Coleção pessoal de anna_flavia_schmitt

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Grande é a chama acesa,
e não vai dar namoro,
Sem nenhum decoro
vai dar mesmo é poema;
Seja público ou secreto,
não pede disfarce
porque nasceu eterno.


(Encontro de estrelas
fazem o seu Universo).

As auroras da vida
e as linhas do destino
em águas atlânticas
trouxeram o povo trentino,
no Brasil construíram
o legado e o caminho.


Ali na Árvore de Natal
toda feita de Crochê fino,
há amor muito envolvido
todo em puro carinho
pela herança ancestral.


Ao redor da Árvore de Natal
baila o grupo Folk Trentino
com alegria monumental,
não faltou nem mesmo
o Corpo Bandistico Di Albiano.


Ah! Este Médio Vale do Itajaí
que exalto e amo tanto,
se for demais pedir ao bom Deus,
peço que abençoe o meu plano
de tudo o quê por amor insisto,
de ter você em Rodeio comigo.

A memória mesmo


a mais dolorosa


faz parte da nossa


identidade nacional,


Para que crimes


e erros do passado


não mais sejam repetidos,


Se eu pudesse sairia


em busca dos corpos


dos heróis caídos.






Com a fibra do coração


sou voz de poeta na imensidão


que clama a reconstrução


pela memória histórica


dos nossos heróis caídos.






Ah! Se eu pudesse


pediria profundamente


perdão público com


devido cerimonial por tudo


aquilo que não tem perdão;


E como sou pequena


apenas posso pedir perdão


dedicado neste poema.






Com a fibra do coração


sou voz de poeta na imensidão


que clama a reunião


de líderes religiosos


para sempre orarem


por nossos heróis caídos.






Não é pedir demais


que alguém da nossa Pátria


se lembre que é preciso


construir um memorial


para que a História


do Massacre dos Porongos


se torne por todos conhecida


e nunca mais seja esquecida.A memória mesmo


a mais dolorosa


faz parte da nossa


identidade nacional,


Para que crimes


e erros do passado


não mais sejam repetidos,


Se eu pudesse sairia


em busca dos corpos


dos heróis caídos.






Com a fibra do coração


sou voz de poeta na imensidão


que clama a reconstrução


pela memória histórica


dos nossos heróis caídos.






Ah! Se eu pudesse


pediria profundamente


perdão público com


devido cerimonial por tudo


aquilo que não tem perdão;


E como sou pequena


apenas posso pedir perdão


dedicado neste poema.






Com a fibra do coração


sou voz de poeta na imensidão


que clama a reunião


de líderes religiosos


para sempre orarem


por nossos heróis caídos.






Não é pedir demais


que alguém da nossa Pátria


se lembre que é preciso


construir um memorial


para que a História


do Massacre dos Porongos


se torne por todos conhecida


e nunca mais seja esquecida.

Estou nas flores de Jenipapo
desabrochadas em novembro,
Percebo que sem pedir licença
ainda ocupo o seu pensamento.


Passei a ser todo aysú na sua
mente, alma, corpo e coração,
Não conhece mais na vida
na visa nenhuma outra direção.

Plantar mais mudas
de Palmito Juçara,
Para não deixar nunca
mais na mesa faltar,
Isso não tem a ver
somente sobre plantar,
Também tem a ver
com a Cultura Popular.


Quem sempre planta,
a Natureza e o destino
sabem recompensar
além de reconhecimentos
formais ou títulos,
Pátria é o quê se planta,
alegra o nosso paladar,
e eleva o nosso espírito,
É incontestável e de princípio.


Não preciso sair procurando
qualquer coisa pelo mundo fora
ou pelo fim do mundo esperar,
para só assim começar a despertar.

O primeiro raio solar
ilumina a Halia Liar,
O seu sorriso a brilhar
e o coração a encantar.


...


A Bunga Halia Sarang Lebah
enfeita com toda a poesia,
A tristeza está indo embora,
e daqui para frente é só alegria.


...


Simpoh Air a florescer
sob o sol do jeito que
Deus criou para merecer,
Assim sempre florescendo
sem nenhum alarde,
quando para mim
o seu sorriso se abre.


...


Rhododendron Jawa
colorindo o caminho,
Enquanto o teu amor
não vem ao meu destino.


...


Begonia Berjalur sublime
florescendo em reverência
a Deus por tudo o quê existe,
Só sei que não sou diferente
e para sempre serei reverente.

Está em tempo de aprender
a respeitar e de reconhecer
o legado da ancestralidade
da terra e da que cruzou o mar,
e que até o nosso idioma
por cada qual foi moldado,
sem criar um novo pecado.


Cultivar o olhar não limitado
pela cronologia e que encontra
na mata o Vassourão florido
sob o céu de novembro vestido.


Deixar-se levar pela festa do que é
de fato culturalmente enraizado,
e não mais se permitir seduzir
por aquilo que nos foi empurrado.

Encontrar um Ingá-doce
colher sementes,
fazer um bolo com café,
Ter um dia você do meu
lado ainda está de pé.

Ver a Tongkat Ali
e a poesia crescer,
Não tenho mais
nada o quê querer.


...


Anggerek Kupu-Kupu
esplendendo beleza,
Assim é o quê sente
a cada novo poema
que em ti escrevo
com toda a grandeza.


...


Anggerek Ungu Harum
florescendo nas mãos
do tempo e do sentimento,
Muito além de ser só
apenas por um momento.


...


Periuk Kera Biasa
balançando hipnótica
no ritmo do vento,
O pensamento buscando
te alcança a tempo.


...


Periuk Kera Bertaring
no meio do jardim,
Que o destino já
de nos colocar enfim.

Floresce e resiste as estações
do tempo na Mata Atlântica,
a Rainha-do-abismo nesta terra
de Santa Catarina romântica.


Inspirando também a acontecer
do amanhecer ao anoitecer.


Manhã de Sol e noite enluarada,
Porque tu és flor enraizada
e filha de cada novo alvorecer
desta Pátria nascida libertada.


Não preciso te dar este poder
porque ele é teu desde nascer.

Conheço bem as tuas trapaças
para não me envolver contigo,
sou mais doce do que mil goiabas,
possuo autopercepção de valor
e os limites que mantenho claros
e cultivados para lidar com fatos.


Não nasci com nenhuma vocação
para ser troféu, caça ou recompensa,
virei refém da primeira impressão,
admito porque não consigo apagar
o teu olhar de desdém de quando
nos conhecemos naquele tal lugar.


Um olhar que expressou arrogância
não tem jamais a minha confiança
de que passou para a fase de me olhar
com outros olhos da noite para o dia.


Não te quero mal e não te quero meu,
nem por capricho nem por algo parecido,
sei que não nasci para ser o seu caminho,
por isso não avento hipóteses ou permito.

A paz da flores da Sucuuba
é o quê desejo para que a fé
e nem mesmo a inspiração
se percam do teu coração;
E que toda a escuridão
proporcione enxergar
mais de uma constelação.

Bunga Pecah Kaca


alva como a Lua Cheia


encanta o olhar


que a lê como um poema.










...


Bunga Tiga Bulan


crescendo selvagem nas encostas,


Faz parte das minhas memórias


e das minhas poesias amorosas.










...


O florescer da Bunga Bangkai


sob as estrelas do céu da Pátria,


O revelar dos mais magníficos


poemas e deste nó que não é nó,


e de tudo o quê não nos ata,


descobri que nunca fui só.














...






Begonia Merak florescida


enfeitando o meu olhar


e concedendo a vida


ficar bem mais colorida.










...






Begonia rajah florescida


no jardim do amor,


Tem tudo de poesia


e de doce candor.






...






Algo que penetra


como Kunyit na terra


e o paladar tempera,


É a busca do poeta


que não se encerra.

A Chichá só cresce,
floresce e frutifica
como qualquer outra planta,
se foi plantada na terra,
as pessoas não são diferentes;
Quem dera, quem dera,
se nos víssemos como árvores
muita coisa estaria no lugar,
e a paz entre nós iria reinar.

Eu sou o meu povo,
e o povo me é;
Não preciso de mandato
por onde passo;
Nada e nem ninguém
mais importa;
Não sou presença,
e sim História;
Nas linhas do destino
sou eu quem escrevo;
Nasci poeta enraizada:
(para o seu desespero).

O quê se conquista
por tormenta não
se obtém com fortaleza,
Não se implora
o quê nunca fez por merecer,
Até uma Goiabeira sabe
o quê é este princípio de conviver.

Parte de mim veio de muito longe
e outra parte nasceu enraizada,
Embora visivelmente não evidente
a minha realeza é ameríndia,
Absoluta como a Tapirira nativa
florescida celebrante em novembro.


Não sonho e nem vejo florescendo
fora da minha América do Sul;
os meus caminhos austrais conheço,
e deles abertamente me envaideço.


Os teus caminhos apenas respeito,
apenas não posso falar que
de volta ando recebendo o mesmo;
Caso tropeçares nos meus,
não espere nada menos do que reação,
Vivem em mim filiação, pacto e devoção,
que nunca irão na primeira embarcação.

Convergências de falas
melíferas e combativas
levam tudo o quê tem a ver
com auroras e poesias.


Não se permitem parar
não só em novembro
são buscas assumidas
cĥeias de encantamento.


Tem na Uruvalheira florida
o prelúdio e o refúgio
distante do que é confuso.


Para não construírem
casa jamais onde não
leva ninguém à nada.

Cultivar a Pátria Brasileira
onde leio e me enlevo
"Sobre a linha das montanhas do Brasil"
de Villa-Lobos,
Assumo ser parte do que levo
da "Aquarela do Brasil"de Ary Barroso,
e a fusão de Samba com batidão do morro.


Ter a honra altaneira das regiões,
dos sinais do tempo que corre nas veias,
E do pertencimento por tudo
aquilo que une e reconhecemos
no trote e no galope que enleia
levando a herança viva campeira.


Não basta querer, e nem sempre ser,
com toda a gente é preciso conviver,
Como quem ainda se senta na praia
para cantar canções de outra e é rendeira,
Que assume que o seu rebolo poético
é a minha magnífica Cultura Brasileira.

Observar o tempo
no florescimento
do Murici arbóreo,
Não se esquecer
da própria História,
é usar a sua lógica.


Honrar quem fez
o caminho primeiro,
Não querer fazer
as coisas do seu jeito.


Aceitar o destino,
moldar-se a rota,
partilhar e abraçar
sem receio a multidão
colocando-a no coração.