Coleção pessoal de AmandaMartucelli

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As coisas de que mais se fala entre os homens são quase sempre aquelas de que menos se sabe.

Existem, hoje, cinquenta mil patifes que dizem o que querem a dezoito milhões de imbecis.

Engolimos de um sorvo a mentira que nos adula e bebemos gota a gota a verdade que nos amarga.

Não suporto falsidade e mentira, a verdade pode machucar, mas é sempre mais digna.

Às vezes, me sinto como se estivéssemos todos presos num filme. Sabemos nossas falas, onde caminhar, como atuar, só que não há uma câmera. No entanto, não conseguimos sair do filme. E é um filme ruim.

Não é morrer que é ruim, é estar perdido que é ruim.

De alguma forma, nunca consegui me ajustar na sociedade. Não gosto da humanidade. Não tenho o menor desejo de me ajustar, nenhum senso de lealdade, nenhum objetivo de fato.

Essas coisas, você sabe. Parece que não consigo entrar em nada. Tudo travado. Todas as cartas tomadas. Eu não me ligo em política nem religião, nem seja lá o que for. Realmente não sei o que está acontecendo por aí. Não tenho TV, não leio jornais, nada disso. Não sei quem está certo ou errado, se é que isso existe.

Minha única ambição é não ser nada, me parece a coisa mais sensata.

Sem ambição, sem talento, sem sorte. O que me mantinha fora da sarjeta era pura sorte, e a sorte jamais durava.

Que tempos difíceis eram aqueles: ter a vontade e a necessidade de viver, mas não a habilidade.

Bem, todos morrem um dia, é simples matemática. Nada de novo. A espera é que é um problema.

Era isso que eles queriam: mentiras. Mentiras maravilhosas. Era disso que precisavam. As pessoas eram idiotas, seria fácil pra mim assim.

Saber que não tinha coragem de fazer o que era necessário, me fez sentir horrível.

Ás vezes você acha bondade no meio do inferno.

É possível amar o ser humano caso você não o conheça tão bem.

Os grandes homens são sempre os mais solitários.

Não, eu não odeio as pessoas. Só prefiro quando elas não estão por perto.

Humanidade/bondade, nunca existiu nada disso desde o início.

Os melhores geralmente morrem por suas próprias mãos apenas para escapar e aqueles que ficam pra trás nunca conseguem compreender por que alguem iria querer escapar deles.