Coleção pessoal de auberginy

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Eu sou uma atriz para mim. Eu finjo que sou uma determinada pessoa mas na realidade não sou nada.

Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor.

O que faz você feliz?

A lua, a praia, o mar
A rua, a saia, amar...
Um doce, uma dança, um beijo,
Ou é a goiabada com queijo?
Afinal, o que faz você feliz?
Chocolate, paixão, dormir cedo, acordar tarde,
Arroz com feijão, matar a saudade...
O aumento, a casa, o carro que você sempre quis
Ou são os sonhos que te fazem feliz?
Um filme, um dia, uma semana
Um bem, um biquíni, a grama...
Dormir na rede, matar a sede, ler...
Ou viver um romance? O que faz você feliz?
Um lápis, uma letra, uma conversa boa
Um cafuné, café com leite, rir à toa,
Um pássaro, ser dono do seu nariz...
Ou será um choro que te faz feliz?
A causa, a pausa, o sorvete,
Sentir o vento, esquecer o tempo,
O sal, o sol, um som
O ar, a pessoa ou o lugar?
Agora me diz,
O que faz você feliz?

Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra. Você é a saudade que sente da sua mãe, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora. Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, os pedaços que junta, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda, você é o que você curte. Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá. Você é o que ninguém vê.

Não sei como o mundo me vê, mas eu me sinto como um garoto brincando na praia, contente em achar aqui e ali, uma pedra mais lisa ou uma concha mais bonita, mas tendo sempre diante de mim, ainda por descobrir, "O grande oceano de verdades"

Está fazendo um dia lindo de outono. A praia estava cheia de um vento bom, de uma liberdade. E eu estava só. E naqueles momentos não precisava de ninguém. Preciso aprender a não precisar de ninguém. É difícil, porque preciso repartir com alguém o que sinto. O mar estava calmo. Eu também. Mas à espreita, em suspeita. Como se essa calma não pudesse durar. Algo está sempre por acontecer. O imprevisto me fascina.

Dá pra escolher entre ser carnívoro ou vegetariano, entre fumar ou não, entre correr na praia ou ficar um pouco mais na cama, entre jogar paciência ou ler um livro, entre amores serenos ou amores turbulentos. Se a escolha será acertada, aí já é outro assunto, o futuro vai dizer. Pensando bem, acertos e erros nem estão em pauta aqui. O que importa é ter consciência de que ficar sentado esperando que a vida escolha por nós não é uma opção confortável como parece. Descansados da silva, vem o tempo e crau: nos ultrapassa.

De tarde quero descansar, chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso para esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora

Agora está tão longe
Vê, a linha do horizonte me distrai:
Dos nossos planos é que tenho mais saudade,
Quando olhávamos juntos na mesma direção

Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim?

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo o tempo todo

Quando vejo o mar
Existe algo que diz:
- A vida continua e se entregar é uma bobagem

Já que você não está aqui,
O que posso fazer é cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos
Lembra que o plano era ficarmos bem?

- Ei, olha só o que eu achei: cavalos-marinhos
Sei que faço isso para esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora

Abro o jogo!
Só não conto os fatos de minha vida:
sou secreta por natureza.

Há verdades que nem a Deus eu
contei. E nem a mim mesma. Sou
um segredo fechado a sete chaves.
Por favor me poupem.

Ando de um lado para outro, dentro de mim. (...)
Estou bastante acostumada a estar só, mesmo junto dos outros.

Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma ideia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou maduro bastante ainda. Ou nunca serei.

Poema de trás para frente e vice versa

Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
Eu te amo!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...

(Agora leia de baixo para cima. Este texto possui duas interpretações distintas conforme o fluxo da leitura)

Acho que devemos fazer coisa proibida – senão sufocamos. Mas sem sentimento de culpa e sim como
aviso de que somos livres.

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!

Há Momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar,
porque um belo dia se morre.

O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos.

O amor tem a virtude, não apenas de desnudar dois amantes um em face do outro, mas também cada um deles diante de si próprio.

Eu não sei. Ando meio distraída, meio confusa, complicada, indefesa. Está acontecendo um circulo de emoções ao mesmo tempo, uma guerra incansável. É um modo de defesa ou apenas vontade de ter com que se preocupar? Não que eu não tenha, mas, às vezes parece que eu quero muito mais com o que me preocupar. Com o que abastecer minha cabeça; às vezes penso em ler um livro, e ser surpreendida por mim mesma, mas infelizmente só consegui isso uma única vez, com um livro de Paulo Coelho, que eu me apaixonei e jamais encontrei outro igual. Pra quem nunca tinha lido um livro daquela espessura eu até que li rápido de mais. Mas depois disso não li outro, peguei em outros para pelo menos tentar, mas sem sucesso. Parece que existe uma barreira para mim com os livros e muitas outras coisas. Eu me interesso por qualquer tipo de coisa que eu possa achar muitíssimo interessante e que me faça sorrir ou viajar sem sair de casa, o problema é a paciência para fazer qualquer tipo de coisa. Apesar de que, ultimamente ando tendo bastante paciência – e esse não é meu segundo nome, de verdade – mas está sendo incrível, é como se toda a minha raiva fosse absorvida por alguma coisa, e daí aparecesse uma pessoa que eu nunca vi outra imagem de mim que guardei; como se eu fosse esta, mas antes me escondesse. Minha voz fica doce, fico envergonhada com qualquer tipo de comentário, sou frágil, absorvo muito fácil qualquer coisa que me irrite, que me magoe, e não sei como lidar com as coisas, fico vulnerável a qualquer sorriso ou cheiro conhecido. Ultimamente ando tendo bastantes complicações, uma delas com amizades, outra com amor, como se ninguém nunca tivesse esses tipo de problemas não é? Mas por eu estar sendo esta pessoa que absorve as irritações eu não consigo me manter bem como antes conseguia, não consigo esconder minha cara, meu mau humor – por mais que eu fale docemente – não consigo não ser sincera comigo mesma, transparência em alta. Daí é quando a parte “poeta” sai de mim, quando eu resolvo escrever qualquer tipo de bobagem porque assim me sinto bem, é quando a outra pessoa aparece, são tantas em uma só que às vezes fica difícil me achar. Pior é quando não consigo me agradar. Mas o fato de tudo isso é estar sendo totalmente outra pessoa, totalmente descontrolada, desequilibrada e desatenta, esses D’s que estão fazendo muita parte de uma nova pessoa. Porque eu me tornei assim? A quem diga que é amor, outras as amizades. Eu digo que seja por mim mesma.

Minha vida nunca foi tão confusa assim,
acho que eu estou aprendendo a viver e ter a certeza
que nem sempre a vida é feita de sorrisos
e felicidades... Que nem tudo dá para enfrentar
com ânimo, que às vezes é preciso parar
e colocar as coisas em ordem... Mesmo que
pareça uma derrota aparentemente, às vezes
é bom colocar a mão na consciência e se
perguntar para aonde eu vou?

(…) fico tão confusa pela quantidade de coisas que tenho de considerar que não sei se choro, ou se rio, depende do meu humor. Depois durmo com a sensação estranha de que quero ser diferente do que sou, ou de que sou diferente do que quero ser, ou talvez de me comportar diferente do que sou ou do que quero ser.