Coleção pessoal de barbaraferrazb

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Um dia ouvi dizer que o amor é calmaria, aconchega, acarinha, apazigua,respeita. Que o amor tem cheiro de flor, que o amor tem gosto de água do mar, que o amor é um edredom quentinho num dia de frio. Ouvi dizer que o amor, ele te completa, ele te aceita, ele te admira, ele te entende,ele é companheiro e vice-versa. Ouvi dizer que é liberdade, e por ser liberdade é escolha; que o amor é honestidade, lealdade, fidelidade, VERDADE. Ouvi que o amor é paz e que a paz é o amor. Esse amor eu ainda não conheço, mas ouvi dizer que ele existe pra todo mundo, inclusive pra mim.

Um garoto adolescente, excluído do colégio e sem muitos amigos, se apaixona perdidamente pela garota mais legal que ele conhecera até ali. Ela, no entanto, namora um garoto mais velho e bem babaca, e não liga muito para nosso protagonista. Ele vai até seu confessor, uma das únicas pessoas com quem tem intimidade para fazer esse tipo de pergunta, seu professor de literatura. E diz: Por que algumas pessoas se apaixonam pelas pessoas erradas? Ao que o professor responde: Charlie, nós aceitamos o amor que achamos que merecemos.

Quem viu uma das pequenas pérolas do cinema do ano passado, As Vantagens de Ser Invisível, reconheceu o diálogo acima na cena entre Logan Lerman e Paul Rudd. É uma das frases que valem o filme (e o livro no qual ele foi inspirado). Aqueles momentos em que você para e pensa: não é que é assim mesmo?

Quantas vezes você já não saiu de um namoro que, seis meses depois, soava deslocado, fora de sentido? Como eu pude me apaixonar por esse cara? Jura que eu passei tanto tempo com uma mulher assim? Pois é, passou. Às vezes foi por conformismo mesmo. Por não conseguir olhar para fora de si e imaginar novas aventuras que valessem a pena, por fechar uma janela para o resto do mundo por preguiça (ou medo, muito medo) de ter que se esforçar mais do que o confortável para buscar a felicidade em outra pessoa.

Mas às vezes o problema está mais a fundo. Porque medo a gente reconhece e, munido de uma boa lanterna contra o escuro e o desconhecido, a gente eventualmente enfrenta. Mas auto-estima é um problema daqueles que cola e não desgruda mais. Que está tão colado, tão fundo, que a gente nem percebe que a maior parte das nossas ações é decidida não apenas por nosso poder de escolha, mas pela imagem que fazemos de nós mesmos. Matricular-se na academia, voltar a estudar, mudar de emprego estão sempre condicionados ao “eu me acho capaz disso?”.

E no amor não é diferente. Eu me acho capaz de amar mais do que isso? De viver um amor de verdade, arrebatador, gigantesco, fundo e completo? É o famoso “Ela conseguia coisa melhor” que um amigo fala pro outro quando conhece o novo namorado da fulana. Ela até poderia conseguir alguém que a tratasse melhor, que a amasse mais, que fizesse a abraçasse bem forte ao invés de virar pro lado na hora de dormir, que a respeitasse mais, que, quem sabe, vai saber, até a admirasse. Que ficasse sorrindo de bobeira na hora em que ela trocasse de roupa. Que repetisse, de vez em quando só pra lembrar, que ela é a mulher mais incrível que ele já conheceu na vida. Mas nós aceitamos o amor que achamos que merecemos. E quem acha que merece tudo isso, né? Alguém mais feliz.

Quando eu acreditei que seria sincero, acabei me deparando com o que costumo chamar de “decepção” ou “tapa na cara”. Sabe aquela escorregada que você precisa dar pra aprender a levantar? Então, é disso que estou falando.

Mas acontece tipo assim: lembro do seu rosto, do seu abraço, do seu cheiro, do seu olhar, do seu beijo e começo a sorrir, é assim mesmo, automático, como se tivesse uma parte do meu cérebro que me fizesse por um instante a pessoa mais feliz do mundo, mas que só você, de algum modo, fosse capaz de ativar. Eu sei, é lindo. Mas logo em... seguida, quando penso em quão longe você está sinto-me despedaçar por inteira. Sabe a sensação de arrancar um doce de uma criança? Pois é, sou essa criança. E dói. Uma dor cujo único remédio é a sua presença. Então sigo assim, penso em você, sorrio, sofro e rezo, peço pra Deus cuidar da gente, amenizar essa dor e trazer logo a minha cura.

Continue andando. Enfrente seus problemas de cara. Reaja. Vai. Está pensando que é só você que sofre? Está enganada. Anda menina. Para de ser infantil. A culpa não é de ninguém... Se apaixonou, agora segura. Anda. Seja forte. Seja feliz. Seja uma mulher.

Eu juro

Olhe, não fique assim não vai passar. Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai agüentar, mas agüenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. Dor é assim mesmo, arde, depois passa. Que bom. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa. Que pena. A gente acha que não vai agüentar, mas agüenta: as dores da vida. Pense assim: agora tá insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou. Agora já é dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás. Você acha que não porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já tá lá longe. A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traqueia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo - é difícil de acreditar, eu sei - vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou. Agora não dá mesmo pra ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é bobagem. "É melhor viver do que ser feliz". Porque pra viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, eu sei como dói. Mas passa. Está vendo a felicidade ali na frente? Não, você não está vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o único jeito de deixá-la pra trás é continuar andando. Você vai ser feliz. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto de agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.

Rever o passado olhar com olhos calmos pro meu presente e fazer o possível para não ficar pensando no futuro – ao menos nesse futuro daqui alguns anos que ninguém na verdade sabe se chegará -. Fecho os olhos e começo a pedir. Não são coisas muito complicadas de serem atendidas. Ao menos eu acho que não. Apenas me concentro em cada rosto que já conheci até hoje e nos sentimentos que tenho por cada uma dessas pessoas. Que não nos faltem bons sentimentos sejam no Natal ou em qualquer dia do Ano Novo que se aproxima. Que nos falte egoísmo. Que nos sobre paciência pra enfrentar mais trezentos e sessenta e cinco – ou seria trezentos e sessenta e seis? – dias. Que sejamos capazes de enxergar algo de bom em cada momento ruim que nos acontecer. Que não nos falte esperança. Que novos amigos cheguem.Que antigos amigos sejam reencontrados.Que cada caminho escolhido nos reserve boas surpresas. Que músicas de letras e melodias bonitas nos façam suspirar.Que a cada sorriso que uma criança der nos faça ter um bom dia e enxergar uma nova esperança. Que nos sobre tempo para beber e conversar com os amigos. Que cada um de nós saiba ouvir cada conselho dado por uma pessoa mais velha. Que não nos falte vontade de sorrir apesar dos pesares. Que sejamos leves. Que sejamos livres de preconceitos. Que nenhum de nós se esqueça da força que possui. Que não nos falte fé e amor.

Admito que doeu, que me sufocou. Admito que eu não sabia pra onde correr. Admito que me consumiu, que me corroeu, que me despedaçou. Mas também admito me fez olhar pra frente e entender que tudo nessa vida tem uma razão, e que se você se machuca muito, começa a não doer mais tanto.

Crie laços com as pessoas que lhe fazem bem, que lhe parecem verdadeiras.
Desfaça os nós que lhe prendem àquelas que foram significativas na sua vida, mas,
infelizmente, por vontade própria, deixaram de ser. Nó aperta, laço enfeita. Simples assim.

Não se concentre tanto nas minhas variações de humor, apenas insista em mim. Se eu calar, me encha de palavras, me faça querer dizer outra e outra vez sobre você, sobre nós, e todo esse amor. Se eu chorar, não me faça muitas perguntas, não precisa nem secar minhas lágrimas. Só me diz que você continuará comigo pra tudo, que tenho teu colo e teu carinho. E ainda que te doa me ver assim, me envolva nos teus braços e diga que eu posso chorar, mas que você não sairá dali enquanto eu não sorrir. Porque é isso que nos importa, não é? O sorriso um do outro. Não é?

Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e feliz. Descobri tantas coisas. Tantas, Tantas. Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor. Que viver um amor. Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama.

Confesso que me dá uma saudade irracional de você. E tenho vontade de voltar atrás, de ligar, de te dizer mil coisas, e cair em suas mãos, sem me importar com nada, simplesmente entregar-te meu coração. Mas não, renuncio, me controlo e digo para mim mesmo que não é assim, que não pode ser, que você se foi, e não volta.

Abraça o que te faz sorrir.

O Paradoxo do Nosso Tempo

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você.

Eu queria te contar que não dói mais. Só que agora não importa tanto o que você vai pensar sobre isso. Queria que você soubesse que já vi nossos filmes milhares de vezes e nem chorei. Ok, chorei. Mas pelo filme, e não por você.Queria que você soubesse que tirei a poeira das nossas músicas e que as ouço quase todos os dias. Porque elas me faziam mais falta do que você fez.

Os nossos lugares não são mais nossos. Eu já voltei lá com outras pessoas e escrevi lá outras histórias...
Eu estou aprendendo a tocar violão. E a primeira música que toquei foi aquela música que era uma espécie de hino pra nós dois. Ela é tão linda... e sim, ela continua sendo muito nossa e lembrando demais você. Mas, ainda assim, não dói. Você não pergunta essas coisas, mas sei que gostaria de saber. Porque te conheço. E isso não mudou. Do mesmo jeito que adivinhei as coisas ruins que você aprontaria, eu sei as coisas boas que ficaram aí em você e te fazem lembrar de mim.

Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer à tona o que o coração vive tentando deixar pra trás.

(Então eu pego o passado, e transformo em poesia-ou-coisa-assim.)

E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de"amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornarem-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar... simplesmente durmo para sonhar.

Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.

E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado.

Podia ser só amizade, paixão, carinho,
admiração, respeito, ternura, tesão.
Com tantos sentimentos arrumados
cuidadosamente na prateleira de cima,
tinha de ser justo amor, meu Deus?
Porque quando fecho os olhos, é você quem eu vejo;
aos lados, em cima, embaixo, por fora e por dentro de mim.
Dilacerando felicidades de mentira,
desconstruindo tudo o que planejei,
Abrindo todas as janelas para um mundo deserto.
É você quem sorri, morde o lábio, fala grosso, conta histórias,
me tira do sério, faz ares de palhaço, pinta segredos,
ilumina o corredor por onde passo todos os dias.
É agora que quero dividir maçãs, achar o fim do arco-íris,
pisar sobre estrelas e acordar serena.
É para já que preciso contar as descobertas, alisar seu peito,
preparar uma massa, sentir seus cílios.
“Claro, o dia de amanhã cuidará do dia de amanhã
e tudo chegará no tempo exato. Mas e o dia de hoje?”
Não quero saber de medo, paciência, tempo que vai chegar.
Não negue, apareça. Seja forte.