Coleção pessoal de ateodoro72
Os que acreditam que a felicidade mora apenas nas grandes conquistas, certamente nunca deram carona à Liberdade.
O diabo é um gênio: arregimentou as almas “inocentes” para salvar o país, e nunca mais parou de tentar vendê-lo para se salvar.
São raros os casamentos, tão leves e memoráveis, quanto aos das estradas descobertas com o café recém-passado noutra cidade.
Que os bons ventos de agosto nos tenham tornado merecedores — e sensíveis o bastante — para acolher as flores e toda sorte de cores que o setembro há de nos reservar! Amém!
Não tive nada a ver com o 11 de setembro… Só carrego a Culpa, a Gratidão e a Graça de ter nascido num dia bom, com a doce certeza de que até em dias sombrios Deus acende luzes.
Não há liberdade possível aos que entregaram suas almas ao diabo para salvar o país e ainda aplaudem o diabo tentando entregar o país para se salvar.
Talvez não haja golpe mais cruel que confiar a alma ao diabo para “salvar” o país e vê-lo tentando vendê-lo para se salvar.
Que os bons ventos de agosto nos tornem sensíveis o bastante, para merecermos as flores, com toda sorte de cores de setembro!
Amém!
Nunca houve bomba tão Sutil, tão Medonha e tão Devastadora quanto a Polarização que explodiu no Brasil.
Sem o avanço exponencial do fanatismo velado, talvez a instrumentalização religiosa não tivesse tanto palco nem tanta plateia.
Bastou o encardido descobrir a obsessão dos políticos pelas narrativas, para entupi-los de versículos bíblicos em prol da Instrumentalização religiosa.
Que a nossa criança interior não pode morrer, é um fato — que ela não pode matar a criança dos outros — é outro.
Pelos filhos separados de seus pais — pelas Agendas, pela Morte ou pela Rejeição — rezemos ao Senhor!
Que o Pai dos pais acolha nossas orações pelos rejeitados e nos Liberte do Peso dos Julgamentos aos que Rejeitam!
Amém!
Enquanto muitos vivem como se a vida de primeiro mundo fosse um drama, muitos brasileiros tropeçam no drama e fazem comédia.
Fomos tão seduzidos pelo universo digital, ao ponto de romantizar um mundo onde políticos influencers — eleitos por nós — brincam de governá-lo.
Essa constatação medonha é um convite a pensar sobre a profunda transformação que a política sofreu na era digital.
Hoje, a figura do político tradicional se mistura com a do influencer, aquele que domina a arte da comunicação rápida, do espetáculo e da conexão emocional imediata.
Mas, ao transferirmos nossa confiança e votos para essas figuras, muitas vezes mais preocupadas com a imagem do que com o conteúdo, acabamos por trivializar o exercício do poder.
Quando políticos se tornam influencers, a política vira palco para likes e compartilhamentos, onde o debate se perde para a viralização.
A “brincadeira de governar” — expressão que revela a leveza e a superficialidade com que algumas lideranças assumem responsabilidades sérias — coloca em risco a qualidade da democracia e o futuro da sociedade.
Nós, eleitores e cidadãos, também somos parte desse processo: somos os que elegem, os que curtem, os que compartilham.
Cabe exercitarmos um olhar crítico, exigir transparência, responsabilidade e compromisso real.
Sem isso, continuaremos reféns de uma política de aparência, onde a profundidade das ideias e a seriedade das ações ficam em segundo plano, diante do espetáculo digital.
O desafio está lançado: usar o poder do universo digital para fortalecer a democracia, não para reduzi-la a um jogo de imagens e seguidores.
Embora divididos, somos todos patriotas: uns sacrificam a própria cabeça pelo país, outros sacrificam o país pela própria cabeça.
Enquanto os Nascidos Patriotas sacrificam suas próprias cabeças em prol do seu país, Patriotas de Ocasião sacrificam o próprio país em prol das suas cabeças.
