Coleção pessoal de ayorws

Encontrados 5 pensamentos na coleção de ayorws

⁠Eu sou um aglomerado de átomos que se atraem e repelem constantemente. Contidos em células, tecidos e órgãos. Conectados a um sistema, eu sou um corpo. Estou pensando, estou agindo, tenho afinidade com alguns, mantenho distância de outros; O tempo não para para mim, ou melhor, eu não paro para ele. Estou em uma constante convivência com aproximações e esquecimentos... Contidos em uma cidade, país, planeta. Conectados a um sistema, eu sou um corpo.Estou pensando, estou agindo, tenho afinidade com alguns, mantenho distância de outros; O tempo não para para mim, ou melhor, eu não paro para ele. Estou em uma constante convivência com aproximações e esquecimentos...

⁠Querida morte, como vai?
A maioria das pessoas aqui te odeiam, mas não eu.
Não entendo todos os desígnios do universo ou de Deus, a força criadora e mantenedora da vida, tão pouco os mistérios velados da morte, mas, de uma coisa eu sei; você é boa e não má como afirmam.
A dor que você deixa é um legado da consciência daquele que eu seu colo repousou.
Tenho pensado muito em você ultimamente, viver uma vida morna é bem pior que descansar em seu colo.
Quando vier me visitar me conte uma historinha de ninar, a canção nunca ouvida.

Sem obstáculos, sem aprendizado...

Não sou de copas, nem de ouros, nem de paus, nem de espadas. Também não sou rei ou valete, nem oito, nem ás. Aqui estou eu, um simples curinga. E tive de descobrir sozinho o que é ser um curinga. Toda vez que mexo a cabeça, e meus guizos tilintam e me lembram de que não tenho família, de que sou sozinho. Não tenho um número nem um ofício. [...] Assim, tudo o que eu sempre fiz foi andar por aí observando tudo o que os outros faziam. Em contrapartida, pude ver um monte de coisas para quais os outros sempre foram cegos.

To cansado de tanto blablabla, de esperar pelo inimaginável quando mesmo aquilo que é imaginável não sobrevem.
Mentirar inteiras seguidas de meias verdades, é caótico demais o estado do pensamento coletivo. Mentes inpensantes guiadas para o abismo das incertezas. Se a voz do povo é a voz de Deus, estaria Deus calado esse tempo todo? Qual a lógica do silêncio quando alguns fazem um barulho tremendo no interior do outro? Vivemos reclusos dentro de nossos corpos vazios e sedentos de se preencher com valores que transcendam a vida material para sermos mais.Livres no mundo mas presos pelo pensamento, essa é a nova ditadura, dá-se a falsa sensação de liberdade para que na primeira oportunidade de tentar sair desse sistema seja enjaulado. Fomos enganados a acreditar que somos um ser e não 'seres de vida humana', mas qual o significado de ser humano? Sei que muitos diram que a essência de ser humano é o amor, mas que estado de consciência é esse? Como o amor pode superar todo o lixo criado aqui nesse pequeno pontinho azul? Seríamos capazes realmente de tal proeza? Que tipo de vida criamos? Como e quando chegamos a sermos assim? Se somos Deuses porque a crença que carregamos é a de que somos impotentes para qualquer coisa? Poderia um Deus fazer um grande esforço para criar algo, ou seu poder de criação é tão limitado as circunstâncias assim? Se a felicidade é um estado de excitação, de extase, porque temos que sofrer pela conquista dela? Porque o mundo não pode vibrar o bem, as coisas boas? Somos tão errantes assim? Sofrer pra aprender? Se a Terra é um planeta prisão será que seremos regenerados por esse programa? Nunca vi nenhum preso se regenerar, só o sorriso de seu rosto esmaecer e o brilho de seus olhos escurecer. É tanta divisão em tantas coisas, somos mutilados constantemente pelo poder de decisão que se ganha de um lado e se perde de outro. Agimos isoladamente por intenções pretensiosas sem se dar conta da consequência incalculável de nosos atos. Hoje em dia quem questiona a vida é tido ou como depressivo ou meio louco. E a resposta de sempre acaba sendo Deus e suas ramificações pra cessar o assunto, pois as pessoas não compreendem o que é Deus, a força motriz de tudo e tão pouco que suas ramificações somos nós mesmos, alguns menos expressivos, outros mais, cada um seu grau de colocação, com sua ótica, sua visão das partes de um todo.
O homem segue se definhando, não buscam mais respostas, mas alívios imediatos para suas dores, seus espaços vazios sem fim...