Coleção pessoal de AndersonMelo

Encontrados 12 pensamentos na coleção de AndersonMelo

Tragicomédia. Sorrir de seu próprio sofrimento, é bem mais interessante que chorar pelo dos outros.

Como Romântico que sou, faço de minhas mãos um instrumento que alcance o vosso coração.

Seja la onde eles estiverem, eles não merecem que nós, que agora povoamos esse lindo pais, nos sujeitamos a tanta impunidade calados ou melhor. Aceitamos tal impunidade por favores mesquinhos, esse povo que não luta por seus direitos não merecem viver em um pais em que pessoas morreram tentando dar-nos esses mesmos direitos que hoje jogamos no lixo, já passou da hora da nossa historia mudar e somos nós donos da mesma e cabe a nós mudarmos.

Para chegar aqui onde nós estamos, além dos Crápulas que sujaram nossa historia existiram também, claro!, alguém que lutou para velá melhor.

- Esse silêncio do meu quarto esta me sufocando aos poucos, me deixando desesperado, angustiado, perturbado. Tudo tem inicio, meio e fim. Mas por que? Porque o fim tem que ser agora?

Aquela sensação sim... Foi pior do que dores, tonturas, do que tudo que eu já sentira em minha vida. Aquele mesmo - que me salvara, algum tempo depois, falara que desmaiei, tive parada cardíaca e eles me ressuscitaram três vezes até eu chegar ao hospital e ir para sala de operação. Ela foi embora. Até hoje não ouvi mais falar dela, nós não tivemos filhos por escolha minha, não existia mais nada que me ligasse a ela. Era como se ela nunca tivesse existido, que aquilo não passou de um pesadelo. Eu a amei muito, a respeitei mais ainda e hoje ela não passa de uma mera desconhecida.

- E no meu mundo, ela é meu Deus, minha água, comida, casa, trabalho, TUDO. É como se ela fosse um Átomo central da minha vida, com esse átomo eu posso criar tudo, sem ele eu não posso criar nada. Ela é algo mais que minha vida, porque minha vida é finita, tem um fim! Ela é minha existência em espírito, que creio que essa nunca se esgotará.

- Ele vive, dia após dia, hoje ele já consegue viver sem a mesma contudo admite ainda usar de certos artifícios para satisfazer seu ódio que se faz tão presente a cada momento da sua miserável vida. Aquele garoto mudou, hoje ele não ama, ele não sofre, ele não se deixa levar por nenhum sentimento fraco, talvez ele não seja o homem mais feliz do mundo entretanto com certeza é o mais realizado.

- Não se sabe ao certo seu nome, apenas sabemos que ele nunca desiste, porque apesar de tudo ele tem alguém a quem fazer feliz, ela lhe faz ser bom pra si mesmo, talvez... Porque não? Será ela sua salvação? Ninguém saberá, nem mesmo ele. Quando tudo acabar ele quer estar com ela e isso é o que importa. Ele vive dia apos dia procurando algo improcurável, boa sorte! Digo eu alegre narrador a esse pobre infeliz personagem.

- Logo percebo que o fim não chegou sozinho, mas muito bem acompanhado, ele trouxe de volta meu orgulho e realismo, e então percebo que minha vida não acabou apenas está para começar uma nova fase, a fase de alguém que não sofre por amor, que não precisa de sentimento tão fútil e imbecil, tudo tem começo, meio e fim, não importa o quanto você lute ou tente o fim sempre prevalecerá e seus esforços nunca serão suficiente, então porque sofrer ou lutar por algo que nos deixa tão fracos? Amor? Quem precisa de tal sentimento para ser feliz?

- Naquela mesma manchete, tinha escrita uma frase que foi encontrada no ultimo texto escrito por Johnson que infelizmente não poderá ser apreciado por completo, pois o texto era um rascunho e o sangue manchara o texto praticamente todo, só havia uma frase legível. “os que amaram, e ainda amam de verdade, mesmo não estando mais no mundo dos vivos, ainda sim, estão eternizados no coração dos seus amados.

- Nos dias seguintes, Mary percebeu que não haviam mais textos escritos por Johnson e ao procurar saber o que haverá de ter acontecido, se deparou com a morte do seu maior amor que não era Johnson como pessoa, mais sim o que estava dentro dele, ou melhor, o que ele fazia quando pegava aquela caneta, a mesma que tirou sua vida, e que em seus textos davam vida a personagens e a imaginação de Mary. E isso foi demais para aquela jovem donzela. A boca secara, o coração batia sem tom, como se estivesse perdendo a vontade de viver, pedindo para ir ao encontro de ao amado, como se o coração de ambos estivessem ligados até depois da morte. O que fazia Mary viver, já não existe mais, e naquela pequena cidadezinha ao norte de Londres, aquele inverno já não é mais o mesmo