Coleção pessoal de AnaStoppa

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Não nos pertencem os desacertos, os atos
mal planejados,a imaturidade e por óbvio
os problemas alheios.

Vida Perene



" Quando descobrimos que absolutamente

nada é definitivo, inclusive a vida

compreendemos a inutilidade do orgulho,

a tolice das disputas,a estupidez da

ganância,a mesquinhez da arrogância e a

incoerência das tolas mágoas." Ana Stoppa

Escrito em 02.01.2013. Publicado em várias

páginas inclusive no Pensador como sendo de

autoria desconhecida.

Esbanje Fé


Não abra mão do sorriso, do alto astral,
da felicidade, da alegria, do amor, da paz.
Esbanje fé, esperança, solidariedade,
harmonia. Caminhe descalço, abrace a vida,
recite um poema, cante uma canção.
Permita que o teu coração vivencie a leveza
e a tranquilidade através da prática da
caridade,do amor ao próximo, da simplicidade
e do perdão.

Pense Positivo

As bênçãos que Deus nos concede
são infinitamente maiores do que as
respostas negativas experimentadas
neste efêmero palco chamado vida.

Em matéria de sentimentos dispense
as cópias baratas,os genéricos e os
chamados prêmios de consolação.

O tilintar da prata
Silencia os passarinhos
Os remendos de afeto
Sufocam de vez o carinho.

Estações


Sou estações...
Frio, flores, frutos,
Calor, dor, amor.
Perco o centro,
Reencontro
Me refaço,
De retalhos.
Perco as folhas
Sem escolhas.
Provo frutos
Imaturos.
Mas me refaço
Das quimeras,
Dos outonos
Demorados
Das sensações
Doloridas.
Visto o verde,
Primavera florida,
Reencontro (sempre),
Na árdua lida,
Um sentido para vida!

Quando se aprende a dispensar a
mesmice dos ilusórios holofotes objeto
de tolas disputas e manobras, sempre
ocupados pelos mesmos, quando se
percebe que o tempo é precioso demais,
cabendo a cada um administrá-lo, quando
se conclui o quanto inúteis e efêmeros
são os aplausos para os mesmos,
quando se percebe que se vive bem
melhor distante deles, pois nada
oferecem a não ser a subtração do
tempo em detrimento à família e aos
anseios pessoais, pode se dizer que
a estrada da felicidade adornada
pela simplicidade se encontra
muito próxima. E pensando bem,
que as supostas glórias que fiquem
reservadas aos mesmos, afinal
como diz o jargão popular cada
um tem o que merece.

Saindo de cena



Diante da exposição exacerbada de alguns ao

ponto de gerarem o cansaço ótico isto porque

invariavelmente sempre são os mesmos que sem

perceberem cansam a dialética,a gramática,a

plástica e a didática, prudente se mostram

aqueles que de vez em quando optam por

se vestirem de bege para não serem notados.



Ana Stoppa

Como tudo neste Universo tem um fim, fato é que

nem sempre a tristeza é inútil, isto porque

enquanto a dor se reverte em salgadas lágrimas

se pode experimentar a proximidade de Deus.

Nós e nós

Tantos nós
Emaranhados
Afastaram
De nós
O amor
Nos
Entremeados
De dor
Escuras vias
Desamor
Tantos nós
E nós...
Bem, nós
Nos perdemos
Dos laços
Desfizemos
Abraços
Adormecemos
Cansaço
Dura realidade
Arma dura
Verdade
De Aço
Fria
Vazia
Nós nos perdemos
Arrepios
Nós
Nos perdemos
Nos Emaranhados
Dos nós...

No olhar de uma criança

No olhar de uma criança
pode se ver o mar
de amor, paz e alegria,
Ou dor, solidão, nostalgia.


No olhar de uma criança
Pode ver a amargura
Quando perde a esperança
Diante das guinadas da vida


No abraço de uma criança
Há a gratidão desmedida
Felicidade no gesto
Ou lágrimas de protesto


Uma criança indefesa
É um anjo caído sem asas
O coração desprotegido
Tesouro no canto esquecido


No sorriso de uma criança
Pode se perceber o medo
Ou conquista de brinquedos
Relicário de segredos


Quando verte o azedume
Ou o sal de muitas lágrimas
O olhar de uma criança
Quer de volta a esperança.

Banho de Chuva



De repente, quando se viu sem a sombrinha

entregou-se aos pingos d'água, tomou sem

pressa banho de chuva, feliz pelo momento

olhou para o céu, no lívido azul do infinito

redescobriu a infância, enquanto os demais

ao seu redor, protegidos por sisudos

guarda-chuvas, caminhavam cabisbaixos na

mesmice daqueles que desaprenderam sonhar.

Luz dos Sonhos


Meu bem querer onde tu estás agora
Meu coração te precisa sem demora
A lua cheia já não brilha no meu céu
Sem teu amor sou ave perdida ao léu.


Nas noites longas o vazio se instala
Triste silêncio a escuridão embala
Entre os lençóis busco o aroma teu
Sonhando provo do amor o apogeu.


Ouço os sons da alegre passarada
No amanhecer natureza orvalhada
Desaparece na aurora o triste breu
Deixo de vez os braços de Morfeu.


Tu és amor o ouro mágico da aurora
Canção sublime doce sabor de amora
Resplandecer deste coração plebeu
Intensa luz de todos os sonhos meus!

Nas páginas de um livro


Nas páginas de um livro
Livro-me de todo o tédio
Encontro luzes potentes
Nas palavras entrelaçadas
Enredos intermináveis
Serenidade e ternura
Amor, ousadia, loucura.


Nas páginas de um livro
Percorro todo o Universo
Dou asas aos muitos sonhos
Capazes de despertar
Os dormentes sentimentos
Alento nas horas longas
Que a esperança prolonga.


Nas páginas de um livro
Posso ser deusa ou rainha
Princesa, menina descalça
Colombina apaixonada
Dama de muitas cortes
E sem cortes ou censura
Liberar toda a ternura.


Acalantam a minha alma
Os roteiros inimagináveis
Poemas doces, intensos
Amores de muitas vidas
Ou a cura das feridas
Magia tecida com letras
Nas páginas de um livro!

Reencontro do Amor




A mulher que vejo no espelho

Já não tem os olhos vermelhos

No contagiante sorriso rasgado

Mostra o amor ter reencontrado

Tire os óculos do pessimismo, enxergue de vez a esperança. Perceba como é bonito este mundo colorido.

Sonhos


Sonhos são expectativas de felicidade
desenhadas na alma para que os corações
possam sentir o pulsar da vida em toda
a sua plenitude.

Glória Efêmera



Nenhum sucesso vem por acaso, tampouco

decorre dos ideais de uma única pessoa,

o mundo é coletivo e as metas são conquistadas

com o esforço em conjunto, especialmente

em decorrência do trabalho daqueles que atuam

no anonimato sem se preocuparem com os louros

da glória, que como tudo na vida, absolutamente

efêmeros.

Abandono

Desde que você frio e indiferente abandonou-me
Vago triste vida afora,tornei-me andarilho do amor.
Solitário, despojado de afeto hoje resta-me a dor.

Passo os dias a caminhar entre as vias movimentadas,
Vez ou outra encontro o repouso em alguma calçada.
Adormeço entre a multidão indiferente e apressada.

O tempo e as perdas petrificaram lentamente a dor.

Acida angústia, vida vazia ancorada no teu desamor.