Coleção pessoal de artemisia_bathory

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Temos a arte para não morrer da verdade.

Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.

Logo que, numa inovação, nos mostram alguma coisa de antigo, ficamos sossegados.

A vontade é impotente perante o que está para trás dela. Não poder destruir o tempo, nem a avidez transbordante do tempo, é a angústia mais solitária da vontade.

Os grandes intelectuais são céticos.

Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas.

A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.

Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.

Eu não sou tão triste assim, é que hoje eu estou cansada.

Um intelectual é um homem que diz uma coisa simples de uma maneira difícil; um artista é um homem que diz uma coisa difícil de uma maneira simples.

A realidade é uma ilusão, embora bastante persistente.

Toda vez que você diz sim, querendo dizer não, morre um pedacinho de você.

Amar sem penar é bem raro. O verbo cumprir custa caro. Amor é bem fácil achar. O que acho mais difícil. É saber amar.

Não esquecer significa não perdoar.

Mais cedo ou mais tarde, a teoria sempre acaba assassinada pela experiência.

(Certa vez, perguntado qual a definição de luz)

A luz... é a sombra de Deus...

A Lógica de Einstein!

Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples: - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.

Nunca me preocupo com o futuro... muito em breve, ele virá.

Se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela.

A condição dos homens seria lastimável se tivessem de ser domados pelo medo do castigo ou pela esperança de uma recompensa depois da morte.