Coleção pessoal de ARRUDAJBde
Há o seus olhos
Expressante e delicados
Tão fantasticos que brilham
Combinando com seu sorriso
E seu jeito de menina mulher
De simplicidade e simpatia
Seus labios minha tentação
Um desejo fora de noção
Me entusiasmo quando fala
Seu sotaque me impressiona
E o destino me decepciona
Queria eu ter a conhecido um pouco antes
Talvez não seria platônica esta paixão
Esse desejo pelo sabor do seu beijo
E a vontade de te colocar em meus braços
E te proteger deste mundo cruel
De te namorar de manha, a tarde e a noite
E puder tirar do seu rosto
Os mais belos sorrisos e ouvir
Os mais deliciosos gemidos
De amor e prazer.
A como eu queria que nada disso
fosse platônico.
Nos tempos antigos, a humanidade esculpiu seu legado na natureza, erguendo templos em reverência à terra. Hoje, movidos pela ganância — por meio da mineração, da pecuária e de outras formas de exploração — destroem a própria fauna e flora que os sustentam. É trágico perceber o quanto a humanidade se afastou da natureza, abandonando o olhar científico que antes a observava com admiração e respeito.
Se eu apenas observar o vento passar, nunca saberei sua verdadeira velocidade; é preciso correr com ele.
O mundo é dos mais espertos, assim eu ouvi, mas prefiro dizer que o mundo é dos que mais amam. Foi assim que Jesus venceu o mundo e o tomou pra ele.
Encontrar o amor de quem sabe onde está não é tarefa fácil. É melhor contemplar a alma livre e permitir-se descobrir novos horizontes.
A fé cristã não nasceu de milagres, mas de decretos imperiais, sangue e submissão.
Do Sol Invictus ao Édito de Teodósio, das Cruzadas à Inquisição, foi o poder — e não a verdade — que moldou sua história.
Ignorância, hoje, já não é inocência: é escolha.
Bem maior que a areia que escorre entre meus dedos, são as águas do oceano que inundam a minha alma.
O amor de Deus para a humanidade é como uma expressão algébrica, a soma dos fatores sempre resultará numa Suprema igualdade
Doces memórias da infância
Do tobogã no ribeirão
Das pescarias de enguia
Do barreiro transbordando
Do meu irmão com medo dos trovões
Do segundo sol na chuva forte
Dos baldes de água na cabeça
Da minha mãe nadando
Dos ombros tortos
Do escorrego com o carro-de-mão
Da cicatriz
Das feridas não cicatrizadas
Da saudade
Das lágrimas
Da luz em meus óculos.
Ouvir os sinais da chuva na varanda
Contemplar os raios e relâmpagos no horizonte das montanhas
Sentir o vento sacudir os meus cabelos
Sentir os pingos de chuva na minha pele
Ouvir os pingos de chuva na copa das árvores
O cheiro de água tocando a terra
É barulho de chuva
Ela veio
As folhas caem como no outono
Mas é inverno
Cheiro de terra molhada
Um cacto enorme observa tudo.
Será que pensas na mesma velocidade que eu?
Perguntaste quando e onde quisera eu
Se havia eu encontrado o tal egípcio
Não sabias tu que de frente ao espelho estava o homem das plantas
Da alquimia do futuro
Da química e da física dos nossos corpos.
alma de cigana
dizem que eres furacão na cama
nunca provou do meu tempero
que gosto de brazil, molho italiano, sabor indígena e africano
quão provocante és habib
aprendi a querer-te
desejo-te em meus braços
teu calor não me deixa dormir
dois verões juntos em meio a terceira guerra mundial.
