Coleção pessoal de Anactistina

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“Sempre pensei demais, passava horas pensando em que profissão eu escolheria quando chegasse a hora, e aonde eu investiria todo o dinheiro ganho com isso. Mas a cada ano que se passava, meus sonhos mudavam. Talvez por ir percebendo com o tempo, que a melhor realização não vem de um diploma, e jamais poderia ser comprada. Fui descobrindo que as coisas que realmente importam no final das contas, também não podem ser calculadas. Nenhum algarismo consegue definir quantidades de felicidade. Foi quase um susto perceber que sempre sonhei pequeno, as conquistas já não eram tão prazeras assim, a cada coisa que eu tinha, parecia que faltava mais. Quando a angustia bate, você troca fácil a instabilidade financeira, pela instabilidade da alma. É nessa hora que começamos a dar mais valor ao que estava se perdendo. Um pouco de amor já é o suficiente pra chegar aonde os sonhos realmente valem a pena.”

As pessoas falham ao pensar que só porque não estamos o tempo inteiro rindo, é porque não estamos felizes. Também falham ao pensar que só porque não estamos chorando desesperadamente, não estamos tristes. E falham mais uma vez ao pensar que só porque não falamos o tempo todo sobre o quanto gostamos, o quanto sentimos saudades, o quanto pensamos e o quanto lembramos, não sentimos.

Uma vez meu pai me disse que conheceu a mulher mais insuportável que brigava com ele todos os dias, e por incrível que pareça, essa mulher tem meu sobrenome.”

Era por volta da meia noite, achei um chip antigo meio riscado no fundo da minha gaveta, resolvi testar pra ver se ainda prestava pra alguma coisa, e pra minha surpresa ele funcionava muito bem. Comecei a vasculhar a memória e achei uma sms que tinha ficado salva, e li algo muito curioso, era de 2010, e lá dizia: “Saiba que indepente de qualquer coisa, eu estarei ai do seu lado te protegendo.” Dois anos se passaram desde então, e a pessoa que me mandou essa mensagem simplesmente sumiu da minha vida. E não era que o maldito chip prestava mesmo? Prestava pra me fazer lembrar que promessas escritas viram memórias abandonadas num piscar de olhos.

Prefiro escrever uma frase que ninguém entenda do que compartilhar sentimentos que não são meus.