Coleção pessoal de AllanHefner

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Tava fascinado pela ideia de ver meus sentimentos se materializando diante de mim. E as ferramentas eram simples: um caderno na mão e uma xícara de café amargo

Como diz o ditado: eu te amo.

Aula chata. Única coisa que vinha a cabeça quando o problema perguntava onde estava o x da questão. Quem é x? Certeza que ele se encontraria melhor do que eu. Ou dentro de um círculo de tempo que logo logo irá se fechar perpendicular entre paralelos de sonhos que nunca irá se realizar

A vida é um holocausto onde constantemente estamos sendo queimados por nossos próprios sentimentos, pensamentos e desejos. Virando cinzas instantaneamentes. Cinzas essas que tem forma, cor e cheiro de corações partidos

Ela não se importava, isso. Todas as risadas, todos os beijos roubados, toda saudade convertida em um abraço apertado depois de longos dois dias distante, talvez não tenha significado nada pra ela, talvez ela nem olhe pra trás e sinta falta daquilo que pra mim significou o mundo

Me peguei pensando um absurdo que me fez feliz.

Todos choram intenções de amor que nunca dura.

Vivo com essa sensação de abandono, de falta, de pouco, de metade. Mas nada disso é novidade. Antes dele, teve o outro, o outro que continua indo embora para sempre porque nunca foi embora pra sempre. Eu não sei deixar ninguém partir, eu não sei escolher, excluir, deletar. São as pessoas que resolvem me deixar, melhor assim, adoro não ser responsável por absolutamente nada, odeio o peso que uma despedida eterna causa em mim. Nada é eterno, não quero brincar de Deus.

Odeio estar loucamente apaixonado por ela, odeio quando ela dá aquele sorriso maravilhoso e acaba comigo ou quando ela dá aquela jogada de cabelo provocante e me deixa doido. Odeio como os joelhos dela são perfeitos, odeio como ela lambe os lábios antes de falar, odeio o som da risada dela, odeio a aparência dela enquanto ela dorme e odeio ouvir essa musica, porque toda vez me faz lembrar do pouco tempo que estive ao seu lado. Odeio como ela me faz sentir agora: como se ainda existisse ”nós”, como se meu mundo estivesse preso ao dela e de alguma forma qualquer coisa que ela faça não me faz deixar de gostar dela. Odeio quando ela cochicha em meus ouvidos e me faz arrepiar, odeio o jeito dela, odeio quando ela pisca pra mim como se estivesse me chamando quando na verdade não está. Odeio sonhar com ela e toda vez que acordar desejar do fundo do coração que ela esteja comigo todos os dias; odeio quando ela me abraça e meu coração começa a bater cada vez mais rápido e mais forte; odeio quando ela me beija e faz meu corpo todo estremecer; odeio a forma que a boca dela fica depois de uma risada. Odeio olhar nos olhos dela e não saber o que eles querem me dizer e odeio ver todos os filmes simplesmente por saber que sempre, todo sempre irei lembrar dela. Dizem que para esquecer alguém que você goste muito, você precisa transformá-lo em literatura. Sendo assim, escreverei livros a minha vida toda e mesmo assim não conseguirei me livrar de você.

Se é pra amar, me ame de verdade, se é pra viver que seja juntos, se não for assim nunca mencione tal frase “eu te amo”, pois para algumas pessoas ela pode significar o mundo.

Por mais que todas as terapias do mundo, todas as auto-ajudas do universo e todos os amigos experientes do planeta me digam que preciso definitivamente não precisar de você, minha alma grita aqui dentro que, por mais feliz que eu seja, a festa é sempre pela metade.
É você quem eu sempre busco com minha gargalhada alta, com a minha perdição humana em festejar porque é preciso festejar, com a minha solidão cansada de se enganar.

O amor é uma doença. Eu sinto náuseas, febres, dores musculares. Eu acordo assustada no meio da noite. Eu choro à toa.

Eu sofro sendo assim, eu sofro porque, quando você acha mais da metade do mundo babaca, você passa muito tempo sozinho.