Coleção pessoal de asvivencias
Há fogo na alma daqueles que ousam colorir o invisível. É fogo que dói, destrói e arde na terra e no futuro dos inconsequentes.
A natureza não é uma senhora sentada esperando o tempo passar; ela dita as regras, rege nossos dias e nos dá o sustento diário.
Cada movimento é uma prova de que a natureza não se curva, apenas se adapta. É fugaz, arisca e muito maior do que nós. A natureza não é uma senhora sentada esperando o tempo passar; ela dita as regras, rege nossos dias e nos dá o sustento diário.
Navegar, às vezes, é um ato interno. Como florescer: um ato solitário, mas nunca silencioso. Ela fala em cores, em luz, em vida. Nasce para lembrar ao mundo que a beleza é breve, mas poderosa.
Há uma beleza incontestável no comum, pois ele é político por essência – acessível a todos, florescendo em todos os cantos do mundo.
As cores mais lindas e a essência da vida estão nos menores gestos e nas profundezas invisíveis, quase imperceptíveis aos nossos olhos no cotidiano.
O instante é a fração de tempo em que a eternidade se revela, deixando sua marca indelével na vastidão do agora. Eu não sou o que se passou há alguns segundos, sou o que emerge neste exato momento.
A fotografia é, sem dúvida, uma celebração da vida, da natureza e da capacidade humana de encontrar poesia nas pequenas coisas.
A paixão pela fotografia permite enxergar o mundo com outros olhos, valorizar o efêmero e eternizar momentos que, de outra forma, se perderiam no tempo.
Encontro abrigo não apenas sob o teto que me protege, mas também nos momentos em que a natureza se abre para me receber. Cada gota que cai é um convite para me refugiar na serenidade do momento presente, como o meu chapel pendurado delicadamente em um galho dançando ao ritmo da chuva.
Ela me convida a perder-me na fragrância efêmera, celebrando a beleza fugaz que a natureza gentilmente nos oferece.
O sempre é uma pena, pois, limitado pelo tempo, torna-se efêmero, cai na areia com leveza mas deixa-se levar pelo vento.