Coleção pessoal de ana_seberino_kucker

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Fui até onde pude, mas como é que não compreendi que aquilo que não alcanço em mim... já são os outros?

A satisfação que o nosso trabalho nos proporciona é sinal de que soubemos escolhê-lo.

Cada pessoa é um mundo, cada pessoa tem sua própria chave e a dos outros nada resolve.

Não entendo, apenas sinto. Tenho medo de um dia entender e deixar de sentir.

Eu peço a Deus tudo o que eu quero e preciso. É o que me cabe. (...) Eu não tenho o poder. Tenho a prece.

E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior do que eu mesma, e não me alcanço.

Eu sou nostálgica demais, pareço ter perdido alguma coisa não se sabe onde e quando.

Suponho que me entender não é uma questão de inteligência, e sim de sentir...

Não me prendo a nada que me defina. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser.

O mundo todo é ligeiramente chato, parece.
O que importa na vida é estar junto de quem se gosta.

Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Não pedi coisas demais para não confundir Deus que à meia-noite de Ano-Novo está tão ocupado.

E, se você me achar esquisita, respeite também.
Até eu fui obrigada a me respeitar.

Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada.

Até onde posso, vou deixando o melhor de mim.
Se alguém não viu, foi porque não me sentiu com o coração.

Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão.