Coleção pessoal de ANACAROLINAMARQUES

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Só se sente nos ouvidos o próprio coração (...) pois nós não fomos feitos senão para o pequeno silêncio.

Pegue para você o que lhe pertence, e o que lhe pertence é tudo aquilo que sua vida exige. Parece uma moral amoral. Mas o que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesma.

Minhas desequilibradas palavras são o luxo de meu silêncio.

A poesia dos poetas que sofreram é doce, terna. E a dos outros, dos que de nada foram privados, é ardente, sofredora e rebelde.

Sentia que "podia". Fora feita para "libertar". "Libertar" era uma palavra imensa, cheia de mistérios e dores.

Eu sou mais forte do que eu.

Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente.
Também sou muito calmo e perdoo logo.
Não esqueço nunca.
Mas há poucas coisas de que eu me lembre.

Com perdão da palavra, sou um mistério para mim.

Não se conta tudo porque o tudo é um oco nada.

Ter nascido me estragou a saúde.

Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro.

O que importa afinal, viver ou saber que se está vivendo?

Porque há o direito ao grito.
Então eu grito.

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

As palavras são os suspiros da alma.

Ah o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê.

Uma única coisa é necessária: a solidão. A grande solidão interior. Ir dentro de si e não encontrar ninguém durante horas, é a isso que é preciso chegar. Estar só, como a criança está só.

Quem ouve música, sente a sua solidão
de repente povoada.

Há momentos infelizes em que a solidão e o silêncio se tornam meios de liberdade.

Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar essa pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.