Coleção pessoal de anom

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Com perdão da palavra, sou um mistério para mim.

...sua sensibilidade incomodava sem ser dolorosa, como uma unha quebrada.
e se quisesse podia permitir-se o luxo de se tornar ainda mais sensível,
ainda podia ir mais adiante...

Eu não sou tão triste assim, é que hoje eu estou cansada.

Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.

Fique de vez em quando sozinho, senão você será submergido. Até o amor excessivo dos outros pode submergir uma pessoa.

E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior do que eu mesma, e não me alcanço.

E, se você me achar esquisita, respeite também.
Até eu fui obrigada a me respeitar.

Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever.

Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam.

Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.

... estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.

É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo.

Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca.

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

Há vários motivos para não se amar uma pessoa e um só para amá-la.

Também temos saudade do que não existiu, e dói bastante.

A liberdade é defendida com discursos e atacada com metralhadoras.

Se você sabe explicar o que sente, não ama, pois o amor foge de todas as explicações possíveis.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.

Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo.