão brusca essa mudança, mas que a coisa maturou durante um tempo em que só queriam que você se envolvesse numa história DELES, que se misturasse nas emoções DELES, que traduzisse o mais íntimo DELES. E, ao mesmo tempo, você estava amadurecendo uma mudança sua e a coisa toda doía, doía. Mas eles não perceberam. Porque a demanda sobre a vaidade deles era grande demais, importante demais, imprescindível demais pra sua poesia.

E, de repente, a minha poesia não queria falar mais sobre nada disso. Minha poesia queria ser uma carta anônima, um silêncio, uma brincadeira. Minha poesia não queria ser nada além de uma frase jogada do mais íntimo de uma iluminação sobre um determinado assunto.

Porque, no final das contas, o que escrevo nem é poesia... é prosa, é carta, é desabafo, é qualquer coisa. É um bilhete manuscrito pregado no espelho só pra desejar “Bom Dia!

Não sou sempre flor. Às vezes espinho me define tão melhor. Mas só espeto os dedos de quem acha que me tem nas mãos.

"Serás possível um peito, comportar mais saudade que seu próprio tamanho? pois eu lhe juro, logo já, meu coração arrebenta minhas costelas e vai correndo ao encontro do teu de tanto não suportar mais você tão longe. tenho medo que meus braços durante a noite se rebelem, destaquem-se de mim e saiam correndo ao enlaço do teu pescoço e minha boca se recuse a fazer qualquer movimento que não seja atado à tua. ando de um lado pro outro o dia inteiro, só pra ver se meus pés aquietam e deixam de tentar correr na tua direção. Dear, a verdade é que sem você aqui comigo, meu corpo inteiro tenta dar jeito de te alcançar. é mais que consciente minha vontade de você. é involuntário como cada batida do meu coração - que sussurra seu nome, seu nome, seu nome, tum-tum, seu nome…"

Não sublimei o seu amor
apenas renunciei.
Pois você disse uma vez: foi muito bom o que aconteceu;
sendo assim houve descaso,
você conformou,
não lutou e foi-se consolando.
Aprendi também a me consolar.

Mas olha, eu faria do meu escuro um lugar bonito pra você me visitar. Limpo tudo e deixo as coisas boas em cima dos móveis e um porta-retrato de nós dois.

Sua presença não me satisfaz: depois que as coisas desandaram, ela ficou tão minguada: o nosso amor tão raquítico. Eu não consigo dormir porque tenho medo de que o nó que a sua ausência deixou na minha garganta, me sufoque. Suas metades não devolvem a minha paz. Suas migalhas não saciam o meu amor, tão seu. I miss you. I miss you, my love. Volte a ser inteiro, por favor. Eu não quero mais fingir que eu não procuro as suas outras partes em meio a multidão. Você sabe onde elas se encontram. Traga-as a mim. Preciso de você. Inteiro. Porque eu deslizo pelas tuas fendas. Eu vazo pelas tuas metades. Não me perca por tão pouco. Não me perca. I miss you, my love. Volte a ser inteiro, por favor.