Coleção pessoal de Bahagro

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Estou aqui. Sinto as mesmas inseguranças que você, os mesmos medos, as mesmas dúvidas sobre um possível futuro, na maior parte incerto.

Independente do contratempo a elucidação sempre vem, às vezes com gosto amargo, mas vem. Que profissão escolher? Será que determinada pessoa emana o mesmo sentimento que eu? Será que está na hora de pegar minhas trouxas e sair de casa? Será que estou fazendo o que realmente gosto de fazer? Será que minha mãe, namorada, amiga, irmã, avó ou qualquer pessoa de convívio diário nunca irá mudar seu jeito às vezes intragável? Será que o certo seria largar tudo o que conquistei e ir viajar? Será que irei encontrar alguém para deleitar essa vida comigo? Será que esse sentimento de náufrago pós-faculdade passará? Será que está na hora de me separar? Ou será que devo tentar reaprender a gostar? Será que estou trilhando o caminho certo?

Você guarda no seu interior essas dúvidas e na maioria das vezes não tem com quem partilhar, até porque ninguém iria entender, e às vezes nem aceitar, o que você realmente está sentindo. Nesse momento o silêncio, a música e o céu são os seus melhores amigos, ecoando no único lugar que realmente lhe entende: seus sonhos.

E se porventura eu te disser que a maioria das pessoas que estão lendo esse texto agora estão na mesma situação que você? E se por um acaso elas também venham aqui para sorrir como você?

Estamos juntos e separados ao mesmo tempo, mas talvez eu esteja aqui reunindo várias consciências com problemas distintos, mas sentimentos iguais. Com sorrisos diferentes, mas vontades iguais. Com sonhos diferentes, mas ímpetos de mudanças iguais. O importante não é a situação, mas sim a perspectiva. Como diz uma das minhas citações favoritas do livro e peça “O leque de Lady de Windermere”: “Todos estamos deitados na sarjeta, só que alguns estão olhando para as estrelas”. Existem outras pessoas como você vivendo e sentindo exatamente as mesmas coisas que você, e provavelmente eu seja uma delas.

Não se sinta só nas novas veredas que a vida lhe apresentar, saiba que ela já foi trilhada por vários pares de sonhos iguais aos seus.

Contigo desfiro sorrisos que estavam guardados e empoeirados num pote abarrotado de frustrações. Daqueles que dão vontade de desenhar com giz de cera no papel bandeja de um restaurante de esquina. Daqueles que dão vontade de aventurar-se na cozinha e preparar um prato diferente ao som de Djavan, com o meu avental nem sempre tão másculo assim. Daqueles que dão vontade de colocar um casaco de lã para quando a friagem chegar.

Um sorriso sem nome, sem dono, sem motivo… Mas até hoje não encontrei sorriso melhor do que esse. Um sorriso sem motivo, talvez essa seja a engrenagem que move o mundo.

Eu sou o meu próprio poema, me avolumo todo dia em busca de novos sorrisos. Inclinados a sempre nos lambuzarmos de gargalhadas o que seria de nós se não nutríssemos as nossas fantasias diariamente? Quero te fazer sorrir e de escolta trazer toda essa felicidade à tona. E assim ficamos na imensidão de um sorriso espraiado que sabe calar as dores e engrandecer a importância de buscá-lo mesmo na ausência de motivos cristalinos.

Por fim, meu sorriso contigo sempre será inédito.

O tempo não volta, ela não volta, a gente não volta. E mesmo se a gente voltar, a gente não volta… E assim ela se vai, como o brilho do sol em dia de chuva. E a saudade fica, não exclusivamente de você, mas da recíproca confiança que tínhamos.

Um sorriso sem motivo, talvez essa seja a engrenagem que move o mundo.

Quando se gosta sempre vai doer em ambas às partes, mas vai da sua inteligência saber se recuperar. Acredito que não existe caminho melhor do que o amor próprio e a reeducação sobre como viver sozinho. Até porque na minha opinião a sinceridade aliada ao bom senso é a formula de um relacionamento inteligente.

A vergonha é a barreira inibidora da grandiosidade que é planar na intensidade vida.

O que é o amor?

O amor, sentimento idolatrado, venerado, mas em sua essência pouco compreendido. É como uma questão matemática, a maioria das pessoas está interessada em resolver o problema, ao invés de compreendê-lo.

O amor não é avassalador muito menos imprevisível. Ele é confluente, elaborado, sereno, libertador, silencioso e como um legítimo sapato de couro precisa ser laceado para acomodar-se ao par de pés que os calçam.

Não existe amor pleno sem ranhuras, sem infiltrações, sem o nosso anfitrião: tempo.

O amor não cria cercas, o amor é um estágio de sentimento muito mais multifacetado do que um simples eu te amo dito ao despedir-se rente a porta de casa. A profundidade desse sentimento é infindável. Milhares de pensadores discorrendo dissertações intrínsecas sobre ele, para hoje em pleno século vinte um ele ser resumido a um simples e subsequente beijo de carnaval. Talvez eu seja retrógrado mas ainda seleciono esses dizeres com toda a minha sensatez antes de arcar com os arrependimentos previstos na jurisdição da minha consciência.

O amor é uma palavra que para cada um tem um significado e principalmente uma intensidade. E assim cada um de nós escolhe a hora em nossas vidas que decide o matar. Matamos por medo, por proteção, por incompreensão, por descrédito ou até por simples massa de manobra de um desapego na maioria das vezes antilógico. Apesar dessas fechaduras, às vezes compreensíveis, fico esperançoso que não seja tarde para desfibrila-lo.

Por fim acredito que o amor seja tudo isso e mais um pouco que ainda não aprendi, até porque a minha vida perderia a graça caso eu conseguisse definir genuinamente o amor.

Não vou te convencer do seu gostar, as meninices já deveriam ter passado, as meias verdades evaporado, mas a minha paciência se perdeu no meio das tuas indecisões.

Não existe amor pleno sem ranhuras, sem infiltrações, sem o nosso anfitrião: tempo.

É tão gostoso viver no meu mundo, com as minhas regras, principalmente onde a estabilidade emocional reina… Só quero ficar sereno, me curtir e me perder na imensidão de todos os sonhos que ainda quero realizar sozinho.

Queremos fazer tudo ao mesmo tempo e não fazemos nada. Vivemos nesse palco denominado vida e queremos ser protagonistas em todas as peças, mas quem disse que às vezes ser coadjuvante não pode ser divertido?

Cada um de nós escolhe a hora em nossas vidas que decide matar o amor. Matamos por medo, por proteção, por incompreensão, por descrédito ou até por simples massa de manobra de um desapego na maioria das vezes antilógico. Apesar dessas fechaduras, às vezes compreensíveis, fico esperançoso que não seja tarde para desfibrila-lo.

Sou como uma alma que vaga no cansaço de conviver com criaturas de corpos construídos e cabeças destruídas.